Sábado, 31/07 seria aniversário do ‘seu’ Natal da Portela. Vou brindar a ele.
- Lais Amaral Jr.
- 29 de jul. de 2021
- 4 min de leitura

Meu amor pela Azul e Branca de Oswaldo Cruz/Madureira veio do futebol, de tabela. Na minha família todos eram mangueirenses. Meus pais, meus avós, meus tios. E foi por influência de um tio que me tornei a ovelha azul e branca da família. Esse tio, Armindo, era caminhoneiro e botafoguense e com ele me encantei pelo time da estrela solitária, para desespero de meu pai, um tricolor de sete costados. Botafoguense assumido, com bandeira e lágrimas, eu ouvi certa vez no rádio que a Portela fazia ensaios no Mourisco, sede do Glorioso. Naquele momento desabrochou meu definitivo amor portelense.
O parágrafo introduz a história que começou com um passeio despretensioso à Miguel Pereira no início da década de 1970. Eu fora com um amigo, Marco Antônio Avelar, o Caquinho, de uma família de Paty do Alferes que se mudara para Nova Iguaçu. Ele na época jogava no juvenil do América. E fomos a Paty e Miguel Pereira andar à toa e conhecer uns amigos dele. Depois de andar bastante e conhecer muita gente boa, chegou a hora de voltarmos. Foi quando reparamos que nosso dinheiro, usado desregradamente, não era suficiente para nossas passagens de ônibus. Meu amigo, mais desassombrado deu a solução: carona. E fomos para a beira da estrada.
Não demorou muito e uma Kombi branca com desenhos em azul e autofalantes no teto, parou. O homem do carona perguntou para onde íamos. Respondemos e um cidadão a seu lado assentiu. Sentamos no banco de trás. À frente iam, entre o motorista e o carona, o homem que autorizou a carona. Atrás, um outro que nos deu as boas-vindas. Acomodados, o do carona disse que nos deixariam na Via Dutra, pois não tinham tempo para entrar no centro de Nova Iguaçu. Ao que concordamos satisfeitíssimos. Da Via Dutra iríamos a pé tranquilamente para casa. A carona era o fundamental.
Não demorou e os autofalantes foram acionados. Para minha enorme satisfação o som do exterior que invadiu o veículo era ‘Ilu Ayê’, samba enredo da Portela para o desfile daquele Carnaval. Foi quando me dei conta das cores do veículo, azul e branco. “Caramba! Era a kombi da Portela”. A pequena comitiva voltava de Governador Portela, distrito de Miguel Pereira, aonde fora acertar uma partida de futebol da agremiação contra o time local. Parece que era uma tradição. Mais caramba ainda foi quando percebi que faltava um braço no cidadão sentado entre o motorista e o carona. Era ele mesmo, o senhor Natalino José do Nascimento, o lendário Natal da Portela. Em carne e osso.
Nem preciso descrever a sensação de estar a poucos centímetros de uma figura daquelas. O Guardião da Águia. E passei boa parte da viagem reparando como o do carona, o motorista e aquele outro que vinha no banco de trás se dirigiam ao ‘homem’. Respeitosos e até com uma leve reverência ao “Seu Natal”. Ele sério, quase monossilábico. Na localidade de Conrado ele fez um sinal e o motorista parou junto a uma lanchonete. Natal se voltou para trás e disse: “Vamos tomar um café, rapaziada”. Insinuei nossa dureza e ele nem pestanejou: “Eu estou convidando. Vamos lá”.
Esticamos as pernas. ‘Ilu Ayê’ voando alto e Natal, jeitão paternal, mas sem babação, pagou o café. Seguimos viagem e diferente do que fora tratado, a kombi entrou em Nova Iguaçu e nos deixou no centro da cidade, em frente à catedral de Santo Antônio. Daquela viagem surpreendente, uma carona dada pela corte portelense a dois branquelos cabeludos, ficou a imagem de uma liderança natural em ação. Foi muito mais que uma carona, foi uma boa história pra contar. Apertamos as mãos e ele se foram. E de quebra ainda aprendi o inesquecível e vibrante samba enredo de Cabana e Norival Reis, daquele 1972. Salve a Portela!
“Com um braço só Já fiz o que você não faria Acho que era covardia Eu ter dois braços também” (O Homem de um braço só – João Nogueira)
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