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Memórias Pretas em Movimento: Oficina de Preservação Audiovisual


Najur - Ana Júlia Theodoro - participante. Fonte: Rede Social

O Instituto NICHO 54 e Instituto Moreira Salles (IMS) correalizam a quinta edição do curso de preservação direcionado a profissionais negres que trabalham com audiovisual em áreas como direção, pesquisa, montagem, roteiro e etc, bem como pesquisadores de outras áreas das humanidades. “Memórias Pretas em Movimento” tem como objetivo compartilhar reflexões, conhecimentos e experiências acerca de preservação audiovisual, construção de arquivos – institucionais ou individuais – e memória. Essa formação também almeja aproximar o cotidiano das pessoas negras do ofício da preservação.


Playlist da nata da musica do Brasil, repertório Cedro Rosa, escute aqui.

É o terceiro ano consecutivo que ambas instituições promovem a Oficina conjuntamente. Para esta edição, o curso conta com a curadoria convidada de INDETERMINAÇÕES, idealizado por Gabriel Araújo e Lorenna Rocha, que propuseram um percurso por eixos temáticos dando destaque a uma perspectiva interdisciplinar e com entrelaçamentos temporais. Da película à cultura digital, a proposta traça um diálogo entre passado e presente, passando por diversos suportes e estudos de caso que aproximarão o público ao universo da preservação audiovisual, de forma prática, implicada no seu cotidiano e na fruição do cinema brasileiro. ** Programação Aula 01 | 26 de setembro, 19h - 21h30 O arquivo e o filme doméstico, com Lila Foster (DF) e Jasmin R. Castro (videoconferência - Califórnia, EUA)* * Devido à tradução simultânea, a aula ocorrerá na Sala de Cinema (3º andar) Aula 02 | 27 de setembro, 19h - 21h30 Cultura digital: práticas de produção e preservação, com Coquevídeo (PE) e Najur (RJ) Aula 03 | 28 de setembro, 19h - 21h30 O vídeo preto no Brasil, com Dom Filó (RJ) e Lilian Solá Santiago (SP) Aula 04 | 29 de setembro, 19h - 21h30 Memórias pretas em disputa no cinema brasileiro ou o caso de digitalização do filme "Rainha Diaba" (1974), com Débora Butruce (SP) e Luís Fernando Moura (PE)** ** Esta aula será aberta ao público geral. Na ocasião, após a aula, teremos a exibição dos filmes "Rainha Diaba", de Antonio Fontoura, e curtas de Najur (Ana Júlia Theodoro) e Maria Odara, integrante do Coquevídeo. Local: IMS Paulista ( Av. Paulista, 2.424 - Bela Vista )

Número de vagas: 35 (Gratuito). Detalhes do evento: A oficina terá formato presencial no IMS Paulista. _ Atenção: observaremos critérios de gênero e raça ao escolher as pessoas selecionadas. _ Número máximo de inscrições aceitas antes do fechamento do formulário (18 de setembro): 100. _ Até a data de 22 de setembro todas as pessoas selecionadas serão avisadas por e-mail sobre o aceite da inscrição.

Música de alta qualidade, artistas Cedro Rosa, escute aqui.



SOBRE AS MINISTRANTES Mediadores:


Lorenna Rocha_indeterminacoes

Lorenna Rocha Historiadora (UFPE), crítica de cinema e programadora de mostras e festivais de cinema. Cofundadora da INDETERMINAÇÕES. Editora-chefe da revista câmarescura. Mestranda no PPGCom-UFPE. Foi colaboradora do blog Sessão Aberta (2019-2021) e fez parte da redação da revista Cinética (2021). Atuou como curadora no Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte (2021; 2022) e no Janela Internacional de Cinema do Recife (2022). Desde 2020, ministra cursos sobre crítica, curadoria e cinema negro e brasileiro, com passagem por instituições como Itaú Cultural, Sesc Rio e Vila das Artes. Neste ano, participou do programa Berlinale Talents no 73º Festival Internacional de Cinema de Berlim e esteve como curadora do FestCurtas BH, da Mostra Especial do 25º Goiânia Mostra Curtas e do IV Griot - Festival de Cinema Negro Contemporâneo. Gabriel Araújo Graduado em Comunicação Social pela UFMG, Gabriel Araújo atua como jornalista, curador e crítico cinematográfico. É redator e repórter freelancer da Folha de S. Paulo. É cofundador e curador do Cineclube Mocambo e um dos idealizadores da INDETERMINAÇÕES. Integra o coletivo Zanza, de crítica de cinema, e o coletivo Lena Santos, de jornalistas negras e negros de Minas Gerais. Enquanto programador, fez parte das equipes de curadoria do 24º e do 25º Festival Internacional de Curtas de BH (FestCurtasBH), do 9° e do 10º Festival do Filme Insurgente (Cinecipó), da Mostra América Negra (Nicho 54), e da primeira e segunda edição da LONA - Mostra Cinema e Territórios. Participou de diversos debates e seminários e foi júri de mostras competitivas de festivais de cinema brasileiros. Lila Foster Curadora, pesquisadora e preservacionista audiovisual. Articulando pesquisa histórica e preservação, o seu trabalho concentra-se na produção amadora e experimental brasileira e, nos últimos anos, organizou o “Dia do Filme Caseiro” em diversos eventos brasileiros. Trabalhou na Cinemateca Brasileira e participou do programa de estágios em preservação e curadoria audiovisual da Haghefilm Foundation (Amsterdam) sob a orientação de Paolo Cherchi Usai. É vice-presidenta da ABPA - Associação Brasileira de Preservação Audiovisual e membro do Conselho Técnico Consultivo da Cinemateca Brasileira. Jasmyn R. Castro Doutoranda no programa de Estudos em Cinema e Mídia do departamento de Teatro, Cinema e Televisão da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e gestora de ativos digitais da Alvin Ailey Dance Foundation. Em 2014, ela criou o African American Home Movie Archive (AAHMA), arquivo online que reúne coleções de filmes caseiros afro-americanos dos Estados Unidos. É autora do capítulo “Black Home Movies: Time to Represent”, publicado como parte do livro “Screening Race in American Nonteatrical Film”, obra que reavalia suposições sobre a cultura cinematográfica americana e o lugar da racialidade dentro dela. Seus interesses de pesquisa incluem acesso e estudos de filmes de arquivo, história do cinema e da televisão negra, histórias negligenciadas, autodocumentação e representação. Maria Odara Travesti, preta nascida no Coque, favela na região central do Recife, é atriz, performer, poetisa, realizadora audiovisual e arte-educadora. Desde 2019 integra o coletivo de formação em audiovisual Coquevídeo, com o qual tem realizado filmes experimentais. Dirigiu os curtas Mais uma hora se passa e a justiça não faz nada, Não Recomendados e Quarta-feira, vídeos em que performa a partir de suas próprias experiências. Em Esperançosxs e em Poder e Glória constrói, junto ao Coquevídeo, uma representação afirmativa e original dos modos de vida periféricos. Coquevídeo Formação e Experimentação Audiovisual no Coque nasce em 2019 e, desde então, tem investigado pedagogias focadas nos processos de criação e que estimulem a expressão artística e as produções fílmicas da juventude do Coque, comunidade periférica localizada no Recife. O resultado tem sido uma produção rica e diversa que, além de se opor aos discursos estereotipados e colonizadores que são lançados sobre as periferias, tece caminhos sensíveis que narram o cotidiano, as inquietações e problematizações das juventudes periféricas. Najur Ana Júlia Theodoro é natural do Rio De Janeiro e tem 25 anos. Artista multifacetada, skatista amador e Filmmaker. Conhecida como Najur, é documentarista e diretora de fotografia que conta histórias e narrativas do caos da cidade de forma descontraída e com bastante crítica social. Seu principal objeto de trabalho é o celular, no qual capta cenas rápidas e únicas do ambiente urbano. É uma adoradora nata da cultura brasileira. Dom Filó Asfilófio de Oliveira Filho, mais conhecido como Dom Filó, é referência no ativismo negro no Brasil e fundador da Cultne, maior acervo audiovisual de cultura negra da América Latina. Também é DJ, engenheiro civil, produtor cultural, cine-documentarista e pós-graduado em marketing pela ESPM e MBA em gestão esportiva pela FGV. Tem mais de 50 anos de experiência em cultura, esporte, marketing e comunicação. Foi um dos protagonistas do Movimento Black Rio e eleito uma das Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia. Lilian Solá Santiago Documentarista, treinadora de cineastas e mãe. Pioneira do cinema negro brasileiro, nos anos 2000 participou do Grupo Cinema Feijoada e com “Família Alcântara” (2006, com Daniel Santiago) tornou-se a primeira mulher negra a lançar um documentário em salas de cinema do país. Realizou mais de uma dezena de filmes premiados no Brasil e no exterior e também atua como roteirista. Ganhadora do Prêmio Willian Greaves Fund 2021. Professora de Realização Audiovisual, é Doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na ECA-USP e integrante do Grupo de Pesquisa LabArteMídia. Débora Butruce Preservadora audiovisual, produtora cultural e curadora independente. Doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, com pesquisa sobre a restauração de filmes no Brasil e o impacto da tecnologia digital para o setor. Com experiência de 22 anos na área de preservação audiovisual, trabalhou em instituições como o Centro Técnico Audiovisual (CTAv), o Arquivo Nacional e a Cinemateca do MAM-Rio. É fundadora da Mnemosine, empresa que atua na área de preservação e restauração audiovisual, produção cultural e formação desde 2009, com a prestação de serviços para instituições públicas e privadas de todo o Brasil. Tem atuado como coordenadora técnica em projetos de digitalização, e um de seus trabalhos, o filme A Rainha Diaba (Antonio Carlos da Fontoura, 1974), foi selecionado para o 73º Festival Internacional de Cinema de Berlim. Em curadoria de cinema, seu trabalho tem como foco os filmes de patrimônio, e é idealizadora da Mostra Internacional de Filmes Domésticos. Membro fundador da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), é a atual presidenta. Luís Fernando Moura Curador, desenhador de audiência e pesquisador com formação em jornalismo e trajetória na discussão e na difusão de filmes. Desenvolvedor da plataforma fuga. Programador da Janela Internacional de Cinema do Recife desde 2011 e coordenador de programação do festival desde 2015. Realizou com parceiros no Brasil a retrospectiva L.A. Rebellion (2017-2019), a mostra Brasil Distópico (2017) e a mostra CUIR — FILM Y EXPERIMENTO — LATINOAMÉRICA (2021). Integrante da programação do FENDA – Festival Experimental de Artes Fílmicas. Cineclubista. NICHO 54: Lançado em novembro de 2019, o Instituto NICHO 54 atua no fomento às carreiras de profissionais negras, negres e negros do audiovisual no Brasil. Atento à necessidade de um trabalho que contemple os diferentes pontos do setor, nossa atuação está estruturada em três pilares: Curadoria, na qual apostamos na construção de um outro imaginário acerca das vidas negras; Formação, que compreende tanto o aprendizado técnico quanto o compartilhamento de saberes ; e Mercado, por meio da qual sensibilizamos agentes contratantes no que tange à presença negra. Para mais informações, acesse: Site institucional: nicho54.com.br | Instagram: @nicho54br | Facebook: @nicho54brasil. Instituto Moreira Salles: O IMS é uma instituição cultural sem fins lucrativos. Fundada em 1992, pelo embaixador e banqueiro Walther Moreira Salles (1912-2001), está presente em três cidades brasileiras: Poços de Caldas, Rio de Janeiro e São Paulo. Seu acervo está distribuído em quatro áreas: Fotografia, Música, Iconografia e Literatura. Em seus três centros culturais, o IMS recebe e organiza exposições, promove mostras de cinema e espetáculos musicais, entre outros destaques. Para mais informações, acesse: Site institucional: ims.com.br | Instagram: @imoreirasalles | Facebook: @institutomoreirasalles. INDETERMINAÇÕES: Plataforma fundada pela historiadora e crítica cinematográfica pernambucana Lorenna Rocha e pelo jornalista e curador mineiro Gabriel Araújo que dedica-se a construir espaços públicos de discussão para pôr em conjunção e enfrentamento os pensamentos que permeiam e extrapolam o campo cinematográfico negro no Brasil. Em atividade desde 2021, realizou o projeto de pesquisa Mapeamento do Corpo Crítico Cinematográfico Negro Brasileiro, o seminário internacional Práticas Críticas do Pensamento Negro e a publicação Trajetórias Críticas. Atua também por meio de colaborações com instituições parceiras como Goethe-Institut São Paulo, Instituto Nicho 54 e IMS-SP. Para saber mais, acesse: https://indeterminacoes.com/ Para mais informações, acesse: indeterminacoes.com/ | Instagram: @indeterminacoes | Facebook: @indeterminacoes)


 

Cultura e a economia

A cultura e a economia criativa desempenham um papel crucial na geração de empregos e renda globalmente. Esses setores englobam música, cinema, moda, design e muito mais. Eles oferecem diversas oportunidades de emprego, desde artistas e músicos até técnicos e profissionais de marketing, abrangendo diferentes habilidades e talentos.


Além disso, as indústrias criativas apoiam pequenas e médias empresas, estimulando a atividade econômica local. A exportação de produtos culturais e a atração de turistas também geram receita.



A Cedro Rosa Digital, ao certificar músicas independentes, eles estão contribuindo para o mercado ao possibilitar que artistas independentes distribuam e monetizem sua música. Isso gera renda por meio de royalties, promoção e licenciamento, ajudando músicos a prosperarem na indústria da música.


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