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Web Summit Rio 24 - dia 4 - Transição energética: uma transformação para o futuro

Por: Lucca Pinho e Sanannda Acácia, sob supervisão de Eduardo Brasil



 

Debater tecnologia e inovação é uma maneira nobre de se olhar para o futuro. No entanto, antes é preciso garantir a manutenção dos recursos necessários para que este exista. Nesse viés, um dos principais temas do terceiro dia do Web Summit Rio 24, que aconteceu nessa quinta-feira (18), foi a transição energética, que consiste na substituição dos combustíveis fósseis – como petróleo, gás natural e carvão – por fontes renováveis de energia – como sol, vento e biomassa.

 

Vera Pinto Pereira, diretora do board executivo da EDP – empresa portuguesa responsável por produzir, transportar, administrar, distribuir e comercializar energia de maneiras inovadoras –, subiu ao palco Energy, para falar sobre os desafios da transição e apontar soluções para a sua aceleração. Vera utilizou o termo “D Agenda” (Agenda D) para se referir à descarbonização – processo de redução ou completa eliminação da emissão de carbono – e apontou-o como o ponto focal da mudança na produção de energia. A executiva fez questão de ressaltar a importância de acelerar a implantação das fontes renováveis e acredita que, para isso, a digitalização seja o caminho mais eficaz, a partir do uso de tecnologias e sistemas de automação que melhorem a gestão e operação dos fluxos energéticos, tornando-os mais inteligentes, flexíveis e adaptáveis às mudanças nas condições do mercado e do ambiente.

 


 

A palestra recebeu o nome de “Future-proofing energy”. Esse conceito se refere à prática de planejar e desenvolver soluções energéticas que sejam sustentáveis, resilientes e adaptáveis o suficiente para enfrentar os desafios futuros, como as mudanças climáticas, o crescimento da demanda por energia e as transformações tecnológicas. Em essência, trata-se de garantir que as estratégias e infraestruturas energéticas sejam capazes de atender às necessidades presentes e futuras simultaneamente, enquanto minimizam os riscos e impactos negativos.

 

Em relação ao modelo de negócio, Vera acredita que o caminho a ser seguido seja o da diversificação – que conta com investimentos em uma variedade de fontes de energia e tecnologias, mitigando assim os riscos associados a choques de oferta ou mudanças nas condições de mercado – e o da descentralização – que no contexto energético refere-se a uma mudança no paradigma tradicional de geração e distribuição de energia, escalando os pontos de produção e aproximando-os do ponto de consumo. Tudo isso permite que os consumidores se tornem produtores ativos, através da instalação de painéis solares em telhados, turbinas eólicas em propriedades rurais ou participação em comunidades de energia renovável.

 

Outro tópico importante foi o da robótica, que está desempenhando um papel crucial na transformação do setor de energia, impulsionando a eficiência, a segurança e a sustentabilidade em todo o processo. Muitas das tarefas que precisam ser realizadas para a instalação e manutenção dos sistemas produtores são de alto risco. Nesse sentido, a EDP acredita na criação de um ecossistema, com parceiros que provenham tecnologias a serem aplicadas na área – “don’t invent, adopt”. Além da palestra de Vera, a empresa dispôs de um stand no evento, no qual exibiu algumas de suas tecnologias de assistência. O que mais se destacou foi um robô projetado para realizar a limpeza de placas solares, barateando e viabilizando esse processo nos locais mais críticos, retratado abaixo.

 



Filmagem: Sanannda Acácia

 

Por fim, a palestrante discorreu sobre os quatro principais desafios enfrentados no processo de transição energética, dentre os quais estão: a regulamentação – que cria um ambiente complexo e em constante evolução, podendo influenciar no desenvolvimento e na adoção de tecnologias limpas e renováveis; a aceitação social – já que novos projetos energéticos, como parques eólicos ou linhas de transmissão, costumam enfrentar resistência da comunidade local devido a preocupações ambientais, estéticas ou de saúde; a integração das energias renováveis – que por serem fontes intermitentes e variáveis tendem a criar desafios de estabilidade e confiabilidade, especialmente quando a participação delas na matriz é significativa; e a modernização da infraestrutura – que requer grandes investimentos em atualizações e expansões de redes elétricas e sistemas de distribuição.


 

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