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Quem fala o que quer...



Boca foi feita pra falar, essa afirmação parece óbvia, mas uma coisa que eu aprendi com o passar dos anos é que o problema não é você falar tudo o que você pensa ou acredita, o problema é como você vai fazer pra bancar tudo o que você fala.


Como professor universitário eu passo por isso o tempo todo, falo embasado pelo conhecimento científico, pelos pesquisadores que dedicaram tempo e estudo para chegar a alguma conclusão e também falo com base naquilo que acredito, mas até para isso é preciso estar amparado por algo consistente.


O que vemos atualmente é algo que vai totalmente à contramão do que acabei de escrever, as pessoas jogam as coisas no ar para criar situações onde a dúvida é lançada e daí é um Deus nos acuda de informações (ou desinformações) de tudo quanto é lado, e na grande maioria das vezes vindas de fontes no mínimo questionáveis.

Vivemos a era do “ouvi de uma fonte confiável no whatsapp”.


Como eu gosto de pessoas que se bancam, que falam e não precisam recuar quando sofrem um revés de alguém que não tem medo de revidar.


Por outro lado como é fácil dizer o que pensa e jogar na conta da “opinião”, no direito de se expressar, e o mais engraçado são os argumentos para justificar tais ações, se o outro diz algo que eu não gosto é ofensa, se eu digo a mesma coisa é apenas a minha opinião, meu direito a liberdade de me expressar, é muita hipocrisia.


Só pra deixar mais claro meu ponto de vista observem o que está acontecendo com a vacinação em crianças, os que são contra justificam (ou tentam justificar) seus argumentos querendo proibir a vacinação.


Não quer vacinar seu filho, não vacina, mas que direito você acha que tem em não permitir que os pais que desejam vacinar seus filhos não o façam?

Alguns pedem respeito sem ter a menor intenção de respeitar.


Eles dizem que têm o direito de fazer assim ou assado, e realmente têm, mas o respeito a outra opinião que é bom é totalmente esquecido ou deixado no décimo segundo plano.

Que estratégia mais mesquinha essa de jogar coisas no ar sem afirmar nada só pra colocar uma pulga atrás da orelha das pessoas, e o que mais me deixa passado é a capacidade dessas pessoas em “desdizer” o que se disseram como se todos nós fossemos completos alienados.


Alguns de vocês podem estar pensando nesse momento que meu artigo tem viés de esquerda, não ele não tem.

Ah, então tem viés de direita?

Não, também não tem, a verdade é que estou de saco cheio dessa polarização mesquinha que não acrescenta porcaria nenhuma para mim ou para o país, a gente é explorado, enganado desde que Cabral, o navegante português não o outro, aportou por aqui, e quase quinhentos e vinte e dois anos depois continuamos acreditando em histórias pra boi dormir.

Ah esse ano promete, vai ter muita gente falando o que quer sem o menor pudor, só espero que encontrem pessoas na mesma proporção fazendo-as ouvir o que não querem ou quem sabe aquilo que atinge onde machuca.


Ouça a música Esquerda ou Direita, da Banda Rockzy!


Menos falácia meus caros, mais atitude, vocês serão julgados pela história, ou quem sabe pelo povo quando a briga aqui no baixo clero parar, afinal tudo isso acontece enquanto uma minoria sem escrúpulos e sem coração continua, dia após dia, fazendo “sacrifícios” em nosso nome a base de caviar e champanhe.


Direita, esquerda, centro... quem tem fome não está preocupado com isso, quem não tem onde morar também não portanto vamos parar de achar que A ou B vai fazer diferente, não acredito em nenhum nome disponível no mercado para o próximo pleito, nenhum, será que mais uma vez teremos que escolher o menos pior?


Aparentemente sim, só que das últimas vezes aparentemente não deu certo.

Eu sei que depois de escrever tudo isso também corro o risco de ser julgado, criticado afinal é como diz o ditado, quem fala o que quer em algum momento pode ouvir o que não quer, mas vou utilizar do mesmo modus operandi tão em moda nos dias de hoje e que tem criado sempre a mesma narrativa, tudo não passa da minha opinião.


Paulo Eduardo Ribeiro, do Canal Ponte Aérea, para CRIATIVOS!


 

Música.



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