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Finalmente o Ano Novo. Viva!!!



Hoje é dia 4 de janeiro. O ano está engatinhando, ainda cabem os votos. E que finalzinho de ano alucinante minha gente! De tédio ou de falta de assunto nem cidadãos e nem a imprensa tem do que reclamar. Vi na segunda-feira nas Redes uma postagem muito legal e que pode ser entendida como um recorte deste ano meio louco. A postagem resumiu os acontecimentos marcantes como se tivesse acontecido um terremoto no tabuleiro de xadrez: Morreram o Rei, a Rainha e o Bispo, o Peão foi empossado e o Cavalo fugiu. Que maravilha, né não?


Como reza naquele conhecido hino televisivo de fim de ano "Hoje é um novo dia, de um novo tempo, que começou" – saudando Nelson Motta, Marcos e Paulo Sérgio Valle -, estamos iniciando, sim um novo tempo. Depois de tudo o que passamos nesses quatro, cinco anos, merecemos. É hora de superarmos e recuperarmos o que desfizeram com o estímulo às artes e cultura, do que desfizeram na educação, do que desfizeram com o meio ambiente, do que fizeram com pobres e pretos, com os povos originários, de como cultivaram e estimularam a LGBTfobia, o racismo, a fome, enfim, de como semearam em nosso solo mãe gentil uma estúpida e sanguinária ideologia de morte. Há muito, muito mesmo a ser feito. O desfeito foi gigantesco. Estamos abaixo da estaca zero e Lula já assumiu tralhando no domingo.


E a Pelé nem uma linha? O que falar depois da comoção mundial, depois de textos e imagens soberbas que circularam e ainda vão circular? Na verdade, quem morreu foi o cidadão Edson Arantes do Nascimento (que no frigir de alguns ovos, ficou um pouco abaixo do Rei). Pelé é imortal. E como sou dado a contar histórias, aqui uma passagem sobre a realeza. Final dos anos 1960. Jogo amistoso no Maraca, entre as seleções Carioca e Paulista: 3 x 2 para os paulistas. Na Tribuna de Honra nada mais nada menos que a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, a quem coube entregar o troféu ao capitão dos paulistas, Pelé. Foi o encontro da realeza. Lembro que ouvi um repórter comentar que quando a torcida carioca saldava um jogador (ou o juiz, não me recordo) com um coro ingênuo para os padrões atuais, de “Bicha, Bicha, Bicha”, a rainha teria perguntado a alguém o que a torcida gritava e uma das autoridades de pronto respondeu à sua alteza, que a torcida exaltava o Rei: “Pelé, Pelé, Pelé”. Mentirinha educada para evitar constrangimentos com a visitante real. Rei e Rainha foram embora nesse esquisito 2022.


O bispo morto, a que se refere a postagem citada na abertura da crônica, é logicamente Bento XVI, o Papa que renunciou e que foi embora no apagar das luzes de 2022. Também no apagar das luzes, o Cavalo fugiu, na piada do jogo de xadrez. Foi para a Flórida. Acredito, que foi para a lata de lixo da história. Restou a posse do Peão, ocorrida domingo, o primeiro dia do ano. E que posse! Que bom que os dois resíduos dessa farsa medíocre e miserável que chegou ao fim, resolveram não passar a faixa presidencial. Nada poderia ser mais brilhante, significativo e emocionante do que aquela comissão de frente que é a cara do Brasil, passando a faixa a Lula. Inclusive com a cachorrinha ‘resistência’ adotada na vigília de Curitiba. Jamais os ex-presidente e vice ganhariam foto de capa no New York Times. Xô! E termino como comecei citando um achado nas Redes Sociais: Resistência, a cachorrinha de Lula e Janja, foi o segundo animal a subir a Rampa do Planalto. O primeiro foi um jumento em 2019. Como diária Sabrina Sato: “Verdade!!!”


“Amanhã será um lindo dia Da mais louca alegria Que se possa imaginar

Amanhã redobrada a força Pra cima que não cessa Há de vingar

Amanhã mais nenhum mistério Acima do ilusório O astro-rei vai brilhar

Amanhã a luminosidade Alheia a qualquer vontade Há de imperar Há de imperar”


Amanhã está toda a esperança Por menor que pareça Que existe é pra vicejar

Amanhã apesar de hoje Ser a estrada que surge Pra se trilhar

Amanhã mesmo que uns não queiram Será de outros que esperam Ver o dia raiar

Amanhã, ódios aplacados Temores abrandados Será pleno Será pleno” (Amanhã – Guilherme Arantes)


 

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