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Foto do escritorJosé Luiz Alquéres

OS TEMPOS DE CADA UM




Esta semana coordenei um debate na Casa Firjan entre lideranças do segmento empresarial, cultural e da Academia com o Ministro da Justiça. O tema foi a Segurança no Rio de Janeiro, tão abalada por uma série de acontecimentos recentes que caracteriza uma escalada de violência em várias frentes. Ao lado desta situação, constatou-se a incapacidade de a polícia local fazer frente às inúmeras cobranças de uma sociedade muito preocupada e descrente do poder público.


Neste artigo não vou comentar o conteúdo da reunião, já bem descrito pelo colunista Merval Pereira, presidente da Academia Brasileira de Letras, em O Globo do dia 17 de outubro de 2023. Farei apenas observações sobre como, em função de seu posicionamento profissional, as pessoas conduzem os assuntos segundo diferentes enfoques e, principalmente, tempo que atribuem necessário para sua solução.


Após ouvir as exposições, os representantes do segmento empresarial propuseram ações diretas, bloqueios de estradas, inspeções de Raio X nos caminhões, reforços nas patrulhas navais na Baía de Guanabara, melhor controle do tráfego internacional de cargas e passageiros por via aérea, investigação de fluxos financeiros suspeitos e outras sugestões. Eram todos empresários experientes, bem-sucedidos e com uma noção que havendo um problema, há que se partir, de imediato, para seu enfrentamento e, caso necessário, ir corrigindo a atuação ao longo do processo.


O segundo segmento, o do público acadêmico, não surpreendentemente não se focou na solução, e sim no diagnóstico. Na importância de realizar estudos das causas que remontam à escravidão, a urbanização descontrolada, a falta de educação qualificada e de perspectivas dos contingentes sociais sacrificados por uma injusta distribuição de renda, para os quais o crime e a violência fazem parte do dia a dia e, mesmo, da sua maneira de acessar, alguns, a sobrevivência e, outros, o paraíso do consumo.


O terceiro segmento de participantes, aqueles que estão exercendo funções na administração pública – ou que as exerceram no passado – manifestaram uma atitude de compreensão para todo problema de insegurança que ocorre e uma certa calma em atacar a sua solução definitiva. Não sem antes apontar o clima geral de violência que se espalha pelo mundo inteiro e influencia crianças e adultos por meio de noticiários, redes sociais, games, etc. Em outras palavras, tudo nasce de uma causa quase metafísica, uma “religião” da violência. Posição, aliás, justificadora do insucesso em tratá-la. Basicamente, essas pessoas propõem o apagar de sucessivos incêndios, como o governo vem efetuando no caso da bomba no aeroporto de Brasília, nas manifestações do 8/1, na revolta dos presídios no Ceará, na queima de ônibus em Natal/RN, nos assassinatos na Bahia e, agora, no Rio de Janeiro.


Esses trabalhos consomem a capacidade de ação do governo federal e, de um modo geral, eles apontam o comprometimento das autoridades estaduais onde ocorrem tais problemas. Esgotado por esse dia-a-dia, o governo federal então tenta influir nos projetos de lei em curso no congresso, dezenas deles que tratam dessas questões, alguns que podem causar mais dano do que benefício a médio e longo prazos.


Enquanto tais visões não se conciliarem na necessidade do ataque ao que é importante e urgente, como veem os empresários, e o que é importante e menos urgente, mas essencial para superação do problema (como a criação de condições adequadas de infraestrutura física, educacional, cultural, social e econômica), além de reviver a esperança de um futuro com mais qualidade de vida para toda a população, ou seja, enquanto esses tempos particulares não se transformarem em um tempo único, não conseguiremos evoluir neste problema tão angustiante para o Rio de Janeiro.


Este estado está assistindo a invulgar situação onde, pelo menos, cinco serviços públicos concedidos para a iniciativa privada já propuseram, ou estão considerando, a devolução de suas concessões: as Barcas, a Supervia, a Light, o VLT, e o aeroporto do Galeão. Isto ocorre ao lado da maior evasão de empresas e investidores do Rio de Janeiro e, também, da fuga de novos talentos e recém-formados em nossas boas universidades, que cada vez mais se deslocam para outros estados do país – ou mesmo para o exterior.


É hora da sociedade civil, por meio de suas associações, aumentar a pressão sobre o governo para que transforme as ações necessárias em politicas de estado, contínuas, não sujeitas às constantes flutuações das políticas de governo, variáveis por sua própria natureza.

 

O Impacto da Economia Criativa na Geração de Empregos e Renda: Lições do Brasil e Além


Escute Brasileiro da Gema, um canto de amor ao Rio de Janeiro

Música de Tuninho Galante e Marceu Vieira, video de Gabriel Klabin



Nos últimos anos, a Economia Criativa emergiu como uma força motriz no cenário global, impulsionando o desenvolvimento econômico e promovendo empregos, renda e inovação. Esta tendência, que transcende as fronteiras nacionais, encontra expressão vívida tanto no Brasil quanto em todo o mundo. Este artigo explora cinco exemplos marcantes que ilustram o impacto positivo dessa abordagem econômica.



Cedro Rosa levando música e arte brasileira para DUBAI, na GITEX 2023




Escute esse repertório de grandes artistas brasileiros da Cedro Rosa , no Youtube.



A economia criativa estimula a inovação, criando empregos e aumentando a produtividade em setores como música, cinema e design. O desenvolvimento sustentável garante a preservação dos recursos naturais, contribuindo para a saúde ambiental e, por consequência, para a saúde da população.



Música de altíssimo nível dos artistas Cedro Rosa, na Spotify.


  1. O Poder do Entretenimento: Setores como cinema, música, televisão e videogames têm sido catalisadores de crescimento econômico, com uma proliferação de empregos diretos e indiretos que beneficiam produtores, artistas e técnicos.

  2. A Revolução da Moda Independente: Marcas independentes e designers autênticos estão desafiando os paradigmas da moda, criando oportunidades de trabalho e diversidade na indústria.


Cedro Rosa Digital , plataforma de licenciamento de música é destaque em feira em DUBAI



3 - Inovação Tecnológica: Startups e empresas criativas estão liderando o caminho em tecnologias disruptivas, como realidade virtual e inteligência artificial, criando uma força de trabalho altamente qualificada e moldando o futuro da indústria.


4 - Turismo Cultural: O patrimônio cultural, a gastronomia e os eventos culturais estão impulsionando o turismo, promovendo a economia local e facilitando a compreensão intercultural.


5 - O Impacto Duradouro das Artes Visuais: Artistas, galerias e museus estão desempenhando um papel vital na promoção da cultura e, ao mesmo tempo, criando empregos em áreas criativas.


Show de música brasileira, de artistas Cedro Rosa Digital no Youtube.


Nesse cenário, a Cedro Rosa Digital se destaca como um exemplo inspirador, impulsionando a música independente em âmbito global. Com sua plataforma de distribuição acessível, a empresa capacita artistas independentes a atingir públicos globais e a gerar renda com suas criações musicais. Isso destaca o potencial transformador da Economia Criativa, mesmo em indústrias tradicionais, como a música.



Grandes artistas brasileiros da Cedro Rosa, na playlist do Spotify.



Em resumo, a Economia Criativa se consolida como um motor de crescimento econômico e cultural. Seu impacto é sentido em todo o mundo, demonstrando que a criatividade e a inovação podem moldar de maneira positiva a economia global.

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