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Do RIO DE JANEIRO a CAMPOS DOS GOYTACAZES




1986 - Campos dos Goytacazes Caminhada com Darcy Ribeiro

Em 1984, militante político desta perspectiva de Sociedade a que, desde 1969, ano de minha primeira carteira de trabalho assinada na amantíssima ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA – ABI e as muitas salas-de-aula da vida deste apaixonado professor de Teoria da Literatura no 3º grau e Literatura Brasileira no ensino médio, ainda que, apartidariamente, dedicara cada segundo de meus dias, sonhos (buscas) e paus de giz, mas militante político-partidário, somente a partir do encontro com a agremiação que me inspirou o purgante de equívocos básicos anteriores, pelo re/pensar, pelo re/tomar e pelo re/fazer e, FUNDAMENTALMENTE, pela HISTÓRIA, o PDT – Partido Democrático Trabalhista – dos heróicos anos 80, foi, EM DETERMINADO MOMENTO de nossas lutas, simultaneamente, CANAL e INSTRUMENTO de nosso espontâneo e desejado engajamento.


E meu embarque lento, gradual e, finalmente, pleno, levou-me a EXPERIMENTAR, OBSERVANDO, PENSANDO, AGREGANDO, DESPOJANDO, EXPONDO, DEBATENDO E, SOBRETUDO, INVESTIGANDO. E fui contemplado pela possibilidade quase-que imediata de participar tão ativamente quanto pude da primeira experiência político-eleitoral verdadeiramente plena e plenamente consciente. FOI, PARA MIM, UMA VERDADEIRA ACADEMIA de LIÇÕES INESQUECÍVEIS e sempre, sempre, sempre TRANSMITIDAS.


Engajamo-nos, em primeira hora na IMPORTANTÍSSIMA MISSÃO de elegermos ROBERTO SATURNINO BRAGA O PRIMEIRO PREFEITO ELEITO PELO VOTO DEMOCRÁTICO APÓS A DITATURA de 1964. E o digníssimo Senador Socialista Roberto Saturnino Braga foi eleito o primeiro Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, pós-ditadura, naquele ano de 1985. O Socialismo Democrático entrava na Casa da Sociedade Brasileira pela porta-da-frente, pedindo para entrar, democraticamente, e sendo recebido por duas mulheres que tão bem representam sua FORÇA e seu BRILHO. São Elas a ESPERANÇA e a CONVICÇÃO.


Sempre comprometido institucionalmente e membro deste templo tão fundamental na Sociedade Organizada e Democrática – o Diretório – abstive-me, até pela falta de suporte para a sobrevivência que não fosse a tal da relação no mercado de trabalho, mas acabei cedendo ao esforço da família amada, em que, mulher e filhos, me diziam, - “ Vai, Pai !!! Dá a tua contribuição !!! Ok ! Corações e Cabeças me levaram. Incorporei-me, levando o que tinha e se a alma existe, ela, sobretudo ela, foi junto com me corpo na direção do PROJETO SONHADO POR MUITOS, MUITOS e MUITOS PROFESSORES : ver o Governo do Estado do Rio de Janeiro como ORQUESTRA REGIDA pelo ANTROPÓLOGO PROFESSOR DARCY RIBEIRO, com todo o direito de experimentarmos, convictos, aquela sensação gostosa de que MESTRE ANÍSIO TEIXEIRA, ESTARIA AO LADO DE DARCY, ESTIVESSE-ONDE-ESTIVESSE. NÓS queríamos isto. QUERÍAMOS MUITO !!!


ESTÁVAMOS VIVENDO O ANO DE 1986. Tínhamos um nome de qualificação imbatível e um Projeto sabidamente indispensável. A luta se daria, também, no âmbito da matemática, o que seria muito natural se o recente passado de 1982 não nos tivesse ensinado o que o famoso escândalo proconsult nos ensinou : simplesmente, é possível perder-se – objetivamente – uma eleição vitoriosa, também, objetivamente. Felizmente, naquela primeira eleição da década, para o bem do povo, um jovem muito culto, com cabeça privilegiada, professor de estatística da UFF, militante do PDT em que ingressou vindo do PCB de Carlos Prestes e ex-torturado e ex-exilado no Chile onde casou-se – e assim se conserva até hoje – e de seu casamento nasceu um casal de gêmeos bivitelinos : Rodrigo e Daniele. Rodrigo Maia acaba de deixar a presidência da Câmara dos Deputados como claro opositor da Presidência da República, conservando-se Deputado Federal e Daniela Maia, para felicidade da Cidade do Rio de Janeiro, aceitou o convite do atual Prefeito para ser sua Secretária de Turismo. Quanto ao velho militante que tem doado sua vida às lutas por sua perspectiva de Sociedade, mantem-se em serviço como Vereador Carioca depois de ter-nos servido plenamente em suas três gestões como Prefeito. Refiro-me, é claro, a Cesar Maia, como o sopro que desmontou o trágico castelo invertido do que seriam os resultados das eleições de 1982 para Governador do Rio de Janeiro. “Companheiro Carlos Alberto, contamos com você e confiamos em nossa escolha para coordenar todo o processo de fiscalização de votação e apurações das próximas eleições. O Companheiro Doutel de Andrade disponibiliza sua sala no quarto andar do Partido – rua Sete de Setembro – e você contará com todos nós e todos os esforços que pudermos reunir. Vamos entregar Mestre Darcy Ribeiro a todo o Povo do Estado do Rio de Janeiro.”


Deram-me a honra da interlocução o Prefeito Saturnino Braga e o Vice-Prefeito (e ex-Presidente da FAMERJ) Jó Rezende, Companheiros a quem o Diretório Regional conduzido, então, por Cibilis Vianna e o Governador Leonel Brizola lhes solicitaram. Foi uma experiência dura e fantástica. Trabalho árduo, ininterrupto, delicado, tanto quanto as ações recoletivas-disseminativas que compunham18 das 24 horas de cada dia. E durante toda a campanha, só tive substituição na Sede da 7 de Setembro para cumprir uma outra tarefa de campanha : A VISITA DE DARCY RIBEIRO AO DIRETÓRIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, onde GAROTINHO, ainda no PDT, ofereceu uma correta recepção ao Mestre Darcy Ribeiro e às autoridades partidárias que lhe deram moldura a altura, como os já mencionados Cibilis Vianna e Doutel de Andrade, além de nomes dignos e dignificantes como José Frejat, além de outros.


A visita de DARCY RIBEIRO a CAMPOS DOS GOYTACAZES estendeu-se, é claro, a toda a região. Itaperuna, Bom Jesus de Itabapoana...E jamais esqueci do cumprimento desta missão, porque poucas deram tanto trabalho quanto esta nos deu, mas.... incrível... não havia cansaço. E a este respeito o ACASO – tempero humano de intervenção

poética - só pode ter sido ele – PLANTOU UMA SITUAÇÃO QUE RESULTOU NUM NOS MAIS PITORESCOS ACONTECIMENTOS DOS 37 ANOS DE IDADE QUE EU VIVERA ATÉ


ENTÃO, em 1986.. E foi o seguinte : hospedamo-nos todos no mesmo hotel. Minha mulher e eu, após o café da manhã, sentamo-nos na sala de estar para esperar os demais companheiros. No jornal que peguei sobre a mesa de centro havia uma matéria grande com uma foto enorme de nosso amado Maestro TOM JOBIM, que só nos deixaria 8 anos mais tarde, em 1994. Entregue à leitura, eu me assustei quando uma cabeça próxima da minha, me falou repetido e rapidinho : “Carlos Alberto, Carlos Alberto, TOM JOBIM É GENIAL, MAS DAQUI A CINCO MILANOS (ele interligava alguns vocábulos), só haverá um brasileiro lembrado “ . Bem, tinha mais gente ouvindo, fez-se aquele silêncio...


E a dezena de presentes, tanto quanto eu... curiosos, aguardando o complemento do Mestre. Quando ele – sempre com fala rapidinha completou : - “OSCAR NIEMEYER !!!”. Passados segundos, os caíres-de-fichas, com risos fortes, apontaram para o genial humor do sátiro, que visualizava o risco e nos transformarmos no castigo amargo de sobrevivência de nossa PRODUÇÃO, COMO UMA VERDADE ARQUEOLÓGICA e APÁTRIDA, mesmo resultante da CRIAÇÃO DE UM DOS MAIS GENIAIS CRIADORES DA GRANDE SOCIEDADE HUMANA, EM TODOS SEUS TEMPOS.


Campos dos Goytacazes ! Êta lugar forte !!! Nunca mais saiu de nossa cabeça nem de nosso coração, mas, no final desta importante etapa da luta político-eleitoral o resultado imediato não nos contemplou, muito embora, o resultado final, aquele que só temos na hora da síntese, sempre seja a VITÓRIA, como é A EXPERIÊNCIA RESUTANTE DAS INTERAÇÕES.

VOLTAMOS AOS CÔMODOS DA ANSIEDADE. Iniciada a apuração. Juruna, nosso Deputado candidato à reeleição, está tenso. Quer falar comigo. A sala de espera é uma pequena fila querendo credenciamento para fiscais. Entro na sala. Juruna se levanta, vem na minha direção e, apontando o dedo para mim, diz curto, direto e decidido : “QUERO FALAR COM VOCÊ !” ao que eu respondo, com meu jeito : “Fico feliz, Companheiro, mas você só precisa aguardar um pouquinho porque os companheiros sentados e de pé, em volta, também querem falar. Então, se você lembra qual a sua vez, me ajude e diga. OK ? Sabem o que foi que ele me respondeu ? Pois bem : com a mesma fala curta, direta e decidida e com o dedo apontado para mim, estando a meio metro de distância, ele disse assim : - “AGORA NÃO ESTÁ NA MINHA VEZ, MAS, NA MINHA VEZ EU QUERO FALAR COM VOCÊ !”.


Não é espetacular o andamento deste caso ??? Incrível !!! tão resumido material rende boas reflexões sobre CULTURA como HÁBITO, VALOR... E mais, ainda. Que papos maravilhosos não renderiam em torno de uma dicotomia LÍNGUA-LINGUAGEM ??? Amigos, observem bem : era muito grande a possibilidade de eu me sentir pressionado pelo DEPUTADO com sua fala sugerindo PRESSÃO. Mas, antes, acima, por dentro e atrás do DEPUTADO estava um ÍNDIO. Isto ! Um irmão nosso como qualquer outro, mas resultante de diferente cultura (hábitos, etc).


Então, quando você deixa de focalizar o STATUS OPERACIONAL e passa a focalizar o STATUS CULTURAL (não me refiro a cultura acadêmica, é claro). Acaba tudo dando certo. Aliás, lembro sempre do querido e saudoso amigo e padrinho da TOCA FERNANDO SABINO, que sempre repetia sorridente : “CALMA ! NO FINAL, TUDO DÁ CERTO. E, SE NÃO DEU CERTO FOI PORQUE NÃO CHEGOU O FINAL”.


Nosso Companheiro, o Governador Leonel Brizola chega no final da manhã e avisa ao Partido que deseja falar com o Povo na parte da tarde. A Assessoria de Comunicação de mobiliza. O Brito, que foi meu aluno no CPS e o Sérgio Caldieri, Jornalista que fez a comunicação do Darcy Ribeiro. Abro parênteses para expressar minha forte esperança de ter o Jornalista Sérgio Caldieri na Presidência da ABI – Associação Brasileira de Imprensa , minha primeira carteira profissional assinada, em 1969, pouco antes do magistério me seduzir para os 50 anos seguintes (1970-2020). E... a gente vai mexendo, vai falando, vai tocando, vai lembrando e... a gente pode, até, perder, mas... com a convicção de que “SE NÃO DEU CERTO FOI PORQUE NÃO CHEGOU O FINAL” .


E o POVO SE REUNIU EM FRENTE AO PRÉDIO DO PDT NA RUA 7 DE SETEMBRO. Ainda não havia o resultado final das eleições. Nós já sabíamos que estávamos liquidados, em função de análises de bastidor. Nosso Companheiro Brizola queria preparar o espírito popular para a realidade que se imporia. E O POVO GRITAVA : “UM DOIS TRÊS, QUATRO CINCO MIL. QUEREMOS O BRIZOLA PRESIDENTE DO BRASIL !!!” E da sacada do 3º andar, o Companheiro iluminado acenava sorridente, vitorioso sempre, por estar no Povo, com o Povo, pelo Povo. Na sala em que estávamos, estavam Jó Rezende, Cesar Maia, a Telefonista Marília – aliás a sala em que estávamos era, exatamente a da telefonista – e o Brito. O Companheiro Brizola acenava, cumprimentava, ouvia o Povo e sorria. Nada, nada, nada, maquinalmente. Qualquer um de nós, em seu lugar, não caberia em si de tanta felicidade, pelo momento com o POVO. Coisa linda e EXTREMAMENTE SIGNIFICATIVA.


Até que o POVO COMEÇOU A ATACAR COM VERSINHOS MAIS DELICADOS. Antes, preciso lembrar que o candidato concorrente que LEONEL BRIZOLA derrotara em 1982 era aquele a quem ele chamava de ‘gato angorá’, o governador Moreira Franco, que se elegeria agora, em 1986, na disputa com Mestre Darcy Ribeiro. MAS O POVO NÃO SABIA AINDA QUE AS FAVAS ESTAVAM CONTADAS. Então, Amigas e Amigos, a rua entupida de gente saiu com o seguinte grito : “ UM, DOIS, TRÊS / MOREIRA É FREGUÊS / PERDEU EM 82 / E VAI PERDEM EM 86 !!! “ – É mole ? E esta potencial frustração foi a senha para que o Companheiro Brizola, finalmente, pegasse o microfone. Ao final de sua fala – sempre brilhante e acolhida pelo povo e, por seguidores, quase-que-como-pregação – DISSE ASSIM. “COMPANHEIROS ! AQUI ESTÃO PESSOAS QUE MORAM DISTANTES DO CENTRO. AMANHÃ TODOS NÓS TEMOS QUE TRABALHAR. E TRABALHAR DOBRADO. PRECISAMOS DO DESCANSO MEDICINAL DO SONO. VAMOS TODOS PARA NOSSAS CASAS COM A CONSCIÊNCIA DE MAIS UM DIA DE LUTAS” – Amigos, é claro que estou parafraseando a mensagem do Governador, tal-e-qual me habituei a fazer inúmeras vezes em meus trabalhos.


MAS CHEGO AGORA AO PENÚLTIMO MOMENTO FORTE DESTA MARATONA que comecei por CAMPOS DOS GOYTACAZES. O Companheiro Brizola explica para um grupo que foi calculado com cerca de 5 mil pessoas e diz-lhe que seu carro está adiante fora do calçadão em que está o PDT e todos os presentes reunidos. O Companheiro Brizola explicou que precisa ir direto para o carro, mas não quer correr para poder olhar para todos durante a caminhada. Então ele pediu que os ajudassem. Despediu-se e desceu para a rua.


Estávamos no 3º andar. Eu corri para a sacada para ver o Companheiro Brizola saindo lá embaixo. AMIGOS, ESTA LEMBRANÇA ME EMOCIONA SEMPRE E ASSIM ESTÁ ACONTECENDO NESTE INSTANTE EM QUE ESCREVO. BRIZOLA ATRAVESSOU O PORTÃO DA RUA. QUANDO PISOU NA CALÇADA, O POVO COMEÇOU A ABRIR UM CORREDOR COM CERCA DE 1 METRO DE ESPAÇO. E BRIZOLA FOI CAMINHANDO SEM SER INTERCEPTADO POR ABSOLUTAMENTE NINGUÉM. TODOS ACENAVAM. É CLARO QUE TINHAM VONTADE DE COLOCAR A MÃO NO COMPANHEIRO. NINGUÉM O FEZ. ELE ANDAVA LENTAMENTE, DAVA PARADINHAS E CUMPRIMENTAVA COM DISCRETA REVERÊNCIA UM LADO E OUTRO. LÁ DA SACADA, EU O ACOMPANHEI ATÉ PERDÊ-LO DE VISTA. MAS JAMAIS CONSEGUI PERDÊ-LO DE VISTA. VOLTA-E-MEIA EU ME VEJO NA SACADA DO 3º ANDAR DO PDT VENDO BRIZOLA ENTRE O POVO... E parto, agora, para o DERRADEIRO MOMENTO DESTA NARRATIVA.


No dia seguinte, fui ao Edifício Orly – próximo ao Aeroporto Santos Dumont – onde funcionava o COMITÊ CENTRAL DE DARCY RIBEIRO. Coube-me a tarefa de recolher aos arquivos da SEDE DO PARTIDO toda a documentação que lá estava. Eu tinha um OPALA. Fiz 3 ou 4 viagens lotadas do ORLY para o PDT. Durante este trabalhinho, eu observei alguma coisa que estranhei. Pessoas paradas no centro do CALÇADÃO OLHANDO FIXAMENTE PARA CIMA, NA DIREÇÃO DA SACADA DO 3º ANDAR DO PDT. Uma vez liberado da tarefa, fui investigar aquela espécie de... ADORAÇÃO. INVESTIGAÇÃO BEM SUCEDIDA. TÃO EMOCIONANTE QUANTO A VÉSPERA, AS PESSOAS A QUEM CONSEGUI ENTREVISTAR NO MEIO DO CALÇADÃO, OLHANDO PARA CIMA, ERAM PESSOAS QUE ESTIVERAM PRESENTES AO ATO DA VÉSPERA. E SABEM O QUE FAZIAM ALI ? FICAVAM MINUTOS SEGUIDOS REVENDO – AGORA PELA MEMÓRIA – A PRESENÇA E DESEMPENHO DE BRIZOLA NA SACADA. Então, o que me parecia ADORAÇÃO era efetivamente ADORAÇÃO. EMOCIONO-ME. E MUITO, MUITO, MUITO.


PASSADO ALGUM TEMPO e sempre, sempre, sempre refletindo e estimulando a reflexão – cheguei a desenvolver na rede uma campanha intitulada PENSAR NÃO DÓI. – CREIO QUE, SEM PERDER A ESPONTANEIDADE, SEM A PERDA DO NATURAL, DO VERDADEIRO, NÓS DEVAMOS PROCURAR NÃO PERDER O CONTROLE DAS DOSES, DOS GRAUS. É como aquela cachacinha que adoro, mas tenho que ir devagar para degustar sem perder qualquer grau de controle, de plena consciência. ASSIM PROCURO TRABALHAR A SENSIBILIDADE, POIS... POIS.... como disse o grande Carlos Drummond de Andrade, “VIVER É CONVIVER” e como repetiu igual conteúdo com outras palavras, romanticamente, o grande Vinicius de Moraes, “A VIDA É A ARTE DO ENCONTRO”.


Ambos amores das vidas de todos nós estão nos lembrando que TODOS DEPENDEMOS DA VIDA EM SOCIEDADE PARA CONSERVAÇÃO DAS NOSSAS CARACTERÍSTICAS DE SERES HUMANOS. Então, Amigas e Amigos, VIVER É VIVER EM SOCIEDADE. NÃO HÁ VIDA HUMANA SEM SER EM SOCIEDADE porque é com a SOCIEDADE que o SER HUMANO que ACABA DE NASCER aprende a se comportar como HOMEM, seus hábitos, seus valores, etc. Voltando, então, à ‘vaca fria” – lembram-se desta expressão ? – Não podemos perder o controle sobre nós mesmos.


NÃO DEVEMOS CATIVAR E CULTIVAR MITOS pois estaremos NÓS MESMOS e NOSSOS PRÓXIMOS passando a viver caminhando sobre MENTIRAS. Considero forte esta palavra. Mas permaneço com ela e faço um convite a todos, todos, todos. FAÇAM UMA PESQUISA SOBRE O QUE VEM A SER, A SIGNIFICAR A PALAVRA MITO. O QUE É UM MITO, ALÉM O APELIDO DE ALGUÉM QUE FOI CRIADO NO INTERIOR E TINHA O APELIDO DE PALMITO E, SEGUNDO O PRÓPRIO DEPOIMENTO, COM O APELIDO DE PALMITO FICOU SENDO CHAMADO DE MITO. E concluo lembrando que LUNAS DIES, MARTES DIES, MERCURIUS DIES, JOVIES DIES E VENERIS DIES são os 5 dias da semana, na língua latina. A MITOLOGIA GRECO-ROMANA dedicava as 2as.feiras à DEUSA LUA – LUNAS DIES ; as 3as feiras ao DEUS MARTE – MARTES DIES e, assim sucessivamente, até as 6as feiras, dia de homenagem ao amor, através de sua DEUSA MITOLÓGICA : VENUS, portanto, VENERIS DIES.


SABER É ÓTIMO. O SABER NÃO OCUPA LUGAR, mas precisamos colocar os saberes nos lugares mais aconselhados por nossa CULTURA (nossos hábitos, nossos valores, etc.)

Em tempo, no detalhe : meus pais e avós eram udenistas-lacerdistas de frequentar comícios, a um dos quais, ainda criança, eu fui junto, na Praça Xavier de Brito, na Tijuca.


Impressionava-me a oratória de Carlos Lacerda. Incomodava-me, entretanto, a luta política entreguista como ilustra a entrevista de Lacerda quando voltou de seu encontro com o Presidente americano, a quem, ele, governador do Estado da Guanabara, dirigia-se, praticamente, como seu Presidente e não dos Estados Unidos. Para minha sensibilidade – apesar de imaturo – aquela atitude pode ter sido definitiva, apesar dos indiscutíveis méritos do grande administrador – como a ele se referiu publicamente e pouco antes de, também, nos deixar, o seu grande adversário Leonel Brizola.



1985 Rio de Janeiro Comité Saturnino Braga

Carlos Alberto Afonso TOCA, em 19 de Julho de 2021.



 

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