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Pelo respeito aos Direitos Humanos e à Diversidade.




Acredito na luta antirracista, no combate à fome, no fim da pobreza, na educação inclusiva e no respeito aos Direitos Humanos. Acredito em uma sociedade muito diferente da nossa, onde os mais fortes protegem os mais fracos. Acredito no poder da empatia, da compaixão e do amor. Acredito que ajudar o outro faça parte da nossa natureza humana. Acredito na cultura de paz, no espaço da escuta e na possibilidade de consertar nossos equívocos. Acredito ser fundamental viver em um Estado laico, cada um vivendo sua fé (ou não fé) da forma que desejar, desde que não prejudique o outro.


Acredito que nossa premissa fundamental deve ser a de não fazer mal a ninguém e, desde que respeitada, somos livres para viver nossos afetos, corpos e relacionamentos, independente do formato predominante. Acredito que os povos indígenas têm muito a nos ensinar sobre como viver em equilíbrio com a natureza. Acredito que uma criança deve crescer longe da violência e perto da Educação, sempre amada e protegida. Acredito que a vítima nunca pode ser responsabilizada e que crianças jamais, em nenhuma hipótese, podem ser mães. Acredito que a meritocracia seja uma interpretação equivocada de algumas pessoas financeiramente bem-sucedidas. Acredito em um Brasil sem pobreza e sem exclusão e penso que a liberdade na economia deve existir desde que se proponha a promover uma vida digna para todas e todos.


Música brasileira de primeira, na Spotify.


Posto tudo o que acredito, penso que o candidato Bolsonaro não compactua com o que me é fundamental, e logo, nunca poderia me representar. Minha interpretação de sua trajetória política me demonstra complacência com o que considero inegociável e inadmissível, como a tortura, o racismo, a homofobia, o machismo e o capacitismo.


Também acredito que não devemos julgar o eleitor, pois as construções de raciocínio são complexas e as interpretações diferentes. Penso ser fundamental estarmos abertos ao diálogo não violento e escrevo para responder a um amigo que me perguntou se poderia mudar meu voto, caso me convencesse que “o candidato Bolsonaro tem uma política econômica melhor, apesar de ser um estrupício”.


Sobre os argumentos em que se discute quais caminhos econômicos melhor podem nos conduzir para esse Brasil sem pobreza com o qual sonho, acredito na competência intelectual de pessoas que, no cenário atual apoiam Lula, como Armínio Fraga, André Lara Resende, Pedro Malan, Persio Arida, Elena Landau, Fernando Henrique Cardoso, João Paulo Pacífico, entre outros. Acredito que a fome e a miséria sejam imorais, no contexto do Brasil atual, e temos a responsabilidade de fazer chegar comida a cada pessoa.


Arte e artistas, na playlist de conversa no Youtube.


Dito isso, penso que nenhum candidato jamais nos representará perfeitamente, dado que somos imperfeitos. Meu sonho sempre foi, e continua sendo, entrar na política para lutar contra a pobreza e a injustiça. Sempre me perguntei – caso entrasse na vida pública – quais seriam meus maiores erros. Não há candidato perfeito e não há pessoa perfeita, mas há valores inegociáveis. Voto em Lula pela democracia, pelo fim da fome, pela educação inclusiva e pelo respeito aos Direitos Humanos e à Diversidade.


Mariana Reade é roteirista

 

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