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Renato Martini volta à carga comnovo livro depois de um período de silêncio


Renato Martini

O poeta Renato Martini nasceu e mora em Resende. Tem 46 anos e escreve desde 17 anos. Sempre poesia. É professor de literatura, trabalha no Arquivo Histórico Municipal e já se aventurou pela música e pelas artes plásticas. Lançou recentemente seu segundo livro de poemas, o Estação das Flores, pela Vilarejo. Tem dois filhos, gosta de comida japonesa e é daquelas figuras de falar franco e sincero. Admirado por quem o conhece de perto.

 

 

CRIATIVOS! – Martini, você começou a escrever para não enlouquecer?

 

RENATO MARTINI – Hahahaha não, não. Se o propósito fosse esse, eu teria falhado terrivelmente! Eu escrevo porque vim pra escrever. Essa é minha manifestação. Já me aventurei pela música e pintura, mas é na poesia que reconheço um caminho, um traçado e um habitat condizente com o que sou. Escrevo porque o mundo me move e é essa a forma em que recebo isso melhor.

 

CRIATIVOS! - Como e quando você se descobriu poeta?

 

RENATO MARTINI - Comecei a escrever aos 17 anos, motivado por uma paixão platônica, mas já notava algo diferente desde criança. Era como se as coisas e o silêncio me mostrassem algo que aparentemente não estava lá.

 

CRIATIVOS! - Fale das suas influências nas letras. Você tem algum farol nessa área? 

 

RENATO MARTINI - Eu recebo muitos afluentes, na medida que vou conhecendo mais poetas ou me aprofundando mais em quem já conheço. Pra citar nomes, Murilo Mendes, acima de todos. Guimarães Rosa volta e meia também me alcança. Atualmente, haijins como Bashô, Issa e Buson, além da poeta contemporânea Mar Becker. Mas há muito mais gente a ser creditada.

 

CRIATIVOS! - Fale de seus livros.

 

RENATO MARTINI - Unhero Sung foi publicado em 2018 e é enormemente divergente em relação ao que e à maneira com que costumo escrever. Há uns bons poemas ali, mas grande parte é patética. Não pretendo revisitá-lo linguística nem estilisticamente. Estação das Flores é mais conciso e elaborado, além de maduro, e marca meu retorno à poesia depois de um silêncio criativo que durou alguns anos.

 

CRIATIVOS! - Você acredita que a poesia, ou as expressões artísticas de um modo geral, podem contribuir de alguma forma para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada? 

 

RENATO MARTINI - Acredito que as artes (a poesia inclusa) têm sim um poder de comoção e inspiração e podem chegar a dar ignição a mudanças e revoluções. Mas também acredito que não devem se limitar a isso. A poesia se permeia em todas as demais formas de arte e é nela que reside seu (delas) caráter provocativo.

 

CRIATIVOS! – Esquecendo o livro, que já é outra história, como você se vê em relação às novas modalidades de veicular sua arte?  

 

RENATO MARTINI - Mantenho um blog, que não atualizo há anos (www.primeira-viagem.blogspot.com) e posto no Facebook e no Instagram tudo que escrevo. Durante um tempo, eu nem escrevi mais com tinta, publicando diretamente no Facebook. Voltei à caneta e caderno, já faz um tempo.

 

CRIATIVOS! – Algo mais a dizer, Renato Martini? 

 

RENATO MARTINI - Quero agradecer pela oportunidade de falar um pouco sobre minha poesia e minha trajetória e dizer que fiquei muito honrado com o convite. É importante que Resende, que tem uma riquíssima tradição poética, aprenda a conhecer e valorizar não só os nomes do passado, mas também aqueles que ainda caminham por aí

 


Com referência à provocação da primeira pergunta, Renato Martini tem uma epígrafe no seu livro:

 

“Essas palavras que escrevo

me protegem da completa loucura”

                                      Charles Bukowski

 

- Comigo não deu certo


 

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