A nuvem de vírus que enuvia nossas ideias…
Lucia Silla, para CRIATIVOS!
O assintomático transmite muito menos que o sintomático (e tem que usar máscara?!), o vírus não fica no ar ou em superfícies, imunidade de rebanho, etc. De repente, uma jovem brilhante me diz que leu um trabalho sobre COVID que está listado na OMS e discute comigo de igual para igual. Levamos anos na faculdade aprendendo a ler criticamente trabalhos científicos, pois mesmo aqueles dos melhores journals, revisados por seus pares na área, podem ter alguma manipulação de estatística, método ou resultados, sendo que alguns não valem absolutamente nada.
Há três meses escrevi uma carta para o British Journal of Hematology sobre minhas ideias dos aspectos imunológicos da COVID, sugerindo possível solução terapêutica. No mesmo dia, recebi do Journal um pedido de autorização para que aquele trabalho fosse encaminhado a OMS. Fiquei excitadíssima. Fui atr
ás de um certificado quando descobri decepcionada, que a OMS pediu para que tudo o que se referisse a COVID19 lhe fosse encaminhado, antes da avaliação por especialistas da área. Imaginem o que tem lá.
A ansiedade da população, cansada das restrições, vendo o número de doentes crescer ou perdendo amigos ou parentes próximos, exige uma atitude, uma explicação e todos nós, pessoas, queremos ajudar; as discussões são calorosas parecidas com as que ocorrem quando a seleção brasileira está indo mal e nada está dando certo, logo aparecem milhares de juízes, cada um sabendo mais do que o outro.
Agora, como um tiro de misericórdia, veio a brilhante conclusão de que os doentes têm mais vírus e, portanto, são mais contagiosos. Ora pois, então vejamos: o que faz um vírus matar uma pessoa? O seu número e patogenicidade (q
uantidade, capacidade de entrar e se multiplicar). Tipo 2 + 2 = 4, os doentes têm muito mais vírus. Agora vejamos os assintomáticos (a maioria): o individuo que teve contato com o vírus (geralmente jovem) é pré-sintomatico ou assintomático exatamente porque consegue reagir ao vírus e de forma mais lenta ou mais rápida (depende do individuo), elimina-o.
Depois da festa na Casa Branca onde Trump e vários outros contraíram o vírus, o CDC (Center of Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos) finalmente admitiu o que já tinha inclusive sido publicado lá no inicio da pandemia, que este vírus é capaz de sobreviver no ar – airborne virus, uma novidade na área; ou seja, passa alguém que nem sabe que esta havendo no seu organismo uma bem sucedida guerra contra o vírus, e ofegante apos sua maravilhosa corrida, deixa um rastro de gotículas potencialmente com vírus ainda não totalmente eliminados. Uma nuvem de vírus. Esses saem, impulsionados pelo vento, voando em gotículas por aí. E podem aterrissar na sua face, no seu olho, no seu nariz e talvez você o respire. Pronto.
A máscara é para proteger os outros, para segurar possíveis nuvens que podem se espelhar pelo ar. Quem não usa máscara está desrespeitando o meu direito de andar no parque de manhãzinha; não está bancando o saldável o sabe-tudo ou o que acha q não corre risco na fresca da manhã. Se usar máscara está colaborando para a minha saúde e a dos outros.
Temos uma experiência caseira já vivenciada: como a COVID chegou no Brasil? Através de pessoas assintomáticas ou pre-sintomaticas que vieram de países com epidemia de vírus e se reuniram em vários lugares, o mais notório sendo uma certa festa na Bahia. E pronto, o vírus entrou no país. Como assim? Se assintomáticos são menos contagiosos? Eles são menos contagiosos quando comparado aos doentes. Obvio! Mas são muito possivelmente os vetores da doença em mais de 50% das
vezes (vide site citado abaixo). O doente está abatido em casa ou entrando em alguma emergência e de lá para o CTI; não tem tempo nem ânimo para sair por aí, sem máscara, espalhando a doença.
E por que as discussões calorosas entre os inúmeros cientistas (juízes) que surgiram no mundo? Porque a ciência ainda não conseguiu entender com clareza este vírus com tão elevada taxa de sucesso que rapidamente se espalhou para o mundo todo e, afora a vacina – solução ouro para as doenças virais, não conseguiu ainda concluir sobre um tratamento para os doentes.
A vacina: também sobre esta existem discussõ
es. Até mesmo cientistas dizem que não há racional em estudar um tratamento, pois em breve teremos a vacina. Há um desconhecimento dos aspectos operacionais envolvidos em vacinar milhões de indivíduos na terra. Ou seja, ate que se imunize a humanidade inteira (e se convença os incautos) poderemos perder mais alguns milhões de vidas – tipo colateral damage. As idéias, realmente, andam enuviadas.
Estas são recomendações do CDC que podem ser encontradas no link:
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/more/masking-science-sars-cov2.html visitado em 20/12/2020.
Um trecho...
…“COVID-19 spreads mainly from person to person through respiratory droplets. Respiratory droplets travel into the air when you co
ugh, sneeze, talk, shout, or sing. These droplets can then land in the mouths or noses of people who are near you or they may breathe these droplets in. Masks are a simple barrier to help prevent your respiratory droplets from reaching others. Studies show that masks reduce the spray of droplets when worn over the nose and mouth. You should wear a mask, even if you do not feel sick. This is because several studies have found that people with COVID-19 who never develop symptoms (asymptomatic) and those who are not yet showing symptoms (pre-symptomatic) can still spread the virus to other people. Wearing a mask helps protect those around you, in case you are infected but not showing symptoms.”…
PS: aqueles que procuraram o site tenham cuidado. Antes do próprio, tem inúmeros outros sites que não são do CDC.
Lúcia Silla.
Médica, Professora Titular da Faculdade de Medicina da UFRGS, chefe da Unidade de Terapia Celular Hospital de Clínicas De Porto Alegre
Playlists de músicas brasileiras no Youtube e Spotify
Obras disponíveis para trilhas sonoras em filmes, séries, publicidade, games, etc.
Single "Jardim do Menescal", de Tuninho Galante, ao vivo,
com participação de Roberto Menescal / Spotify
Para dançar / Youtube
SoftSamba / Spotify
Hora de relaxar ouvindo uma boa música no Youtube e Spotify.
Repetório Cedro Rosa, disponível para trilhas sonoras diversas.
Roda de Samba das Mulheres / Spotify
Instrumental / Spotify
Roda de Samba / Spotify
Para Dançar / Spotify
O Baile / Youtube
Setores de música e audiovisual geram milhões de empregos e bilhões de dólares no mundo e são segmento estratégico de desenvolvimento
"O setor de conteúdo, é o petróleo da era digital", afirma Tuninho Galante, CEO da Cedro Rosa.
"O que move o conteúdo são a música e o audiovisual. Gigantes que migraram da área de tecnologia para o segmento de conteúdos, como Amazon, Apple e Google estão aí para comprovar", conclui Galante, acrescentando que a Globo acaba de anunciar o investimento de 250 milhões de dólares na GloboPlay.
Música para sincronização em conteúdos. Plataforma digital em 10 idiomas administra músicas para trilhas sonoras.
A Cedro Rosa criou uma plataforma digital em 10 idiomas que administra direitos musicais de mais de 3000 mil obras e 200 autores. Todos podem se inscrever e ouvir as musicas, sejam compositores, musicos, bandas, jornalistas, professores, usuarios profissionais como Radio, TV, Cinema ou simplesmente amantes da musica: funciona como uma plataforma de midia social, basta apenas nome e e-mail.
"Hoje em dia muita gente se autoproduz, mas as obras musicais e as gravações precisam ter os certificados internacionais, chamados ISWC e ISRC, caso contrário não recebem royalties", afirma Tuninho Galante.
E pior, "as produtoras de video, cinema, publicidade e games não licenciam obras sem certificados", conclui Galante.
É muito fácil usar a plataforma. Totalmente gratis, basta apenas e-mail e nome para abrir um perfil. Músicos, cantores, bandas, jornalistas, empresas de midia, produtores de cinema, publicidade, Teatro, TV, etc podem
A indústria da midia e entretenimento como TVs, radios, produtoras de cinema, games, publicidade, streaming e conteudo em geral podem licenciar essas obras devidamente certificadas diretamente no site da Cedro Rosa.
Música para sincronização em conteúdos: Cedro Rosa.
Criativos! é uma revista digital de Arte, Cultura e Economia Criativa e conta com a colaboração de centenas de artistas, criadores, jornalistas e pensadores da realidade brasileira.
Editado pela Cedro Rosa.
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