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Além dos sistemas políticos




Sistemas políticos, entendidos como sistemas desenvolvidos para que homens que vivem em grandes comunidades se governem, podem ser conceituados a partir da visão que se tem sobre a natureza humana. Simplificadamente a consideraremos em dois grupos.


No primeiro grupo, vamos analisar o homem como um animal singular racional que se distingue de todos os outros pelo uso de seu intelecto. A partir dessa capacidade de formular abstrações que o levam a sentimentos elevados de companheirismo, solidariedade, crenças éticas ou religiosas e propósitos mais permanentes em relação ao seu papel na vida própria e de seus descendentes, os sistemas políticos engendrados serão complexos, voltados à coletividade.


Quanto mais requisitos dessa natureza, mais instituições para garanti-los, mais leis para discipliná-los e uma tendência a buscar soluções únicas por meio de consensos impostos por detentores da verdade, portanto mais restrições à liberdade individual.


Sistemas como os assim caracterizados, altamente idealizados, tendem a ser absolutistas ou totalitários, não reconhecedores de divergências e dos caminhos particulares, inimigos de grandes debates, porque consideram os homens iguais entre si nas suas aspirações e necessidades. Nessa classificação acabam caindo sistemas de forte influência religiosa, como os califados, ou ideológica, como o marxismo, o nazismo e, mesmo, a revolução francesa no seu período do terror.


Uma outra maneira de ver o homem é enxergá-lo a partir de seus instintos animais: a competição, a conquista, a sobrevivência do mais apto, a busca pela maximização do seu poder individual e a supremacia sobre outros membros da sua coletividade. Sistemas políticos para direcionar a vida de coletividades que reconheçam esses direitos individuais sob restrições impostas para uma vida mais harmônica, do ponto de vista econômico e social, exigem formas diferentes de comando.


Ao longo da história do mundo, a imposição da igualdade entre os homens na eleição dos seus caminhos resultou em diferentes formas de exercícios do poder na forma de oligarquias – governo de um grupo sobre os demais, aristocracia – governo de nobres sobre os demais, e a forma mais consagrada e desejada, que seria a democracia – governo onde todos têm um igual poder de seleção de seus destinos.


Com a enorme escala das aglomerações humanas, a democracia evoluiu para um sistema de agregar as ideias de subgrupos, seja na forma de partidos políticos, com pessoas que compartilham visões semelhantes, e na segmentação dos níveis de atuação pelo foco de assuntos locais, regionais ou nacionais.


Esses sistemas democráticos implicam em demorados processos decisórios, lentidão de respostas para problemas prementes e uma certa paralisia quando se trata de contemplar soluções viáveis que possam ser aceitas por uma multiplicidade de grupos com interesses diferentes. Winston Churchill bem os classificou de o pior dos sistemas, com exceção de todos os outros.


Quando analisamos a situação atual entre os países do mundo, verificamos que ao longo da sua história, sistemas ora com uma característica, ora com a outra, têm se sucedido em vários locais e os problemas enfrentados pelas suas populações na maioria deles permanecem sem solução. Mesmo nos países de maior riqueza, problemas internos de desigualdades, injustiças e restrições à liberdade são comuns.


Nesse alvorecer do século XXI existe uma grande oportunidade, face à facilidade criada pelos meios de comunicação, da convergência em relação a dignidade intrínseca do homem, da igualdade entre os sexos e do profundo respeito à procura individual de realização, respeitando não só os direitos de terceiros, mas especialmente os direitos da natureza, hoje extremamente ameaçada na sua sustentabilidade pelas condições de exploração de seus recursos, o que vem aumentando especialmente nos últimos dois séculos.


Os objetivos de desenvolvimento sustentável para a humanidade formulados pela ONU contemplam as prioridades que todos os países devem se empenhar para que, independente de caminharem por sistemas políticos mais individualistas ou mais coletivistas, alcancem um estágio de desenvolvimento humano em um clima de respeito à natureza, cujos sinais de exaustão já se manifestam através da terrível recorrência de eventos extremos.


 

Cultura


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