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Evolução? Acho que Darwin se enganou




O fim de semana passou com boas e más notícias sobre a tragédia no Oriente Médio. Se é que pode haver notícia boa em meio ao horror que o mundo testemunha em Gaza. Mas teve sim, uma noticiazinha boa: finalmente alguns brasileiros conseguiram sair a zona de conflito. Quando essas linhas estiverem sendo lidas (se é que isso vai acontecer) eles já estarão em solo nacional. Um alívio. Que bom.

As más notícias é que os bombardeios continuam impiedosos. Não poupam nada, nem escolas, nem hospitais, nem abrigos da ONU. Crianças continuam morrendo de bombas, de tiros, de fome. Hospitais fechados e bebês morrendo em incubadoras. E morre uma criança a cada dez minutos, revela uma estatística assustadora. Dos dez mil mortos em Gaza até sábado passado, quatro mil eram crianças.


No domingo eu recebi uma postagem com a música Rosa de Hiroshima, um poema de Vinícius de Moraes, musicado por Gerson Conrad. Sucesso do grupo Secos e Molhados nos anos 1970. A voz de Ney Matogrosso me vazou como uma lâmina muito fina, afiada. Senti a garganta travar e uma incontrolável emoção me sacudiu. Nada justifica o massacre de inocentes. Impossível não associar.


Venho resistindo há tempos em tocar no assunto. Por motivos vários. O principal é que quando não se está mergulhado num acontecimento desses, fazendo jornalismo, sério, corremos o risco de palpitar, de nos engalfinharmos numa guerra de narrativas, de sermos mal interpretados. Principalmente quando vivemos um momento desses, esquisitão. Mentiras travestidas de notícias numa frequência cansativa. Já ecoa nas redes obscuras, que o ex-presidente brasileiro, o genocida, foi quem intermediou a repatriação desses brasileiros. Pode isso?


E mais. Insinuações perversas pululam por aí, deixando transparecer que se você fala do genocídio que o governo de Israel promove contra os palestinos, você é um antissemita, é pró terrorismo. E piora mais ainda com a politização geral. E politização rasteira. Nada contra os israelenses e sim contra o governo desse ‘Jair’ Netaniahu. Judeus e árabes convivem harmoniosamente no Brasil desde 1500. As manifestações se agigantam em todo o mundo contra o massacre. Até mesmo em Tel Aviv já houve manifestações. Mais de 80% dos israelenses culpam o primeiro ministro pela tragédia e pedem seu afastamento.


E o primeiro ministro, o chefe do governo de Israel (repetindo: rejeitado pela maioria do próprio povo judeu morador do país), em entrevista à CNN, disse que ninguém questionou George Bush depois das suas ações em consequência do 11 de Setembro. Ele disse que está combatendo o terrorismo. E segue o genocídio, a limpeza étnica, seguem os crimes de guerra e o desrespeito aos direitos humanos. Cessar-fogo, nem pensar, a depender do genocida. Lamentável ainda vivermos uma realidade dessas. Muita loucura. Espero que no próximo domingo os eleitores argentinos deem mais uma chance à sensatez.


“Pensem nas crianças mudas, telepáticas Pensem nas meninas cegas, inexatas Pensem nas mulheres, rotas alteradas Pensem nas feridas como rosas cálidas

Mas, oh, não se esqueçam da rosa, da rosa Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária A rosa radioativa, estúpida e inválida A rosa com cirrose, a anti-rosa atômica Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada” (Rosa de Hiroshima - Gerson Conrad/Vinícius de Moraes)


 

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