Musicoterapia
Hoje resolvi falar sobre um assunto bem gostoso, mas que não tem relação profissional com minha vida, apenas relação de amor, sou amante da música apesar de ser leiga, mas tenho uma conexão que transcende minha alma com o som das canções em suas infinitas criações.
Você já ouviu falar em algum momento em musicoterapia? Faz pouco mais de 10 anos que fui apresentada a esse conceito que é bem novo, mas que já apresenta resultados incríveis em pessoas que necessitam de tratamento terapêutico. Em geral, ela consiste em utilizar a música ou o canto para resolver problemas reais. E não é qualquer canção que serve de tratamento, precisa-se fazer uma escolha bem pensada e recomendada por um especialista, portanto existe sim, a profissão de musicoterapeuta. Algumas faculdades renomadas de São Paulo, possuem os cursos de Bacharelado e Licenciatura, além das especializações que profissionais de aéreas correlatadas como psicólogos e professores de arte, por exemplo, podem cursar.
O bacana é que a musicoterapia te auxilia na busca por uma vida de qualidade, trazendo um equilíbrio emocional e físico além de possibilitar ampliar o repertório cultural.
Enquanto escrevo este artigo, por exemplo, escuto Felicidades! de Tuninho Galante, que me faz ter uma sensação deliciosa de paz e calma, lembro aqui que o processo de musicoterapia é muito mais elaborado do que apenas escutar uma música que gostamos, mas o fato de inserir na nossa rotina é natural, pois instintivamente já selecionamos músicas para determinadas ocasiões. Eu, quando quero realizar uma atividade física coloco a playlist das canções dançantes e mais alegres, com o intuito de me motivar a prática, quando quero escrever, utilizo músicas instrumentais, mais calmas, gosto muito do som do violão.
Escute o disco Violão, Solos, de Tuninho Galante, na Spotify.
A musicoterapia consiste no estudo dos sons, do ritmo, da harmonia e da melodia melhorando nossa capacidade motora, sensorial, a menta e outras habilidades que desenvolvemos ao longo da nossa vida. São incríveis os números observados em relação à cura e a prevenção de dores psicológicas e dores físicas que a musicoterapia tem apresentado. Eu já li alguns artigos específicos e acadêmicos que mostram os dados sobre as práticas do uso da música concomitante com o aprendizado infantil, uma criança apresentada a música desde o ventre da sua mãe tem fortes influências positivas no seu desenvolvimento cognitivo e ao longo da sua vida. Ela será capaz de se comunicar e se expressar com uma facilidade expressiva, aqui em casa conseguimos perceber na prática esses estudos.
Eu ainda acredito que o estresse, a ansiedade, a depressão e diversos outros conflitos emocionais que carregamos durante anos, podem e devem ser trabalhados com música. Por esse motivo e pelo meu amor a essa arte, sempre recomendo por aqui que apreciem sem moderação. Eu uso sem restrição.
Luana Oliveira para CRIATIVOS!
Um castelo dos sonhos, mas real.
Sem música não dá!
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