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Da teoria à prática política




Após décadas lendo sobre o tema, uma passagem pelo curso de Ciências Sociais do IFCS- Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ , tendo sempre votado e me interessado sobre o tema, resolvi compartilhar meus conhecimentos e experiências num livro , publicado pela Edições de Janeiro no ano passado, com o título 3.000 Anos de Politica.


O livro tenta mostrar o encadeamento e progresso na história das idéias politicas. Progresso, no caso, é a maneira de dizer, porque se trata de um caminho com idas e vindas, marchas e contramarchas, onde a experiência de alguns povos não ajuda outros a poupar etapas, pelo contrário, os faz repetir erros e descaminhos.


Aproximando-se mais um turno de eleições presidenciais no Brasil, com duas candidaturas bem definidas, ambas podendo ser classificadas como populistas no sentido de apelar não para a razão ou memória, mas para a emoção e a paixão da plebe - aqui entendida como a massa do eleitorado - amigos me cobram um diagnóstico: como fica este quadro à luz dos 3000 anos que eu procurei acompanhar.


 

Escute essa Playlist! Samba.

 

A primeira parte da resposta é simples: nada aponta ao estudar a história, que o próximo passo numa eleição democrática, será uma evolução virtuosa. Desde que a democracia surgiu, e tantas vezes foi desmontada, a única certeza é que sua estabilidade é frágil, sua manutenção é uma arte, seu porvir é incerto. O progresso político é filho do tempo e exige firmeza, com moderação e tolerância - dos candidatos a cargos políticos - e a criação de um espírito democrático e de amor à liberdade - como qualidades valorizadas na sociedade . Como nem em uns nem na outra, essas qualidades podem estar presentes , há que se prever as oscilações .entre avanços e retrocessos.


A política é a arte do possível, não do ideal, é uma frase do chanceler alemão Otto Von Bismarck, responsável pela unificação alemã, e fundação do chamado II Reich. Compondo interesses, ocupando estados militarmente, fazendo acordos publicáveis e impublicáveis, Bismarck criou o último, e hoje o mais poderoso, dos grandes estados europeus em 1870. Muito recente portanto. Certamente não o Estado Ideal como Jakob Burkhardt havia escrito sobre o Renascimento Italiano no texto O Estado como Obra de Arte. A Alemanha, após sobreviver à derrota em duas guerras mundiais e a décadas de divisão em duas partes é um estado resiliente que acaba de infringir mais uma derrota aos neonazistas e ultranacionalistas.


Para caracterizar a política brasileira e sulamericana há outro bom aforismo : A Politica é uma corrida de Cavalos de Tróia. Qual o cavalo de Troia, que chega como um presente , é acolhido com vivas é arrastado para dentro da cidade, o político eleito é uma incógnita. Vencido o páreo presidencial do seu ventre escapam os mais variados tipos embarcadiços no seu projeto de poder.


E aí chovem as loucuras: ora promovem um congelamento geral das poupanças da noite para o dia. ora saem a redenominar praças, ruas e edifícios, reescrevendo uma história recente. Estatizantes formulam planos liberais. Evangélicos e Milicianos se dão as mãos.


Carlos Menem , filho politico do peronismo, tomou posse como Presidente da Argentina e

implantou as reformas mais liberais que a Argentina passou e que durante um bom tempo restabeleceram a força do Estado vizinho. Lula , no primeiro mandato, deu sequência a uma politica razoavelmente prudente no que diz respeito a equílibrio fiscal.



 

Amo essa playlist!


 

Em governos mais recentes, temos visto sairem dos ventres de cavalos de Troia profusões de tipos estranhos, parentes, pregadores, camaleões poliíicos, dentre outros . Será que a fauna acabou ? Não, nos preveniu Brech na peça Arturo Ui, sobre a ascensão do nazismo: Il est enore fèconde le ventre d´oú sortira la bête. Vai em francês mesmo para atenuar seu horror . Por isso muito cuidado com os cavalinhos de Tróia que disputarão o próximo páreo. Os dois vencedores no passado e o azarão Terceira-Via dentre outros. Será que algum desses ou outro trará gente que presta na sua barriga?


A tradição é cultuada pelos que não sabem renova-la ( Carlos Drummond de Andrade). Como dizem os mineiros conterrâneos de Drummond: Café requentado não!


A maior certeza que todos tem é que o Brasil precisa se renovar para que possamos enfrentar o novo que chega por todos os poros , na área social, econômica, energética e da

sustentabilidade. Por isso vamos votar na mudança, com razão e com coragem. A única coisa que temos a perder são as péssimas práticas do nosso passado político.


 

Música.



Viva a Mulher Brasileira

Carol Solberg


Crítica Social.


 

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