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Um Tchékhov com mulheres negras para celebrar a efeméride do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha


Em “Irmãs”, nova montagem teatral do diretor Renato Carrera, partindo da obra As três irmãs, de Anton Tchékhov, três mulheres negras – Dani Ornellas, Isabél Zuaa e Jamile Cazumbá – e uma branca, a francesa Alli Willow, provenientes de vivências e realidades em ambiências e culturas diversas – Baixada Fluminense, Salvador, Lisboa, Lamu/Quênia, Paris e Nova Iorque –, em comum ancestralidades de resistência, conectam-se às suas raízes, misturando elementos da peça do autor russo com questões pessoais, políticas e humanistas, rompendo paradigmas tradicionais do fazer artístico e ampliando as possibilidades da criação teatral, em meio a cenografia de um casarão em construção, buscando reflexões sobre a mulher nos tempos atuais.

 


As apresentações comemorativas da efeméride do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha vão acontecer nos dias 25, 26 e 27 de julho de 2025, sexta às 16h e 20h, sábado às 20h e domingo às 19h, no Teatro Ziembinski, na Tijuca.


As atrizes desta montagem são artistas comprometidas com a valorização da cultura afro-brasileira, narrativas de resistência e ancestralidade, em projetos voltados à visibilidade de mulheres e às interseções entre arte, política e ecologia. Alli Willow é francesa, Dani Ornellas é carioca de Duque de Caxias, Isabél Zuaa é portuguesa e Jamile Cazumbá é soteropolitana, todas artistas com interlocução com o mundo.


Alli Willow - foto © rodrigo-menezes-Irmãs-24-06-25-9367.jpg
Alli Willow - foto © rodrigo-menezes-Irmãs-24-06-25-9367.jpg

Em “Irmãs”, nova montagem teatral do diretor Renato Carrera, partindo da obra As três irmãs, de Anton Tchékhov, três mulheres negras – Dani Ornellas, Isabél Zuaa e Jamile Cazumbá – e uma branca, a francesa Alli Willow, provenientes de vivências e realidades em ambiências e culturas diversas – Baixada Fluminense, Salvador, Lisboa, Lamu/Quênia, Paris e Nova Iorque –, em comum ancestralidades de resistência, conectam-se às suas raízes, misturando elementos da peça do autor russo com questões pessoais, políticas e humanistas, rompendo paradigmas tradicionais do fazer artístico e ampliando as possibilidades da criação teatral, em meio a cenografia de um casarão em construção, buscando reflexões sobre a mulher nos tempos atuais.

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As apresentações comemorativas da efeméride do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha vão acontecer nos dias 25, 26 e 27 de julho de 2025, sexta às 16h e 20h, sábado às 20h e domingo às 19h, no Teatro Ziembinski, na Tijuca.


As atrizes desta montagem são artistas comprometidas com a valorização da cultura afro-brasileira, narrativas de resistência e ancestralidade, em projetos voltados à visibilidade de mulheres e às interseções entre arte, política e ecologia. Alli Willow é francesa, Dani Ornellas é carioca de Duque de Caxias, Isabél Zuaa é portuguesa e Jamile Cazumbá é soteropolitana, todas artistas com interlocução com o mundo.

 

O conflito das atrizes-personagens Dani Ornellas (Olga), Isabél Zuaa (Macha), Jamile Cazumbá (Irina) e Alli Willow (Natacha), ao ensaiarem um clássico do teatro mundial, explode em um metadrama psicológico trágico, aproximando ancestralidade e atualidade, destacando a dialética temporal das personagens-atrizes em contexto histórico de transição,  que proporciona reflexões sobre a vida fragmentada e as nuances do tempo. Em cena, elas discutem colorismo, feminismo, regionalidades, amor, solidão e desejos não sucumbidos em busca de uma nova vida. São personagens que nos fazem refletir sobre a vida esfacelada, sobre o passado idealizado nunca reposto, sobre um futuro utópico que as resgate da vida vazia ou sobre as mudanças que parecem operar nos bastidores de um presente de inação.

 

“Essas três irmãs são vozes que ecoam do útero mítico dessa família, mas com questionamentos humanos femininos pertinentes a qualquer época e com a profundidade das nossas memórias e vivências”, destaca a atriz e dramaturga Dani Ornellas.

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Como metadrama, a peça explora percepções do fluxo temporal e possibilidades históricas de transição. Baseada em afirmação-contraposição irônica, a ideia é unir ancestralidades e atualidades em um único tempo. A validade do discurso e a identidade de cada atriz-personagem é sempre colocada em questão. Sujeitos em crise que promovem uma luta sútil íntima, que para ganhar forma, põe em xeque não só as convenções do drama, como também a própria ideia de um presente de ações como a temporalidade estável.

 

A versão cênica de Renato Carrera, que assina roteiro dramatúrgico junto a Dani Ornellas, acontece em três atos onde os tempos cronológicos se entrelaçam. O primeiro ato é dividido em quatro cenas, enquanto acontece uma bateria de testes para a encenação de uma montagem de As três irmãs, no conflito entre atriz-personagem, as situações vêm à tona. O segundo ato acontece durante o aniversário de Irina, a irmã mais nova. No terceiro ato, final, é apresentado o quarto ato da peça de Tchékhov. A encenação busca proporcionar uma experiência sensorial para o público pelas falas das atrizes, pelas projeções, pela trilha sonora, mas também quando os espectadores adentram o teatro atravessando e vivenciando a cenografia, o ambiente da cena.

 

“A encenação traz as vivências dessas quatro mulheres, amigas íntimas de longa data e que mesmo distantes, cada uma em sua cidade, estão sempre juntas, realizando uma sororidade muito forte com depoimentos pessoais que dialogam muito bem com o texto do Tchékhov”, comenta o diretor Renato Carrera.

 

“Irmãs” reúne um grupo de artistas, em sua maioria negros, consagrando o encontro das atrizes Dani Ornellas, Isabél Zuaa, Jamile Cazumbá e Alli Willow, sob a direção de Renato Carrera,  dramaturgia de Dani Ornellas e Renato Carrera, iluminação de Daniela Sanchez, cenário de Daniel de Jesus, figurinos de Biza Vianna e Dani Ornellas, trilha sonora de Jonathan Ferr, visagismo de Joana Seibel, direção de movimento de Johayne Hildefonso e direção de produção de Gabriel Bortolini.

 

“A gente precisa revisitar as histórias que nos contaram para poder escrever outras, novas. Narrativas que mostrem o que foi apagado, o que nos foi negado. Realidades que sempre existiram, mas o mundo escolheu não ver. Irmãs nasce desse desejo. E para isso, não basta ter pretos só no palco – é preciso ter pretos também na dramaturgia, na trilha, na produção. É preciso se aquilombar em todos os lados. Porque só assim a gente constrói, de verdade, um outro mundo possível”, comenta o produtor Gabriel Bortolini.

 

O espetáculo é uma realização da #pingoéletraproduções e REPRODUTORA. Fruto de patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – PCRJ, por meio da Secretaria Municipal de Cultura – SMC, através do edital Pró-Carioca Linguagens - Programa de Fomento à Cultura Carioca - edição PNAB e também contemplado no Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2024/2025. IRMÃS é o terceiro espetáculo da Brunzuncompany, precedido de FIDES = Fé em Latim e Bruzundangas, ambos de 2024.

 


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Ficha técnica

 

Elenco: Dani Ornellas (Olga), Isabél Zuaa (Macha), Jamile Cazumbá (Irina) e Alli Willow (Natacha)

Participação especial em off: Elisa Lucinda

Direção: Renato Carrera

Direção de Produção: Gabriel Bortolini

Roteiro dramatúrgico: Renato Carrera e Dani Ornellas

Texto: Alli Willow, Dani Ornellas, Isabél Zuaa, Jamile Cazumbá e Renato Carrera

Trilha sonora: Jonathan Ferr

Iluminação: Daniela Sanchez

Cenário: Daniel de Jesus

Figurino: Biza Vianna e Dani Ornellas

Visagismo: Luisa Kwarahy

Vídeos para projeção: Gabriel Lopes

Direção de movimento: Johayne Hildefonso

Preparação vocal: Chiara Santoro

Assessoria de imprensa: Ney Motta

RP: Evandro Rius

Interlocução teórica: Marília Guimarães-Martins

Produção executiva: Luiz Schiavinato Valente

Assistente de direção: Fernanda Sal

Assistente de cenografia: Daniel Lins

Cenotécnica restauro móveis: Fatinha

Assistente de figurino: Alessandra Cadore

Costureiras: Ateliê Ferrula Muniz, Equipe do Ateliê Cretismo e Silvia Bastos

Assistente de direção de movimento: Gisele Bastos

Assistentes de produção: Gabriel Lopes e Patrick Félix

Programação visual: Daniel de Jesus

Coordenação de redes sociais: Luiz Schiavinato Valente

Design redes sociais: Wynne Melo

Fotos de divulgação: Dalton Valério

Visagismo fotos de divulgação: Joana Seibel

Fotos de cena: Rodrigo Menezes

Fotos convidados estreia: Cristina Granato

Produção de conteúdo estreia: Vinicius Argollo

Registro videográfico: Peterson Pessoa

Direção de cena: Lucia Martinusso

Operação de luz: Chrystian Rodrigues

Operação de som: Erica Supernova, Carolina Godinho e Igor Borges

Operação de vídeo: Gabriel Borrego

Contrarregra: Eli Gadi e Maycon Soares

Interpretação para LIBRAS: Sheila Martins

Coordenação de formação de plateia: Estevão Bonotto

Cenotécnico de montagem: Beto de Almeida

Técnicos de luz: Bruno Henrique Caverninha, Chrystian Rodrigues, Vitor Emanuel e Tayná Maciel

Técnico de projeção/mapping: Guilherme Da Mata

Apoios: Combinado Carioca, Uni Orgânico, Cantina Donanna e Cachaça DoLoroza

Agradecimentos: Andrezza Bittencourt, Bianca De Felippes, Casa Quintal e equipe, Centro Afrocarioca de Cinema, Felicio Mafra, Giullia Bortolini, Maria Siman, Moreno Ornellas, OYÁ, SESC Copacabana e equipe, Stella Van Weerelt, Teatro Carlos Gomes e equipe, Teatro Ziembinski e equipe e XANGÔ.

Produção: #pingoéletraproduções e REPRODUTORA

Um espetáculo da Brunzuncompany

 

Sinopse

 

Quatro mulheres de diferentes origens e vivências conectam-se às suas raízes e ancestralidades em um casarão em construção, buscando reflexões sobre a mulher nos tempos atuais, enquanto ensaiam para uma montagem de As Três Irmãs, de Tchékhov.

 

Serviço

 

Apresentações: 25, 26 e 27 de julho de 2025

Dias e horários: Sexta às 16h e 20h, sábado às 20h e domingo às 19h

Local: Teatro Ziembinski

Rua Urbano Duarte, s/nº, Tijuca

Próximo ao Metrô São Francisco Xavier.

Informações: 3234-2003

Ingressos: R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira)

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 1h40

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