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RAZÕES PARA APOIAR ISRAEL


José Luiz Alquéres, empresário e historiador


 

Nas últimas semanas, após lamentável manifestação da Diplomacia brasileira apoiando uma proposição da África do Sul, que visa condenar Israel como genocida do povo palestino, uma série de manifestações contrárias à posição oficial brasileira foram divulgadas nas redes sociais, esclarecendo muito bem o assunto.

 

Devo chamar a atenção, por sua importância, para a carta do nosso ex-chanceler Celso Lafer ao atual chanceler, Mauro Vieira, portador do infeliz apoio brasileiro à proposta da África do Sul. Igualmente importante, embora em tons mais panfletários, a manifestação de densidade jurídica de Yves Gandra Martins, que todos admiramos por sua longa prática no campo do Direito e o artigo do jornalista Diego Mainardi. Ressalto, por fim, a candente missiva denominada “Resposta a Frei Beto” de autoria do rabino secular Jayme Fucs Bar, residente em um kibutz e também, na vida profissional, guia turístico e professor de História.

 

Nessa época de pesquisas via Google eu me dispensei o dever de citar links, deixando este trabalho para os leitores interessados em conhecer esses importantes textos, mas quero, de uma forma inteiramente diferente, sensibilizar os meus leitores para o absurdo da posição brasileira.

 

Imagine que você é um residente do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, e que um belo dia seus filhos saíram de casa para assistir um festival de música perto, na praia, no canto da Barra. Justamente nesse dia, um grupo de milicianos resolve barbarizar o evento, assassinando milhares de participantes e levando do festival, e também incautos residentes das redondezas, 300 reféns para o interior da comunidade onde, à margem da lei, impõem o seu governo pelo terror.

 

Passado o choque da situação absurda, enquanto a Força Nacional penosamente vêm avançando na ocupação da comunidade que possui uma centena de milhar de ocupantes e, neste processo, sofrendo baixas e provocando muitas vítimas fatais que não compartilhavam da ação dos milicianos, começa-se a ouvir discursos que, enfim, os milicianos têm lá sua pitada de razão e que o poder público deveria aceitá-lo como o legítimo representante da comunidade que explora e estabelecer tratativas de cunho diplomático com eles.


Ao longo deste sequestro de reféns estaria caracterizado que os milicianos haviam criado uma estrutura complexa do ponto de vista de inteligência, comércio de armas e fabricação de apetrechos militares e que a ação efetuada teria sido objeto de uma estratégia desenvolvida ao longo de dois anos para fazer o poder público, no qual já haviam infiltrado vários agentes, reconhecer a sua legitimidade

 

Por fim, neste raciocínio sobre o absurdo, o fórum de governadores e os demais estados da federação enviam para o STF uma manifestação condenando a ação da Força Nacional como um ato genocida contra a pobre comunidade. Você leitor, pai de um filho morto e uma filha sequestrada exposto ao enorme sofrimento de assistir postagens evocativas das atrocidades e surpreso pela incapacidade dos órgãos de repressão ao crime que vitimou em cheio sua família, tem agora que assistir o ultraje de quererem justificar o criminoso ato do qual os seus foram vítimas.

 

Qualquer semelhança com o conflito no Oriente Médio não é mera coincidência, mas creio que para a imensa parte da população brasileira que sequer sabe localizar no mapa onde está Israel e, menos ainda, Gaza (coisas que devemos atribuir ao nosso péssimo ensino público) a compreensão do que se passa no Oriente Médio demanda linguagens mais simples: parábolas, metáforas, ainda que redutoras de uma realidade complexa, devem ser usadas.


Os magníficos artigos citados no início desta minha despretensiosa crônica ficariam para o nosso público mais culto, enquanto a grande maioria da população inculta, onde se inclui nosso presidente da república, talvez entendesse a importância de defender Israel e o seu direito de existir.


 

Cultura e Economia Criativa no Brasil: Transformando Talentos em Desenvolvimento


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Neste contexto, a cultura e a economia criativa, impulsionadas por iniciativas como a  Cedro Rosa Digital , desempenham um papel fundamental no progresso social e econômico do Brasil, transformando talentos individuais em motores de crescimento coletivo.

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