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J.Januário

As eleições no Vasco foram uma vergonha, mas Jorge Salgado tem maiores chances na justiça





Quem ama esporte, em particular futebol, sabe da importância que o CR Vasco da Gama tem para o Brasil. Primeiro clube a ter negros no futebol, primeiro clube a se profissionalizar, um dos primeiros clubes a ter estádio particular de grande porte - que recebia milhares de pessoas para os festejos de Primeiro de Maio na Era Getúlio Vargas no estádio de São Januário na ainda Capital Federal.



A eleição do Vasco ainda está subjudice: na verdade houve duas eleições, uma direta, que foi suspensa pela justiça antes mesmo da apuração dos votos - e estes foram apurados desobedecendo ordem judicial e outra eleição remota, via internet.


Na primeira eleição presencial suspensa pela justiça, a contagem de votos irregular favoreceu ao candidato Leven Siano, apoiado pelos filhos de Eurico Miranda; na segunda eleição, legal, sem nenhum questionamento judicial, o vencedor foi Jorge Salgado.



Por tudo que foi apurado pelo cronista, desde manobras da atual diretoria até confusões na justiça, a candidatura que agiu com maior lisura - salvo fatos desconhecidos - foi a de Jorge Salgado.


Salgado é um empresário do mercado financeiro e amante de futebol, já tendo desempenhado funções administrativas tanto o Vasco como no Confederação Brasileira de Futebol, contra quem não pesa nenhuma acusação ou dúvida de caráter.


Em pleno século XXI, clubes da dimensão do Vasco da Gama, com torcida nacional e grande tradição não podem ficar à merce de aventureiros e pessoas que sempre se beneficiaram do futebol, afundando as instituições em dívidas impagáveis.


Futebol faz parte da indústria do entretenimento, industria criativa, que gera milhões de empregos diretos e indiretos, mobiliza a economia, gera impostos. Do ponto de vista da publicidade e da comunicação de massas, poucos segmentos "falam" com tanta gente de faixas etárias e extratos sociais como o futebol.



Música, Carnaval e Futebol são patrimônio da cultura do Rio de Janeiro



Na esteira do esvaziamento econômico e da crise social que castiga o Rio de Janeiro , há que se proteger os clubes de futebol, que junto com a música popular e o Carnaval, formam um grande ativo cultural, com enorme impacto na sociedade.


Fora o Flamengo, que saneou sua administração, Vasco, Botafogo e Fluminense, todos clubes de expressão nacional, lutam contra uma herança de má-gestão e dívidas em bola de neve.


Não há como socorrer os clubes sem uma gestão transparente, simplesmente porque todos as outras tentativas de ajuda ficaram sem efeito por uma tradição de má-administração no futebol, o que vem afugentando tanto o poder público quanto empresas que não investem em marketing esportivo valores compatíveis com os praticados na Europa, Ásia e Estados Unidos - descontados o tamanho dos PIBs, dos mercados publicitários e do câmbio.


O renascimento do futebol brasileiro passa, diretamente, pela qualidade de gestão esportiva; essa qualidade de gestão passa necessariamente pela qualidade das pessoas envolvidas direta e indiretamente nos clubes.


O caso do Vasco é simbólico, porque existem empresários de peso em vários setores - indústria, varejo, finanças - que se afastaram do clube por diversos escândalos do passado recente.


Espera-se que a justiça ou mesmo os envolvidos cheguem a um concenso e que o Vasco da Gama encontre o caminho do porto seguro da eficiência e transparência administrativas.


Sua imensa torcida agradece, os amantes do futebol agradecem, a cultura brasileira agradece.


J. Januário é cronista esportivo. Especial para CRIATIVOS!

 

Papo no Maracanã: dois amigos conversam sobre tudo, inclusive futebol.


Escute essa parceria de Tuninho Galante e Marceu Vieira.



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Playlists Especiais. Repertório Cedro Rosa.


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Plataforma digital brasileira permite licenciamento de músicas para trilhas sonoras diversas no mundo inteiro.


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