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Folhetim quinzenal em 7 capítulos

Capítulo 1

 

 

Aqui começa a história de Benjamim dos Santos. Na verdade, o personagem deste folhetim, deve ser apresentado como “o Velho Benjamim”. Ou simplesmente Benjamim. Neste capitulo passaremos rapidamente pela infância, juventude e fase adulta, até chegarmos à pós-aposentadoria do Velho Benjamim, que é o período em que se desenrola a história propriamente dita. É quando ele, ou mais propriamente nós, que estamos do lado de cá da tela, descobrimos um mágico poder que ele exercia sobre o cotidiano de uma cidade pequena, sendo mais preciso, de pequeno a médio porte, localizada, no interior do nosso estado. Poder esse, que ele não percebia a extensão. 


Benjamin nunca teve nada de muito especial na vida. Era o que poderíamos chamar de um cidadão simples, um cidadão de bem, como definiriam a maioria das cartilhas socio-moralistas do nosso tempo. Durante o período escolar, ao qual passou sem maiores destaques, ficou o bullying que sofreu por anos devido a seu nome. A turma do fundão desenhava um pênis nas mais variadas superfícies e colocava num balão, tipo do usado para as falas dos personagens dos quadrinhos, como se fosse o dito cujo dizendo: “Beija a mim”. Não ligavam muito para a correção no trato com a nossa língua. Mas o tímido Benjamim, não parecia se sentir perseguido ou ofendido pela gozação dos colegas.


Na juventude, um passeio na boleia, com um tio caminhoneiro, acionou lá dentro a espoleta de viajar, de ver o mundo. Mas o estágio socioeconômico da família não ajudava e Benjamim acabou se tornando um colecionador de postais de conhecidos pontos turísticos mundo afora. E assim foram passando os anos. Formou-se em Direito e foi trabalhar no serviço público, pois era como seu pai entendia uma profissão “nobre, digna e de futuro garantido”. Passou num concurso para o departamento jurídico da Prefeitura. Os anos voaram na vida sem grandes saltos. Casou, a mulher pegou uma doença crônica, não tiveram filhos e o sonho de andar pelo mudo se acomodou no imaginário. 


Solitário, leitor inveterado e avesso à chamada vida social, vivia num mundo irreal de romances, contos e revistas de turismo. O velho desejo dos tempos da juventude, era saciado pela leitura. Frequentador de sebos, um dia caiu em suas mãos o livro Paris é uma Festa, de Ernest Hemingway. A capital francesa já era uma obsessão desde os velhos postais e com Hemingway então, era como flanasse por Paris com Gertrude Stein, Scott Fitzgerald e outros. Já viúvo e aposentado, vendeu a casa, juntou os caraminguás e comprou um pequeno e velho apartamento, num sobradinho do bairro central: Campos Elíseos. Coincidência? E é lá que a vida começa a mudar e ele desenvolve seu estranho poder sobre a cidade. 

 


 

No próximo capitulo, dia 03/04 conheceremos o cotidiano do Velho Benjamim no bairro Campos Elíseos e o poder que ele exercia involuntariamente sobre as pessoas. Até lá.    

 

“Estava passeando na avenida

O coração aberto ao desconhecido

Sentia vontade de dizer olá a qualquer um

Qualquer um e foi você

Eu te falei besteiraFoi suficiente falar com você

Para te domar

Nos Campos Elísios

Nos Campos Elísios

No sol, sob a chuva, ao meio-dia ou a meia-noite

Nos Campos Elíseos” 

(Champs Élysées - Paht Deighan/Pierre Delanoë)


 

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