O MEU DEUS É O MESMO DEUS DE CADA UM!
- Carlos Janan
- há 1 dia
- 2 min de leitura

É inquestionável a religiosidade que habita dentro do outro: há apenas que se aceitar e ponto final.
Esse é um dos meus nortes e foi uma das bases da minha atuação enquanto Coordenador da CEPPIR no Rio de Janeiro.
Por princípio não admito qualquer pensamento ou atitude característica de intolerância religiosa, um hediondo comportamento com um sentimento que transcende os limites do próprio ser.
Não falo apenas com relação às religiões de matriz africana, tão perseguidas de forma imoral e violenta, levanto a voz por igual por todas as religiões e por aqueles que professem alguma fé.
É inimaginável que judeus sejam perseguidos por professar a sua fé, mas o Holocausto é uma verdade histórica. Da mesma forma, não se pode suportar o preconceito contra os evangélicos ou a perseguição que recai sobre os cristãos e aos budistas.
O mais importante que trouxemos, sem que percebessem, da África, seminus nos fétidos porões dos navios, foi a nossa fé.
Se não havia roupa que nos resguardasse por fora, foi a força da fé que nos protegeu vinda de dentro.
Foi dela que nos alimentamos e ao seu redor que nos reunimos. Se o povo preto pôde somar forças para resistir, em muito foi graças a ela.
A fé é a parte mais íntima da existência, uma intangível força que jamais será extirpada de nenhum de nós.
Ter fé, não compreende pedir permissões.
É vergonhoso para a humanidade que ainda tenhamos que tratar desse tema. Esse texto jamais deveria ter que existir.
O intolerável é que ainda exista qualquer resquício de intolerância religiosa!
Meu profundo respeito a todos aqueles que professam a sua fé.
Estejam certos que o meu Deus há de ser sempre o mesmo Deus de cada um de vocês.
Axé!
Carlos Janan
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