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Mídia / O rádio caminha para se consolidar como um meio híbrido


Daniel Starck


Se há algo mais claro no horizonte do rádio é que o veículo caminha a passos largos para se tornar um meio híbrido, tornando oficial a "confusão" que já ocorre na cabeça dos ouvintes: eles ouvem e/ou assistem a rádio, em muitos casos sem saber dizer se foi pelo dial (FM/AM) ou pelo streaming. O smartphone já ajuda nessa confusão, mas outras tecnologias e até iniciativas do mercado tendem a consolidar esse quadro. Da suposta morte do rádio, o veiculo se adapta e caminha de forma natural para uma mistura entre os mundos off e on. E o movimento acontece de forma simultânea entre as duas pontas da história: ouvintes e emissoras. Para a audiência, basta ter acesso/sintonia de sua rádio preferida. E o smartphone tem um papel fundamental: o tal aplicativo de rádio pode ser a conexão via streaming, a sintonia FM ou até mesmo o site da estação. Difícil dizer por onde se ouviu a emissora, mas ouviu. E, como é comum do rádio, ele foi rapidamente atendendo a demanda da audiência: disponibilizou seu áudio ao vivo via streaming, foi para as redes sociais, cresceu em agregadores digitais, ampliou sua qualidade no dial, ofereceu mais conteúdos de áudio (e até vídeo), entre outras formas de continuar presente no dia a dia do público. ( continua... )

 

Escute o podcast Arte, Midia, Comunicação, com Marcelo Madureira, by Cedro Rosa.

 

( continuação) Tudo isso tem como principio a facilidade. O rádio é o que é porque ele é fácil, na linguagem e no acesso direto ao conteúdo. Ligar um rádio é uma tarefa simples. Ter acesso ao streaming de áudio também deve ser algo mais fácil. E essa mídia faz companhia e não compete com outras atividades do movimentado dia a dia da população. São vários os números que comprovam a manutenção da relevância do rádio e como ele tem se adaptado. Mas hoje eu chamo a atenção para um acontecimento que deixa a força do rádio ainda mais explícita: as eleições municipais de 2020 no Brasil. Mesmo com os painéis de apuração eleitoral em tempo real, ouvintes de diferentes regiões do país, nas mais diversas cidades e condições, buscaram o conteúdo de rádio para acompanhar o pleito. Queriam ouvir os comentários dos comunicadores a analistas, saber o resultado e interagir. No on-line, essa busca pelo áudio ao vivo da rádio foi expressiva. O Google Trends, que mostra as palavras mais digitadas no maior buscador do mundo, apontou um salto de 525% no interesse pelo rádio na última semana. E no tudoradio.com, que está entre os portais que agregam as rádios ao vivo através de links, os acessos avançaram 815% na comparação com um domingo normal. Sim, é esse mesmo o número e eu não digitei errado.


 

Escute a playlist MPB Esporte Fino, na Spotify.


 

O mercado vai fortalecer o rádio híbrido. O avanço da tecnologia, tendo a simplicidade do rádio como principio, deve fortalecer essa tendência híbrida do rádio para o ouvinte e para o mercado. Em seu dia a dia, uma pessoa pode buscar uma determina estação através de uma smart speaker (streaming / caixa de som com inteligência artificial) por ela ser o dispositivo mais acessível naquele momento. Depois optar pela sintonia FM, devido a outro motivo que torne essa opção a mais cômoda naquele momento. Os hábitos dos ouvintes já caminham para esse comportamento há algum tempo. E a indústria vai ampliar esse processo, inclusive em locais onde a sintonia do dial FM/AM é hegemônica, como em automóveis. Mas isso não é ruim para uma rádio FM/AM, pelo contrário. A tecnologia híbrida de recepção de rádio, que mistura de forma automática sintonia FM quando ela está disponível com dados de internet (streaming e outros serviços on-line), tende a fortalecer o rádio na competição com outros formatos de mídia que estão avançando para esses ambientes. Aliás, o receptor de rádio híbrido é algo que aponta um futuro promissor para o rádio. Ele mantém a facilidade do acesso ao conteúdo ao vivo da emissora, impede com que o ouvinte perca o sinal (pois nas sombras do FM ele automaticamente busca o streaming da mesma estação), oferece mais dados sobre o que a pessoa está ouvindo (para ela e para a rádio) e amplia a interatividade. Ainda ajudará na mensuração dessa audiência e na entrega de publicidade personalizada, como ocorre nos meios puramente digitais.


 

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Pensando nisso, os institutos de pesquisa já correm para oferecer soluções híbridas de monitoramento das emissoras, já que o streaming permite essa possibilidade. Com uma padronização do melhor formato para aferir essa audiência, o rádio passa a oferecer ao mercado algo que é uma demanda crescente: mais dados, qualificando as informações de consumo e até agilizando a entrega de informações. Para as emissoras, é importante ter em mente que é preciso preservar a facilidade do acesso ao conteúdo de áudio do rádio, que é a essência do meio em todos os anos de sua existência. E que, de forma natural, tem sido o movimento feito pelas estações de rádio na internet. Também é necessário unificar a defesa do meio, justamente para ver qual é a melhor forma de avançar nesse mundo híbrido do rádio.



 

Bio:

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com (veículo que atua há mais de 19 anos voltado aos interesses do rádio brasileiro e de seus ouvintes). Formado em Comunicação Social / Jornalismo pela PUCPR, Daniel também já teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Também atua como palestrante e consultor nas áreas artística e digital.


 

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