Desfile Histórico: Day Molina leva a ancestralidade brasileira para a Paris Fashion Week!
- Redação
- 25 de set.
- 2 min de leitura

Paris Fashion Week com brasileira.
A designer e ativista Day Molina, à frente da marca Nalimo, está fazendo história na moda global! A marca foi selecionada para a agenda independente do projeto Runway Vision e, no dia 29 de setembro, se tornou a primeira marca indígena brasileira a desfilar na Paris Fashion Week.
Mais do que moda, a coleção é um verdadeiro manifesto, prestando uma homenagem emocionante a Chico Mendes e aos povos indígenas. Day, que tem raízes nos povos Aymara e Fulni-ô, passou uma semana no Acre, em imersão com a família de Chico Mendes, para criar peças que celebram a resistência e a conexão com a floresta.
A Floresta na Passarela
A coleção da Nalimo é uma ode à Amazônia, usando materiais que contam a história do Brasil:
Couro certificado de pirarucu e tilápia
Látex da seringueira
Folhas de vitória-régia
Cascas de castanheira e sementes de pau-brasil e açaí
Algodão orgânico e pigmentos vegetais
O resultado são looks que misturam texturas orgânicas e tons de terra úmida, como se a própria floresta tivesse ganhado vida na passarela. Como Day Molina descreve, "Esta coleção é, antes de tudo, um convite para uma experiência com a floresta e refletir sobre a urgência de preservá-la."
Moda com Propósito
Day Molina é uma voz pioneira na representação indígena na moda e fundadora do movimento #DecolonizeFashion. Seu desfile em Paris vai muito além de uma apresentação: é um ato de afirmação cultural, um grito pela defesa da floresta e um lembrete da importância de uma indústria mais consciente.
O desfile da Nalimo acontece no dia 29 de setembro, no Le Space Clery, como parte da agenda do Runway Vision, uma plataforma que dá visibilidade a estilistas emergentes do mundo todo. Nesta edição, a plataforma conta com sete brasileiros no lineup, mostrando a força e a criatividade da nossa moda no cenário internacional.
Inclusão Cultural É Também Inclusão Econômica
Quando falamos em inclusão, não se trata apenas de acesso ao consumo de cultura, mas também da possibilidade real de gerar renda com ela. Jovens de periferias, músicos independentes, produtores de cinema, designers e artistas do mundo inteiro encontram dificuldade para entrar nos mercados globais. A Cedro Rosa Digital atua diretamente nesse desafio, oferecendo certificação de obras, organização de direitos autorais e acesso a plataformas de licenciamento mundial, permitindo que criadores de qualquer lugar sejam remunerados e reconhecidos internacionalmente.
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