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A Semana Criativa de Tiradentes me atropelou de novo, no centésimo artigo de Lais para CRIATIVOS!


A guerra (mais uma), agora no Oriente Médio é assunto para uma crônica? Não. Creio que não. O que está acontecendo é tão trágico que só merece linhas jornalísticas. E sérias. Um pouco diferente do que estamos lendo, vendo e ouvindo da grande mídia ocidental.

Então vamos lá. Como técnico de futebol frustrado que sou, pensei em falar da seleção brasileira que semana passada foi derrotada pelos uruguaios de forma categórica. Mas a única passagem do jogo que caberia numa crônica minha, seria a graça do casal (ou par) de quero-queros que perambulava tranquilo nas proximidades da área do time uruguaio no primeiro tempo do jogo. É que o ataque canarinho, talvez por solidariedade aviária, pouco chegava por lá. No segundo tempo, os uruguaios infernizaram nossa defesa e os emplumados perderam a paz.

O assunto poderia render mais, porém... eis que salto quinta-feira na peculiaríssima Tiradentes, para a exemplo do ano passado, me encantar com mais uma ‘Semana Criativa’. Há um ano escrevi sobre o evento, e não queria ser repetitivo. Mas como não tentar exprimir a contagiante densidade emocional que se vive nesses dias?! Queria escrever algo para sacudir o leitor, dizendo: Ano que vem você tem de ir à Semana Criativa. Não perca essa oportunidade de acreditar que há algum sentido na barafunda que estamos vivendo! Vá!

Independente dos encontros técnicos e, raramente não emocionais, com palestras e bate papos abordando o casamento entre designers, arquitetos e artesãos que descortinam a possibilidade de viver de forma digna, do trabalho e da criatividade, o convívio no cenário mágico de Tiradentes tendo ao fundo as manifestações artísticas e culturais que rolam paralelamente, é um desbunde. Me emocionei sexta à noite quando o ‘Cortejo de Encantarias’ que passou tocando vários ritmos populares, em dado momento levou a As pastorinhas, e a multidão cantou. Meu coração batucou freneticamente. ‘Noel Rosa e Braguinha estão por aqui’, delirei.

No dia seguinte meus olhos marejaram outra vez, com o ‘Congado Nossa Senhora do Rosário – Escrava Anastácia’ que cruzou a Rua Direita e penetrou na antiga senzala do museu Casa do Padre Toledo. Sem falar que ao passar pelo Centro Cultural Yves Alves, Claudinei do Nascimento, o Prego, um preto esguio e simpático, líder do grupo, após comandar um ‘Pai Nosso’, pediu pela paz no Oriente Médio. Prego, é um dos artesãos mais conhecidos e estimados de Tiradentes.

E teve um lindo Concerto Barroco, teve o coral carioca ‘Coro Come’ com talento e irreverência, exposições, cinema, etc, etc, etc. As linhas seriam intermináveis. A Semana tem coisas maravilhosas para ver, ouvir, curtir, comer e beber, mas tem algo ainda maior que é invisível, mas se sente. Em meio a gente feliz das mais variadas tribos, em trajes coloniais, medievais, orientais, indígenas, você convive em total harmonia com tudo e todos. Lá você encontra seus iguais. Lá colecionamos fácil-fácil, amigos de infância que nunca tínhamos visto até então.

Revi a amiga paulista Eliana Galvani e o amigão, o jovem escritor Alberto Lima Paulucci, que é o maior fã de Saci que eu conheço. Mariza reviu algumas e ganhou mais uma amiga de infância, a Sonia Maria, de Cabo Frio. Reencontrei o amigo Pedroca, que não via há mais 30 anos.


Camaradagem, solidariedade e amor fraternal transbordam nas ruas, becos e bares tão intensamente nesse canto mineiro, que dá pra entender a falta desses ingredientes em algumas partes do mundo. Como naquele pedaço de terra no Oriente médio. Viva a Semana Criativa de Tiradentes.


 

Economia Criativa: Gerando Empregos, Renda e Identidade em Escala Global


A Economia Criativa tem se estabelecido como uma força transformadora que não conhece fronteiras, proporcionando empregos, renda, desenvolvimento e um forte senso de pertencimento a pessoas de todos os cantos do mundo. Das grandes capitais aos recantos mais remotos, esse movimento tem moldado positivamente diversas comunidades.


Grandes cantoras, repertório Cedro Rosa Digital , na Spotify.



Em grandes metrópoles como Nova York e São Paulo, vemos o impacto da Economia Criativa na indústria do entretenimento, moda e tecnologia. Estas cidades servem como epicentros de criatividade e inovação, gerando empregos e riqueza. Além disso, a economia criativa traz diversidade cultural e atrai turismo, impulsionando o desenvolvimento.


Entretanto, o impacto não é exclusivo das grandes cidades. Tiradentes, uma cidade histórica em Minas Gerais, Brasil, é um exemplo inspirador. Suas tradições culturais, como o Festival de Cinema, promovem empregos locais, atraindo visitantes e fortalecendo a identidade da comunidade.


Roda de Samba Maravilhosa, artistas Cedro Rosa, no Youtube.



A Cedro Rosa Digital desempenha um papel crucial nesse cenário. Eles apoiam a música independente globalmente, distribuindo faixas, certificando obras e garantindo que os artistas independentes recebam renda justa por seu trabalho.




Ao fazer isso, a Cedro Rosa Digital capacita artistas de todas as origens a encontrar seu público e prosperar em um mercado muitas vezes dominado por grandes gravadoras. Eles são um catalisador para a inclusão e a diversidade na indústria musical global. Neste mundo cada vez mais interconectado, a Cedro Rosa Digital exemplifica o poder da Economia Criativa em promover o desenvolvimento e a identidade em todos os lugares.



Escute A Garota e o Saxofone, de Tuninho Galante.



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