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O LIMITE DA RAZÃO




Na virada do século XVIII para XIX, o Iluminismo encontrava uma grande expressão na Europa. A Razão presidia todo o pensamento filosófico, científico e mesmo artístico. A ela se devia as grandes descobertas no campo científico, que haviam favorecido o desenvolvimento das ciências naturais e viabilizado a revolução industrial, com um enorme aumento da produtividade em todos os segmentos da agricultura, da indústria, do comércio, da economia, da logística, enfim, da vida no planeta. Algumas desvantagens do rápido processo de industrialização, porém, começaram a se fazer sentir. A Revolução Industrial gerou uma enorme migração para as cidades onde as condições de vida se tornaram muito precárias. Saúde pública era incipiente ainda. A exploração, no pior sentido da palavra, do trabalho infantil era comum e as condições de vida da classe trabalhadora muito sacrificadas. Tais fatores resultariam nas grandes revoluções sociais tempos depois, em meados do século XIX.


Podemos também destacar aspectos positivos do progresso trazido por uma sociedade mais industrializada e urbana. A sociedade se tornou mais laica, mais científica e passou a valorizar mais a Razão. No final do século XVIII, a Revolução Francesa havia acrescentado neste quadro um significativo progresso em relação aos direitos humanos e aos direitos da mulher, alimentando a sua extensão para toda a Europa. Esta sociedade passou a debater em salões abertos não apenas para aristocratas, mas para toda burguesia, os temas daquele momento, como Literatura, Ciências, História, agora que a concentração urbana favorecia a maior interação entre as pessoas.


A gravura de Goya intitulada “O sono da razão desperta monstros” é de 1798. Ali se vê um homem adormecido, com a cabeça sobre um livro e, brotando ao fundo, animais soturnos como corujas e morcegos: seres da noite e das sombras. Essa preocupação com o afrouxamento da Razão se prenunciava também em inúmeras manifestações no campo da Filosofia, da Literatura, e mesmo das Ciências, pois explicações racionais não eram capazes de traduzir conceitos como o Amor, a Beleza e a Inspiração Artística. A Razão também não conseguia mostrar a Natureza em toda sua complexidade e interações com a Humanidade.


No âmbito deste conflito dialético entre Razão e Sensibilidade, a Natureza teve sua importância finalmente reconhecida, tanto na Filosofia de Schelling, como no tratamento a ela dado por Humbolt, o maior cientista do início do século XIX, que reconheceu sua profunda unicidade e a incapacidade de explicar em termos racionais a transcendência de alguns de seus aspectos.


Hoje em dia, essa é a principal preocupação dos ambientalistas, cujos estudos apontam a progressiva destruição dos ambientes naturais – ao mesmo tempo que constatam a insensibilidade da maioria da população perceber essa grande tragédia que vive o nosso meio-ambiente.


Razão e Emoção devem se dar as mãos, assim como a Ciência e o Humanismo, em prol do beneficio das gerações vindouras.


 


O campo da cultura e das indústrias culturais exerce um impacto significativo na sociedade, impulsionando a economia e promovendo o desenvolvimento social. No Brasil e no mundo, essas indústrias geram empregos e renda, contribuindo para o crescimento econômico. Países como Estados Unidos, Japão e Reino Unido são líderes nesse investimento, fortalecendo suas economias criativas.



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