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O RIO PRECISA ENTRAR EM GUERRA


José Luiz Alquéres, conselheiro do CEBRI


O povo do Rio tem sido submetido, há anos, a uma série de ataques que podemos considerar terroristas – pela sistematicidade e aparente encorajamento que recebem de quem os devia coibir – o que acabou por os tornar uma marca do nosso Estado. Alguns exemplos que estão na ordem do dia: O escárnio à lei, apresentado no incontornável seriado “Vale o que está escrito”, da Globoplay; o bárbaro assassinato por engano de 3 médicos, porque um se parecia fisicamente com um miliciano e a força de uma “justiça paralela” ao assassinar os perpetradores do crime mencionado; a morte à facadas de um jovem estudante de engenharia por 3 marginais liberados pela justiça horas antes, a despeito de dez detenções anteriores.


Mil e oitocentos homicídios culposos no Rio até agosto, comparados aos trezentos e cinquenta feitos pelo Hamas no início de outubro.


Como vemos, pelo parágrafo acima e pelo histórico de situações semelhantes vividas nas últimas décadas no Rio de Janeiro, devemos partir para uma guerra – que será longa, exigirá perseverança e instrumentos não só bélicos convencionais como também propaganda, treinamento, obras sociais, educação e cultura, além, é claro, de renovação das lideranças políticas do Estado.


Karl Von Clausewitz, o grande estudioso alemão, autor de “Da Guerra”, diz, com razão, que a primeira preocupação de quem vai à guerra é ter clareza acerca de quem são seus adversários. No caso do Rio, são vários. Temos que começar enfrentando o Judiciário em suas práticas e mesmo propondo revisões no Código Penal. Devemos, em paralelo ao início das operações, começar um vigoroso programa de urbanização e obras sociais que transformem as comunidades carentes e suas habitações sub-humanas em bairros dignos, fazendo com que os que lá residem entendam que o Estado é melhor do que viver sob a permanente intimidação por milícias e facções. Isso vai exigir uns 10 anos de investimentos significativos, absolutamente necessários para salvar o resto da cidade e nela integrar estes bairros.


A Polícia Civil e a Polícia Militar necessitarão ser renovadas e escolas de formação de oficiais e praças, além de inspetores e delegados deverão ser criadas. Tais profissões precisam ser mais bem remuneradas e valorizarem o uso intensivo da Inteligência, hoje a pré-condição para qualquer ação de repressão física coletiva.


É importante também que a lei eleitoral impeça candidaturas de políticos a postos do Legislativo e do Executivo vinculadas ao crime, como hoje se observa. A continuidade da guerra a ser iniciada que se prolongará por dois ou três quadriênios vai exigir um grande esclarecimento da opinião pública sobre este aspecto, o que é um desafio para os meios de comunicação e para as redes sociais. É importante desmistificar certas frases de efeito que ao serem lançadas até encontraram alguma simpatia, como “ser marginal é ser herói”. Este tipo de herói mata você, seus filhos e seus netos. E tem cobertura da maioria da classe política.


Por fim, fica claro a necessidade que surge em nosso Estado de grandes lideranças civis que possam estar à frente de sua administração, sem proselitismo e sem composição com a corrupção ou com o crime em qualquer das suas manifestações. Releva lembrar ainda, que tudo isso deve ser conduzido sem a apologia da violência pela violência – e sim como uma missão civilizatória e de paz, cuja mensagem chegue através da educação a todo o público de todas as idades do Rio de Janeiro.


 

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