top of page
criativos 2022.png

Admirável Mundo novo


ree

Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, matando, no ato, cerca de 140 mil pessoas. Quinze dias antes, haviam realizado um teste semelhante no deserto do Novo México. Em um intervalo curtíssimo, entre o experimento e a destruição de Hiroshima e Nagasaki, o mundo mudou para sempre.


Foi um ato militar para apressar o fim da guerra no Pacífico? Ou uma demonstração estratégica de força, planejada para afirmar o domínio dos Estados Unidos diante da humanidade?


Em setembro de 1945, apenas um mês depois, 44 nações se reuniram em Bretton Woods para estabelecer as regras econômicas do novo mundo pós-guerra. Ali consolidou-se a supremacia do dólar, fundaram-se o FMI, o Banco Mundial, e plantou-se a semente da ONU e de seu Conselho de Segurança. Um redesenho global — estratégia de domínio planejada e executada com precisão.


Na sequência, vieram o Plano Marshall e a criação da OTAN, ambos voltados para conter a expansão soviética. Mas onde começou tudo isso? Na bomba de Hiroshima. Um ato calculado de força, destinado a mostrar quem mandava no mundo.


Oitenta anos depois, uma nova cena: todas as instalações nucleares do Irã, protegidas no interior de uma montanha, são destruídas por uma arma inédita, lançada por um avião que nenhum outro país possui — o A2. Nenhuma reação. Um novo gesto de força, igualmente planejado e executado como parte de uma estratégia política global.


“Faço porque posso”, explica o presidente americano — não apenas sobre bombas, mas sobre ações diversas, em múltiplas áreas. O território da maior potência mundial está traçado. MAGA.


Essa liderança persistirá até que armas semelhantes — ou mais aterrorizantes — surjam. Dez anos? Quem sabe?


O mundo terá que negociar. E muitas nações terão que se submeter.


Quando Trump diz que enviará dois submarinos atômicos para “locais apropriados”, como forma de ameaçar a Rússia, é logo desmentido por oficiais militares. Mas a ameaça, mas a ameaça, real ou nao, ja está feita.


Vivemos um mundo novo.


A bomba de Hiroshima foi uma esquina da história — entortou o caminho.

“Faço porque posso” é outra inflexão que aponta para frente. E pode mesmo.


Einstein, em carta a Roosevelt, sugeriu o desenvolvimento da bomba atômica. Mais tarde, se arrependeu. Mas era tarde demais.


Enquanto isso, os grandes desafios da humanidade seguem à espera de soluções: pobreza, miséria, fome, saúde pública, mudanças climáticas, poluição, racismo.

Essa deveria ser a pauta da atualidade.


ree

O Brasil Musical: Um Ativo Global Ainda Pouco Explorado


O Brasil tem uma das maiores biodiversidades sonoras do planeta. Do choro ao samba, do forró ao funk, do maracatu ao jazz brasileiro, nossa música encanta o mundo. Mas os mecanismos de proteção, distribuição e monetização ainda são frágeis.


É nesse contexto que a Cedro Rosa Digital faz diferença, ao oferecer certificação internacional, organização dos direitos autorais e acesso aos mercados globais, permitindo que compositores e produtores brasileiros sejam remunerados de forma justa, e que nossa música continue ecoando pelo mundo.

Comments


+ Confira também

Destaques

Essa Semana

bottom of page