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Adonis Karan - um nome ligado a um efervescente capítulo de nossa música


Lais Amaral Jr.

Lancei no início do ano pela Chiado Books, o livro Chico Buarque no Olho Mágico, de contos (lancei, maneira de dizer, já que a pandemia impediu lançamentos). Abro o posfácio do volume intitulado ‘Esse cara!’, afirmando o seguinte: O conto que dá nome à coletânea é uma homenagem a Chico Buarque de Holanda. Está mais do que óbvio. E descrevo a seguir a influência de Chico e da era dos festivais no que considero, o início do meu despertar para a dura realidade em que estávamos mergulhados, a ditadura militar. Eu com doze anos e vivendo na periferia do Rio de Janeiro numa família despolitizada, beirava a alienação. A MPB explodindo nos festivais e Chico como um farol, me mostraram o caminho. Eu segui. E agradeço.


Nessa segunda-feira, dia 28, aniversariou um cidadão paulista, mas há muito radicado em terras cariocas, que tem sua vida ligada a essa época musicalmente vibrante, citada no parágrafo anterior. A sonoridade do nome Adonis Karan também ecoava nos créditos dos festivais, nas vozes dos apresentadores daquelas noites inesquecíveis. Seu nome ficou gravado em alguma parede interna da minha caverna da memória. Depois encontrei o personagem em textos sobre aqueles tempos, que sempre me atraíram. Karan tem seu nome ligado aos principais eventos musicais no final da década de 60 e entrando pela década de 70. Foi diretor das principais emissoras de TV: Tupi, Excelsior, Educativa, Record, Manchete e Globo.


Por conta daqueles maravilhosos acasos que o destino costuma nos proporcionar, aconteceu de décadas depois eu “me esbarrar” com Adonis Karan em Resende, onde moro desde 1992. Eu trabalhava no setor de eventos da Prefeitura local e estávamos envolvidos na organização do Carnaval. Mais exatamente com o desfile dos chamados ‘Blocos de Enredo’ da cidade. As Escolas de Samba do município, há tempos definharam e desapareceram. Não lembro exatamente se era 2013 ou 2014, mas lembro que ouvi citarem o nome do Karan na sala do superintendente do setor. Depois procurei o ‘chefe’ e fiquei sabendo que o homem iria dar uma consultoria para algum evento musical e também faria parte do júri, que julgaria o desfile das agremiações carnavalescas.


Escute e veja a playlist de MPB, gênero que solidificou-se a partir dos Festivais de Musica, nos anos 1960. Aqui!



Resumo: nos aproximamos. Ficamos amigos e tenho por ele uma sincera estima. Hoje Karan mora em Paquetá, mas não esconde o desejo de mudar-se para a nossa região no Sul do Estado. Nos falamos com certa regularidade e me sinto chateado por ainda não ter conseguido ajudá-lo a concretizar esse desejo. É uma pessoa afável e recentemente intermediou uma relação postal com um nome da MPB. Recentemente me enviou uma foto dele com Roberto Carlos e Rita Pavoni quando a italianinha esteve no Brasil nos anos 60. Uma menina. Confessei que ela fora uma paixão que tive na infância. Karan me disse que ela era uma pessoa muito simpática e carismática.


A era dos festivais tem literatura produzida por muita gente capaz. Li alguma coisa. Recentemente o jornalista Washington Araújo, editor do Blog Bem Blogado fez um documentário sobre a trajetória profissional desse notável produtor cultural. Vale a pena conferir. Feliz aniversário, Adonis Karan. Tudo de bom. Segue o link do documentário,: https://bemblogado.com.br/site/sarau-delivery-a-era-dos-festivais-de-musica-comeca-com-a-letra-a-de-adonis-karan/



 

Veja essa.


MPB - Genero que foi sedimentado a partir dos Festivais da Canção, a partir dos anos 1960



Live:

Música e Direito Autoral - Roberto Menescal, Ana de Hollanda, Gloria Braga e Tuninho Galante.




 

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