top of page

Aliel Paione: uma ideia na cabeça e um teclado nas mãos

]



Jean-Jacques Chermont Vernier, jovem diplomata francês, chega ao Rio de Janeiro durante o governo Campos Sales, em 1900. Vem ao Brasil para trabalhar na embaixada da França como consultor econômico. Assim começa o romance histórico Sol e Sonho em Copacabana, o primeiro romance de uma trilogia do escritor Aliel Paione. Trilogia completada com o terceiro romance, Sol e Solidão em Copacabana que acaba de ser lançado.


Os livros traçam um painel da política nacional a partir de momentos trepidantes no século XX, desde os primeiros degraus da então recém nascida República. E isso, pontilhado por passagens envolvendo personagens vistosos e fortes, como a arrebatadora de corações, Verônica e o cenário de paixões e orgia, o cabaré Mère Louise, em Copacabana. A leitura é atraente e instigante, o que levou os leitores a aguardarem o segundo livro e, agora, o desfecho da saga.


Aliel Paione é um mineiro de Varginha, que além de escritor, é engenheiro e Mestre em Ciências e Técnicas Nucleares pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde lecionou. Seu currículo diz que trabalhou com salvaguardas nucleares na Nuclebrás, no Rio de Janeiro (RJ), e foi professor de Física na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). A trilogia – cujo segundo romance é Sol e Sombras - a pedido do consulado dos Estados Unidos, em São Paulo, integra o acervo da Biblioteca do Congresso norte-americano, em Washington. São livros para se conhecer um pouco mais dos bastidores da nossa história política.

O Autor teve a gentileza de responder meia dúzia de perguntas, uma minúscula entrevista para o nosso espaço aqui na Criativos. Então vamos lá:


Laís - Caro Aliel, sua formação profissional parece razoavelmente distante do romancista ligado à história política, a coluna vertebral da sua trilogia. Quando foi que despertou o escritor?


Aliel - Apesar de minha formação técnica, desde muito jovem li muito e sempre tive facilidade para escrever, e resolvi fazê-lo por necessidade intelectual.


Laís - Tem outros trabalhos em Literatura?

Aliel - Sim, havia escrito um conto, “A Morte de Carlos Marighella.

Um Conto Reflexivo”.

Laís - Os personagens fortes do romance, nasceram cem por cento do seu poder criativo, são totalmente ficcionais, ou foram baseados em personagens reais? Você, por acaso, conheceu uma Verônica quando esteve no Rio?

Aliel - As personagens do romance foram puramente criativas, não tive nenhuma influência real. Mas gostaria de ter conhecido uma Verônica no Rio...

Laís - Fale rapidamente do seu método de criação.

Aliel - Eu tenho uma ideia sobre um romance e passo a escrevê-lo, e a história vai surgindo durante o texto. Não tenho um roteiro exato sobre o que será escrito. Mais ou menos aquela história do cinema novo: uma ideia na cabeça e uma câmara na mão...


Laís – Você tem novos projetos literários em gestação? Pode adiantar?


Aliel - Estou elaborando as primeiras linhas de uma nova trilogia baseada no golpe de 1964, um novo romance histórico.


Laís - Aliel, o que você gostaria que os leitores soubessem a respeito da

trilogia ou sobre qualquer outro assunto?


Aliel - Gostaria que os leitores se interessassem pelos fatos históricos nos quais a trilogia se baseia, e aprendessem a real história do Brasil.


Os livros da trilogia de Aliel Paione: ‘Sol e Sonho em Copacabana’, ‘Sol e Sombras’ e ‘Sol e Solidão em Copacabana’, podem ser adquiridos no Site da editora Pandorga e nas plataformas de grandes editoras, livrarias e também nos tradicionais sites de vendas na Internet.


Leia os outros textos de Lais Amaral Jr, na CRIATIVOS!

 


A Cultura e a Economia Criativa desempenham papéis fundamentais na geração de empregos, renda e progresso econômico.




Brasileiro da Gema, de Tuninho Galante e Marceu Vieira, com video de Gabriel Klabin


Ao valorizar a diversidade cultural e promover a inovação, esses setores abrem portas para oportunidades de trabalho, especialmente nas áreas artísticas, de entretenimento e tecnológicas. No contexto do Rio de Janeiro, um polo cultural por excelência, há um potencial imenso para impulsionar esses setores. Ao investir na preservação e promoção de sua rica herança cultural, a cidade pode atrair mais turistas, criar empregos locais e fortalecer sua identidade única, gerando um ciclo positivo de crescimento econômico.


No cenário da música independente, empresas como a Cedro Rosa Digital desempenham um papel vital. Através da certificação de obras e gravações, distribuição de músicas e licenciamento, a Cedro Rosa Digital capacita artistas e empresas a lidar com repertórios certificados, garantindo o pagamento justo de direitos autorais.




Essa plataforma não apenas impulsiona a visibilidade de músicos independentes, mas também cria um ambiente favorável para que recebam o reconhecimento merecido, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Ao oferecer suporte profissional e canais de distribuição eficazes, a Cedro Rosa Digital contribui significativamente para o desenvolvimento e crescimento sustentável da música independente, enriquecendo a cena musical e fomentando a economia criativa no Rio de Janeiro e além.


0 comentário

+ Confira também

destaques

Essa Semana

bottom of page