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Quando foi que nos tornamos reféns da Tecnologia?


Sergio Schmid e Paulo Eduardo Ribeiro, do Canal Ponte Aérea, para CRIATIVOS!



Talvez algumas pessoas não concordem com a pergunta título desse artigo, por esse motivo é importante salientar que trata-se apenas de um ponto de vista, na verdade dois bem parecidos, que serão utilizados aqui apenas para fomentar uma reflexão.


Somos frutos do século XX, provavelmente um século com os maiores avanços em todas as áreas do conhecimento, inclusive no campo tecnológico, mas não há como negar que o século XXI, apenas em suas duas décadas iniciais, trouxe mudanças talvez inimagináveis até bem pouco tempo.


Crescemos nas décadas de 60, 70, e imaginar o futuro naquela época passava por coisas simples como ouvir rádio imaginando imagens ou ver o desenho dos Jetsons (desenho dos estúdios Hanna-Barbera de 1962), que sempre nos fazia imaginar quando é que teríamos um aparelho telefônico que fosse possível conversar e ver a pessoa do outro lado.

Para os mais jovens entenderem, naquela época ter um aparelho telefônico já era um sonho.

O século XXI parecia estar, nos perdoe o trocadilho, a séculos de distância, mas isso de alguma forma estimulava o sonho de futuro daquela geração.



 

Plataforma Cedro Rosa Online, em 10 idiomas.

Músicos e compositores podem registrar e vender suas obras e distribuir suas obras. Empresas e produtores podem licenciar obras inéditas para trilhas sonoras diversas.

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Assistir a um filme, ouvir música, tudo era diferente naqueles tempos, e só quem viveu o início da televisão, do vídeo cassete, dos primeiros computadores sabe o que estamos querendo dizer.

Atualmente nossa geração se vê forçada a se adaptar a mudanças que certamente facilitaram nossa vida, mas um questionamento sempre nos assombra, será que viramos reféns de algo que deveria tornar tudo mais simples, mais leve?


Não somos saudosistas a ponto de achar que ouvir música em fita cassete era melhor do que ouvir em um aplicativo no celular, não é esse o ponto, mas o quanto somos mais dependentes da tecnologia hoje em dia do que éramos em meados do século passado.

A internet e as redes sociais, por exemplo, trouxeram muitas coisas boas. Imaginem esse momento de pandemia sem a tecnologia para apaziguar um pouco a dor da distância, mas por outro lado essa mesma tecnologia deu voz a pessoas mentirosas, inescrupulosas, aproveitadoras e todo tipo de possibilidades imagináveis.


Mas não queremos falar só de coisas ruins, a tecnologia ajudou a tornar tarefas do dia a dia mais simples.

Ir ao banco é algo cada vez mais fora de cogitação hoje em dia.

Existem aplicativos para tudo, até o alistamento militar em São Paulo será via App a partir desse ano.


Estacionamento rotativo nas grandes cidades, carteira digital de habilitação, o documento do carro, aplicativos para ouvir música, assistir filmes, para monitorar seus exercícios, GPS para carros, aplicativos de vídeo chamadas, para ler livros, para ouvir livros, para fazer transações bancárias, comprar passagens aéreas, reservar hotéis, alugar carro, consultar seu saldo do fgts, estudar...


Daria pra continuar por vários parágrafos enumerando as facilidades que a tecnologia nos trouxe, mas existe um pequeno porém a ser considerado, mesmo nas grandes cidades brasileiras nem todos têm acesso a essas facilidades, infelizmente.

E essas pessoas acabam por ficar fora da festa de facilidades que a tecnologia tem nos apresentado todos os dias.


 

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Realmente não há como negar que a tecnologia mudou nossas vidas para sempre, a ponto de ser quase impossível imaginar como será a vida das pessoas daqui dois, três anos, mas será que algum dia voltaremos a ter relações humanas como tínhamos lá na década de 60 e 70 do século passado?


Sinceramente esperamos que sim, mas talvez a dependência tecnológica que toma conta do mundo, cada vez mais afaste as pessoas de outras pessoas e cada vez mais as aproxime virtualmente, e se isso acontecer provavelmente a tecnologia nos tornará ainda mais reféns dela.


Tecnologia sim, cada vez mais e melhor, relações humanas também. Utopia? Tomara que não.

 

O Rio de Janeiro têm na música uma de suas maiores expressões mas o segmento está abandonado


A cidade do Rio de Janeiro, que já teve entre seus apelidos de "musicópolis" e "pianópolis" entre final do século XIX e início do século XX abandonou completamente o segmento musical e outros segmentos culturais à própria sorte.


Berço do samba e da bossa nova, tendo atualmente o funk carioca tido sucesso internacional, nenhum movimento de apoio ou estudo à atividade musical tem sido realizado.


Poucas atividades artísticas geram tantos empregos diretos e indiretos, tanta renda e tanto imposto quanto a Música, fato comprovado por iniciativas constantes de defesa e promoção do setor realizado em países da Europa e nos Estados Unidos.


Em fins de 2018 a Cedro Rosa promoveu o seminário A Musica na Era Digital, que reuniu nomes do jornalismo, música e cinema para discutir música e tecnologia.


Aqui, a mesa 1, com participacoes de Jose Pires / ECAD, Miguel Faria (Diretor Cinema), Antonio Adolfo, Antonio Murta (Goyanes, Murta Advogados), Hugo Sukman (jornalista) e Marcela Maia (Biscoito Fino). Mediador: Tuninho Galante (Cedro Rosa). Abra ja um perfil na Cedro Rosa Digital, a plataforma que une quem faz e produz musica com a indutria da midia, entretenimento e jogos para contratos profissionais de licenciamento.



 

Escute na Spotify uma playlist de músicas que falam do Rio de Janeiro. Repertório Cedro Rosa.

 

Plataforma digital brasileira administra direitos autorais e licencia músicas para trilhas sonoras diversas no mundo inteiro


A Cedro Rosa , uma produtora e distribuidora de conteúdos audiovisuais, com sedes no Rio, New York e Tokyo, criou uma plataforma digital , já disponível em 10 idiomas, que reúne em um único ambiente criadores musicais e a industria da mídia, entretenimento, games e tecnologia para contratos de licenciamento musical.

Compositores, bandas e artistas podem registrar suas musicas e fazer contratos de distribuição e licenciamento e empresas da mídia como TVs, radios, produtoras de cinema, games, publicidade e conteúdo em geral podem licenciar essas obras devidamente certificadas diretamente no site da Cedro Rosa. Qualquer pessoa pode abrir um perfil apenas com nome e e-mail na Cedro Rosa




Abra um perfil na Cedro Rosa e acompanhe nossas redes digitais. https://linktr.ee/cedrorosa



 

Criativos! é uma revista digital de Arte, Cultura e Economia Criativa e conta com a colaboração de centenas de artistas, criadores, jornalistas e pensadores da realidade brasileira.

Editada pela Cedro Rosa.


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