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Foto do escritorMario Lago Filho

Tudo como Antigamente


Não, ninguém faz samba só porque prefere.


Essa frase antológica que abre a obra prima “Poder da Criação”, dos mestres bambas João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro é muito mais que uma simples afirmação.

É a constatação de uma sina.


Nem consigo me lembrar de quantas vezes me peguei completamente travado diante de uma ideia ou de uma melodia.

Tampouco das vezes que em que nem me dei conta de ter quase que psicografado uma letra sem perceber.

Isso até me faz lembrar de uma resposta do maestro Villa-Lobos a uma jovem repórter que lhe perguntou:


- Como o senhor compõe?

- Como faço cocô. Existe uma coisa dentro de mim que precisa sair e o que sai de dentro de mim é música.


Mas que cara de pau essa minha de me colocar na mesma crônica em que citei João Nogueira, Paulo Cesar Pinheiro e Villa-Lobos.

Sou obrigado a mudar de assunto.


Mas vou no mesmo tema da criação e numa outra resposta fantástica de Villa-Lobos a uma pergunta, já perto do fim da vida, dessa vez se ainda compunha:


- Eu já não componho. Só me decomponho.


Por outro lado, até o finalzinho da vida meu pai não perdeu o hábito de manter a mesma rotina: tomava o remédio pra dormir, deitava de barriga pra cima e ficava batucando com os dedos e fazendo o que ele batizou de Sonetos Pra Chamar Sono.


E o mais impressionante é que na manhã seguinte ele lembrava do que havia feito.

De um em particular não me esqueço desde que ouvi pela primeira vez e que acabou ganhando uma bela melodia póstuma do Roberto Frejat.


SOMEI NOITE MAIS NOITE OLHANDO A LUA

DECOREI CADA ESTRELA QUE BRILHAVA

MORRI MAIS DE UMA VEZ EM CADA RUA

E SEMPRE A CADA VEZ RESSUSCITAVA


POBRE DO TEMPO QUE NÃO ME ALCANÇAVA

NUNCA SE ALCANÇA AQUILO QUE FLUTUA

CAMA APÓS CAMA A CARNE SE GASTAVA

E A ALMA DEVASSA ANDAVA SEMINUA


FUI DEUS E REI, POETA E VAGABUNDO

VIVI MAIS DE MIL VIDAS POR SEGUNDO

ULTRAPASSANDO SEMPRE O MAIS EM FRENTE


HOJE DEIXO QUE A VIDA ME ULTRAPASSE

MORRI DE VEZ, MAS SE RESSUSCITASSE

FARIA TUDO COMO ANTIGAMENTE


Até a próxima esquina



Escute "Tudo como Antigamente" / Frejat e Mário Lago.

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