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Nada é tão ruim que não possa piorar



Eu cresci mirando “Os Jetsons”, e cheguei a meia idade olhando para “Os Flintstones”.


Foi assim que acordei hoje após ver um post da eterna Rita Lee no Instagram e de ouvir no rádio que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou o edital de licitação que garante a chegada da tecnologia 5G ao Brasil em 2022.


Um pouco tarde em minha humilde opinião, afinal quando estivermos celebrando a nova tecnologia em território nacional provavelmente o mundo estará pensando na próxima geração, ou já estará utilizando-a, e com isso fica a pergunta: “será que não estamos perdendo a oportunidade de sermos provedores de tecnologia ao invés de apenas consumidores?”


 

Tá ruim? Veja aqui!

 

Isso sem falar que no projeto inicial as escolas públicas não haviam sido incluídas por se acreditar que, se o projeto fala em atender as capitais, as escolas estariam incluídas, a eterna discussão sobre a necessidade de se deixar claro o óbvio.


Mas será que PRECISA? Sem nenhum tipo de trocadilho infame de minha parte eu lhes afirmo que sim, aqui por essas bandas o óbvio precisa ser dito sob o risco de se alegar no futuro desconhecimento ou falta de clareza no que estava “obviamente” claro.

Redundante? Não, apenas óbvio.


Ouvi também a história de uma senhora que para cozinhar está precisando (olha o trocadilho novamente) pegar restos de madeira em um terreno baldio, pois com o preço do botijão de gás nas alturas essa tem sido a única maneira de poder garantir que o almoço e a janta (ou será um ou outro, confesso que não tenho certeza) sejam feitos de maneira minimamente decentes.


Quem poderia imaginar que em pleno século XXI as pessoas estariam voltando a cozinhar a base de lenha, não por motivos ligados a memória afetiva ou questões relativas ao sabor que a brasa dá aos alimentos, mas por pura falta de opção mesmo.


Deu até saudade do tempo em que achávamos que viajar, conhecer a Disney não era coisa digna de pessoas de baixa renda, essa discussão era o maior de nossos problemas.

Hoje o ato de comer está cada vez mais se tornando um artigo de luxo e a continuar desse jeito também se tornará, assim como as viagens, algo praticamente inacessível.

Para muitos brasileiros já é e nesse caso não me refiro às viagens.


E a energia elétrica?


Estou pensando seriamente em comprar um radinho de pilha e deixar de stand by aqui em casa, é sério, com o avanço da tecnologia ninguém mais usa relógio por aqui e do jeito que as coisas vão a gente corre o risco de, se faltar energia por causa da crise hídrica, com certeza perder a hora para nossos compromissos.


Banho a gente toma gelado mesmo, afinal temos que fazer nossa parte em momentos como o que estamos vivendo, mas ficar sem internet é o fundo do poço, como vamos ter acesso às últimas notícias, aquelas recheadas de credibilidade que chegam naqueles grupos que a galera insiste em nos manter inseridos.

Poxa amigos, se eu saí é porque não quero mais fazer parte, será que não é obvio isso?

Não, talvez seja um ato falho meu sair e não deixar claro que saí porque não quero mais estar lá.


Nesse ponto acho que seria uma boa um apagão, duvido que com a gasolina beirando os sete reais o pessoal vai querer ficar dando um rolê de carro pelo bairro com o celular conectado só para garantir aquela carga de “um risquinho”, só pra avisar a patota “EI, TÔ POR AQUI HEIN... MAIS ALGUÉM POR AÍ PRA GENTE ATUALIZAR AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS NÃO NECESSARIAMENTE CHECADAS E COM FONTES CONFIÁVEIS QUE CHEGARAM?”.

Não se esqueçam de comprar também fósforo, nunca se sabe quando precisaremos acender uma vela, seja para iluminar o ambiente ou apenas para rezar mesmo, ou ainda, quem sabe, um lampião.


Os mais jovens que eventualmente conhecem um pouco de história brasileira (coisa fundamental nos dias atuais) não confundam o objeto citado com Virgulino Ferreira da Silva, cangaceiro que deu suas bandas pelo sertão nordestino na virada do século XIX para o século XX e que se tornou o rei do cangaço.

Mas nada que uma breve pesquisada no “Oráculo do Saber” não seja suficiente para não deixar dúvidas, mas convenhamos, pesquisa é algo cada vez menos importante na visão de algumas pessoas.


Imagina tudo isso acontecendo e a gente se vendo obrigado a fazer algo impensável nos dias atuais, chega a ser repugnante apenas a ideia de ter que se sujeitar a isso para ter acesso a algum tipo de informação, afinal sem o celular para nos abastecer de conteúdos muitas vezes rasos, dispensáveis e por que não dizer questionáveis, nos restará apenas... me perdoem obriga-los a isso... nos restará apenas ler.


Quem sabe assim a gente se dá a oportunidade de conhecer melhor nosso passado para que seja possível corrigir os erros do presente e assim preparar um futuro minimamente melhor, minimamente decente para todos, sem ideologia plana, sem ideologia com eficácia questionável, sem discursos dúbios e muitas vezes recheados de uma pobreza cognitiva que chega a dar pena.


Mas não percam as esperanças tampouco acreditem que o pior já passou, pois mesmo com todas essas histórias que de tão trágicas estão longe de ser cômicas eu lhes afirmo, nada é tão ruim que não possa piorar.


Paulo Eduardo Ribeiro, do Canal Ponte Aérea, para CRIATIVOS!


 

Sem música não dá!



Economia Criativa!



Viagem. E que trilha sonora!



 

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