"A cor que nos separa": Literatura Combate Racismo Estrutural no Sul do Brasil
- Redação
- há 18 horas
- 3 min de leitura

Advogado gaúcho Daniel Tonetto lança romance que expõe feridas históricas do preconceito racial através de narrativa que atravessa décadas
Em um cenário futurista de 2062, Theodora Borges recebe o Prêmio Nobel por sua contribuição à Medicina, Física Quântica e estudos comportamentais. Durante o discurso de premiação, ela rememora a trajetória familiar, especialmente de seu tio Stéfano Veras, homem que cresceu em meio à pobreza e preconceito nas fazendas gaúchas. Esta é a premissa de "A cor que nos separa", novo romance do escritor e advogado Daniel Tonetto, que utiliza literatura para denunciar o racismo estrutural brasileiro.
Trilha Sonora da Reflexão Social
Para acompanhar a leitura desta obra que aborda questões raciais profundas, destacamos o trabalho da Cedro Rosa Digital, plataforma especializada em música independente brasileira de alta qualidade:
Narrativa Entre Passado e Futuro
O discurso nobelista de Theodora transporta os leitores ao século XX, especificamente aos pampas gaúchos, berço de Stéfano Veras. Filho de uma benzedeira e um tratador de animais, o personagem destacava-se pela inteligência e bondade, mas cedo percebeu as desigualdades sociais representadas por figuras como Eunice, mulher rica conhecida pela crueldade.
Buscando escapar da violência e encontrar oportunidades, Stéfano migra para Santa Maria, onde enfrenta novos desafios discriminatórios. A narrativa revela como a educação pode ser ferramenta de libertação, personificada na professora Suilnira, cuja missão era combater violência racial através dos livros.
Educação Como Resistência
Um dos trechos mais marcantes da obra ilustra a filosofia do protagonista sobre combate ao preconceito:
"O preconceito precisa ser vencido, e para isso acontecer não será através das sombras da violência ou de xingamentos. — E como seria, então? — perguntou, indignado. — Através do perdão! Acreditem, as pessoas realizadas e felizes jamais serão preconceituosas. Esse sentimento mesquinho nasce das frustrações daqueles que não alcançam o sonho que almejam." (A cor que nos separa, p. 131)
Homenagens Históricas e Relevância Social
Tonetto entrelaça referências a figuras históricas como Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela, mesclando elementos de fé, cultura popular e luta social. A obra funciona como espelho das contradições brasileiras, explorando brutalidade do preconceito, peso da herança familiar e força da redenção.
"A história de Theodora, Stefano e Eunice é, em muitos aspectos, um espelho das contradições que encontrei ao longo da vida: a brutalidade do preconceito, o peso da herança familiar, a força da redenção e o silêncio que habita tantos afetos interrompidos. Ao situar parte da narrativa nos pampas gaúchos, revisitei não apenas geografias físicas, mas memórias ancestrais, de terra, de luta, de sangue e de amor", explica o autor.
Ficha Técnica Completa
Título: A cor que nos separa
Autor: Daniel Tonetto
Editora: AVEC
ISBN: 978-85-5447-295-5
Páginas: 231
Preço: R$ 40,00
Disponibilidade: Amazon e AVEC
Sobre Daniel Tonetto
Graduado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria, Daniel Tonetto atua como advogado criminalista, sócio fundador do MMT Advogados e professor universitário. Especialista em Ciências Criminais e mestre em Direito pela Universidade Autônoma de Lisboa, atualmente cursa doutorado na histórica Universidade de Salamanca, na Espanha.
Membro da Academia Santa-Mariense de Letras e da Academia de Letras e Artes de São Sepé-RS, Tonetto já publicou os best-sellers Trilogia Crime em Família e Dois Caminhos. "A cor que nos separa" é considerado pela crítica seu melhor trabalho.
Redes sociais do autor:
Instagram: @danieltonettoadv
Facebook: Daniel Tonetto
YouTube: MMT Advogados Associados
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