Humberto Cárcamo

17 de jan de 2022

As Plataformas Digitais de Investimentos Financeiros

Humberto Cárcamo

O mercado brasileiro de investimentos teve uma grande evolução desde 2000. Há 20 anos, apenas os investidores profissionais tinham um atendimento pessoal e diferenciado, com a possibilidade de investir nas mais variadas classes de ativos e atingir a tão sonhada diversificação dos seus investimentos e maximização do retorno. Aos poucos isso foi mudando, graças à tecnologia e às novas plataformas digitais de investimentos.

Até 2010, um investidor médio escolhia o seu banco, muito em função da forma como se sentia bem atendido por seu gerente. Em troca desses agrados, recebia mais atenção, porém os produtos e serviços eram pouco customizados e desenhados apenas para maximizar os lucros dos grandes bancos. A concentração bancária excessiva nessa época fez com que as alternativas se tornassem cada vez mais escassas.

Com o avanço da internet, e o acesso de empreendedores digitais a capital e ideias já difundidas nos Estados Unidos e Europa, o modelo de negócios do Supermercado Financeiro, criado nos anos 90 pela Charles Schwab, maior corretora de varejo do mundo, e que funciona desde então 100% na internet, se difundiu.

A pioneira no Brasil foi a XP, que através de uma comunicação inteligente e agressiva, utilizando inicialmente o ator Murilo Benício com o slogan da “Desbancarização”, conseguiu atrair a atenção dos pequenos e médios investidores para os méritos de se escolher livremente entre fundos multimercados de gestores independentes , títulos de renda fixa de diferentes bancos, ações e investimentos alternativos. Aos poucos, os órgãos reguladores, como o Banco Central e a CVM, retiraram vários entraves e simplificaram a legislação de investimentos, possibilitando que grande parte dos investidores tivesse praticamente as mesmas alternativas de investimentos, independente do seu tamanho ou conhecimento do mercado.

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O governo federal também criou um programa digital de investimento direto em títulos públicos, o Tesouro Direto, que foi muito bem-sucedido e teve grande aceitação pelo público. Por conta disso, a poupança vem se tornando uma opção cada vez menos atrativa para os investidores, permanecendo importante apenas para os que têm menos conhecimento ou tempo para investir.

Nos últimos 5 anos, várias outras plataformas digitais, como BTG Pactual Digital, ModalMais, Genial, Órama e um grande número de assessores financeiros, passaram a oferecer seus serviços e produtos aos investidores, de forma educativa e incrementando a oferta de conhecimento financeiro para novos entrantes. Elas trouxeram um maior grau de sofisticação, baixando o custo transacional, com a participação importante da B3 e da CVM. Se em 2018 existiam apenas cerca de 700 mil investidores na Bolsa, contra 70 milhões nos EUA, no final de 2021 esse número já passava de 3 milhôes.

Em dezembro de 2021, o Nubank, um dos principais bancos digitais da America Latina, fez o seu IPO e ofereceu a qualquer correntista, dentre os seus mais de 40 milhões de clientes, a participação em sua oferta inicial de ações. O resultado divulgado foi de que mais de 700mil novos investidores resolveram participar da sua oferta, tendo essa sido a ação mais espetacular de democratização do mercado de investimentos do Brasil em toda a sua história, e possivelmente algo inédito a nível mundial. Com isso, o Nubank hoje é o banco mais valioso da America Latina, e um dos principais do mundo. Sua atuação 100% digital vem coroar como principal forma de investimento, no presente e no futuro, as plataformas digitais, abrindo novos horizontes para a legião de cidadãos que se tornarão investidores nos próximos anos.


Humberto Cárcamo

hc@savvy.com.br

Começou sua carreira em 1989, como consultor empresarial na Price Waterhouse Management Consulting Systems. Depois disso, ele ocupou posições em empresas nacionais e internacionais, como a Merck Brasil, Ceras Johnson, Souza Cruz, Philip Morris International e ITT Industries.

Após um período de 18 anos como empreendedor no setor de comércio exterior, Humberto optou por voltar a trabalhar na área financeira e, em 2018, tornou-se sócio da SAVVY Investimentos, onde atua, inclusive, com licença de Consultor Financeiro emitida pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), em janeiro de 2020.


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