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Honestamente!



Essa semana fui comprar um carregador para o meu celular em uma loja de um bairro vizinho ao meu. Chegando lá, um moço que acredito ser o dono do estabelecimento veio me atender assim que a única cliente saiu da loja. Perguntei se ele tinha carregador original da marca do meu celular e ele disse que sim e veio me mostrar o produto. Perguntei o preço, 160 reais. "Nossa moço, eu vi um pela metade do preço em uma loja no meu bairro. Estava passando por aqui e resolvi comprar agora, mas está muito caro. Obrigada mesmo assim."


"Não, eu faço por 100 para você." Eu continuei, "ainda caro moço, mas obrigada." E ele "tá bom moça, vou fazer por 80. Você tem pix? Porque no crédito a taxa que me cobram pela venda é muito alta." Enfim, ele testou o carregador, embalou e enquanto conversávamos ele me disse: "melhor vender alguma coisa do que não vender nada né?" Eu respondi dizendo "com certeza", agradeci e fui embora. Mas fui intrigada com a situação. Porque o preço de 160 reais estava dentro da média para um carregador original, até um pouco mais barato na verdade, porém estava bem acima do valor de um carregador genérico. Mas como eu precisava dele com uma certa urgência não questionei muito na hora a veracidade das informações que ele me passou, enfim... Mais tarde pensei comigo sobre as possibilidades daquele cenário.


O cara chutou o preço lá em cima e se desse sorte venderia um carregador falsificado por um valor alto ou reduziu pela metade o preço de um carregador original porque estava desesperado para vender algo? Na primeira opção que infelizmente acontece com frequência, vemos um típico caso de falta de respeito com o consumidor e a clara intenção de se tirar vantagem da situação e das pessoas. Na segunda, temos uma vítima das circunstâncias, afinal os micro empreendedores não estão passando por um momento econômico muito fácil.


E eu fiquei ali no meio do caminho, sem saber se sentia indignação ou dó. Ao investigar melhor, confirmei que o carregador não era original. Aí não tive mais como pensar em ter pena do pobre empreendedor. Porque o rapaz pode até estar passando por uma fase econômica difícil, mas vender um produto genérico com o preço acima do valor de mercado e ainda dizer que é original é uma prática bem desonesta. E se eu não tivesse questionado o preço então, ele teria me vendido o tal carregador por um valor 2 vezes maior do que realmente custa.


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Enfim, minhas conclusões para encerrar esse artigo foram: primeiro, nunca mais volto àquela loja, segundo: se possível, nunca mais deixo para adquirir algo em um momento de extrema necessidade, eu literalmente paguei um alto preço por isso. E por último e não menos importante eu vou continuar acreditando sempre que a honestidade compensa. Porque também creio na máxima de que, de um jeito ou de outro, tudo que vai, volta. Sempre.


De Paula Sabbag para CRIATIVOS!


 

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