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Brasil não tem vocação para um 4º Reich


Lais Amaral Jr.

Uma pausa nos meus “esbarrões” com celebridades do mundo artístico, com mais frequência com os da música, para uma breve reflexão sobre o momento por que passa o país. Não que minhas reflexões sejam novidade. Felizmente tem muita gente pensando igual por aí. As reflexões foram motivadas pela releitura da famosa ‘Carta Testamento’ de Getúlio Vargas, por ocasião dos 67 anos do seu suicídio, dia 24 de agosto. Terça-feira passada.

No primeiro parágrafo da Carta, Getúlio dizia que seus inimigos não o acusavam, e sim o insultavam, que não o combatiam e sim o caluniavam e não davam direito de defesa. Lembra algo mais recente? Parece com o caso de um outro (ex-) presidente que foi insultado, caluniado e preso por 580 dias sem provas? Lembra, né?! A maior diferença é que este não cometeu suicídio e preferiu lutar contra seus inimigos e está conseguindo provar sua inocência, enquanto o juiz que o condenou foi declarado parcial e é hoje um pária no meio jurídico.


No segundo parágrafo Getúlio aponta para o leque de inimigos: “A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho”. E então? E continua: “Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma.


 

Tá brabo, inflação, ameaça de golpe militar, pandemia!!! Ta rindo de que?

Ouça a música Bloco da Hiena, de Paulinho do Cavaco! Repertório Cedro Rosa, disponível para gravações e trilhas sonoras diversas.

 

A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre”. Passaram mais de 60 anos e parece que nada mudou. Lembram da espionagem da Petrobrás no Governo Obama? O Pré Sal arregalou os olhos dos “donos” do quintal latino americano e a Lava Jato, com apoio deles, manietou a nossa maior empresa que é agora esquartejada para venda no varejo. A Eletrobrás, uma gigante continental na área energética e, portanto, estratégica para o país, também está na mira do atual governo entreguista. E o cidadão tendo seus direitos trabalhistas surrupiados à luz do dia.


O que a Carta de Getúlio faz, mostrando uma realidade da metade do século passado, é que continuamos vivendo num simulacro de país. Sem autonomia e sem o poder sobre suas riquezas e potencialidades. Um país com a força agrícola que tem pode ter gente passando fome? Não. Mas hoje são 19 milhões de brasileiros em situação de fome no Brasil, segundo dados de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), informa matéria da BBC de Londres (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57530224). E o espaço aqui é curto para apontar tantas contradições que vivemos desde sempre, com raros e curtos períodos de oxigenação democrática e de esperança.


Passamos hoje por momentos tão surreais que fariam Salvador Dalí se sentir um neófito na matéria. Vamos do patético de testemunharmos idiotas tipo Sérgio Reis, fazer convocação para se subjugar instituições da República em defesa de um governo nazifascista - um anacronismo repudiado há tempos no mundo - até à estupefação da convocação para um golpe com data marcada, ‘7 de setembro’. O golpe dentro do golpe tem precedente no continente, taí o Fujimori que não me deixa mentir. Mesmo que depois tenha sido premiado com a cadeia. Quem nos dera isso por aqui!


Getúlio Vargas preferiu responder ao ódio com o perdão e entrou para a História, deixando a vida. Não sei se esse foi o melhor caminho. Até porque ele já estava na História. Concluo esse desabafo disfarçado de reflexão, torcendo para que os mais sensíveis resistam e se posicionem sempre em favor da vida. Não há espaço para um 4º Reich.


 

Tem Mais!



Alguma Esquina, de Evandro Lima e Lais Amaral. Repertório Cedro Rosa.





Um dia inteiro de música!




 

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