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A ERA DA PERMISSIVIDADE



O escritor marxista inglês Erick Hobsbawm escreveu uma série de livros cobrindo a história moderna. Ele deu a esses livros nomes como “A Era dos Impérios”, “A Era das Revoluções”, “A Era das Incertezas”. Por meio desses títulos ele procurava caracterizar o aspecto mais dominante de cada uma das épocas tratadas. O último livro escrito, quando a esquerda se afundava na perplexidade decorrente da queda do muro de Berlim, na fragmentação da antiga União das Repúblicas Socialistas e Soviéticas e no fim da Guerra Fria, era denominado a “Era das Incertezas”, pois ele retratava a falência do modelo historicista do materialismo científico que tanto havia encantado o autor ao escrever os primeiros volumes.


Caso houvesse dado continuidade a sua obra, um bom título para a época que estamos vivendo seria “A Era da Permissividade”. De fato, desde movimentos sociais de 1968, cujo o lema era “é proibido proibir”, uma crescente rebeldia contra as convenções sociais foi sendo observada. No fundo, essa rebeldia retrata a inconsistência de velhos princípios com os novos tempos que foram progressivamente tomando conta das economias e das sociedades.


Esses novos tempos se caracterizam pela eliminação das fronteiras entre o público e o privado, entre o interesse particular e o amplo leque de valores tradicionais, burgueses ou vitorianos. É uma era que se caracteriza por um individualismo extremo, cada um por si e dane-se o mundo.


No clima de negação geral de princípios e valores precedentes, a própria filosofia se empobreceu, pois não conseguiu mais dar respostas que explicassem a todos o mundo e a vida como ela é: absurda, precária, injusta, egoísta, destrutiva da natureza preconceituosa... e por aí vai. A ética, a religião e os comportamentos sociais mais formais foram se desmontando à medida em que a literatura, as artes plásticas, o teatro e o cinema procuravam retratar o absurdo contemporâneo. Como um grande filósofo já disse: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.


Essas reflexões aparecem com transparência total ao se ligar os canais de televisão livre ou acessar as redes sociais. Decididamente não existe mais qualquer tipo de restrição a conteúdos, seja motivada por proteção a vidas em formação, seja por respeito a ética ou “aos bons costumes”.


As sociedades tem na Ordem a definição dos limites aceitáveis por seus membros entre a liberdade total, onde cada um faz o que quer, e a autoridade absoluta, onde só é permitido fazer aquilo que a autoridade deixa. Ao aplicar a “proibição de tudo proibir”, a sociedade caiu no extremo oposto, onde tudo se permite – e, de uma maneira muito proativa, teve tal conceito amplamente adotado.


Temos vivido sob o império dessa permissividade absoluta e total falta de pudor no trato das coisas de interesse público, o que contribui para o esfacelamento moral da sociedade. Não vemos sinais consistente de reversão deste processo embora a observação da história aponte que eles não tardarão, pois sem ordem não existe vida urbana, vida na ‘pólis’, vida política e, portanto, progresso social.

 

Arte, Cultura, Economia Criativa


Economia Criativa cresce, gerando 3.11% do PIB.

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