Um ótimo 2024 a todos

Bom dia/boa tarde/ boa noite pessoal. Nessa última crônica do ano vou abordar um assunto diferente da normalidade deste espaço: futebol. Nunca escondi por aqui que sou botafoguense, e aí vocês podem, de forma precipitada, imaginar o que vou abordar. Não. Sem chororô. O que não costumo exteriorizar é que sou um técnico de futebol frustrado e que já fui comentarista do nobre esporte bretão. É mais nesse viés que seguem as próximas linhas.
Tudo bem, um parágrafo, sobre a saga botafoguense neste estranho 2023. O time fez uma vergonheira no campeonato carioca, ficando em quinto lugar. No quadrangular final deixou sua vaga entre os grandes para um time do interior. A expectativa era que o odiado técnico Luiz Castro, ao menos mantivesse o time na série ‘A’. Então, deu-se o que se deu. O time disparou, 33 rodadas liderando. Luiz Castro, de odiado passou a adorado e depois, odiado outra vez ao trocar o clube pelos petrodólares árabes (te odeio Cristiano Ronaldo). Quatro técnicos depois, foi a desgraceira que já é história e muitos memes nos sacaneando.
O fato é que hoje o futebol não é nem de longe o esporte que conheci. Embora já envolvesse dinheiro e até ações reprováveis com “ligações perigosas” a organizações discutíveis (não disse mafiosas), mesmo assim, era aquela paixão. O menino nascia e logo já tinha um time de futebol. Podendo acontecer de virar a casaca quando começasse a entender o esporte e sua paixão. Hoje temos jogos todos os dias. É campeonato regional, campeonato nacional, copa disso, copa não sei o quê. São disputas sub-20, sub-19, sub-qualquer coisa. Futebol feminino, e se um dia não houver futebol tem vôlei, basquete, futebol americano, baseball. Por aí afora. Todo tipo competição que possa alimentar as dezenas de casas de apostas virtuais que proliferam como pragas, patrocinam clubes, e até envolvem atletas menos resistentes moralmente, vamos dizer assim. É bet que não acaba mais.
O futebol em nosso país, de uns tempos para cá deu uma esmorecida. Perdeu o protagonismo. A seleção não atrai mais como antes. Diziam que se Lula ganhasse o Brasil viraria uma Venezuela. Só se for no futebol, amigo! Na fase classificatória para a próxima Copa do Mundo, estamos atrás da seleção do Soteldo. Viramos uma Venezuela.
Como o futebol é cada vez mais um imã de atração do capital, claro que o melhor futebol do mundo está onde está a ‘grana’. E como a Europa está nessa história alguns séculos na frente dos norte-americanos, é para lá que os olhos se voltam, e para a Inglaterra mais que todos. Sua Premier Ligue tem o melhor campeonato de futebol e o mais vendido para as televisões do mundo todo. Os ingleses reinventaram o futebol ao afrouxar a legislação que limitava o número de estrangeiros nos clubes nacionais e assim os clubes da ilha dispararam em qualidade. São verdadeiras seleções do mundo.
Torci muito para o Fluminense ganhar o mundial de clubes. A decisão contra o Manchester City não chegou a decepcionar tanto como aparenta. O time se comportou dentro de suas características, mesmo levando um gol com 40 segundos. Foi como se entrasse em campo perdendo de 1 x 0. Mas mostrou brios e jogou bem por um tempo. Mas o time de Guardiola, mesmo sem seus três principais craques (nenhum dos três é inglês), está muito acima do Flu. E pra vocês verem, o Flu está bem acima de muitos de nossos clubes.
A constatação é o desnível abissal entre a nossa realidade futebolística (só no futebol?!) da realidade dos países ricos. Não é um acaso que todos as nossas revelações sonham em jogar na Europa. Mesmo muito jovens. O Brasil de hoje no futebol, não é diferente do Brasil real. Somos exportadores de matéria prima. Nossos craques não jogam aqui. E ainda tivemos que aturar certa mídia inglesa a nos gozar antecipadamente dizendo que o City jogaria contra um time cheio de idosos e aposentados.
O ano que já nos espreita, será um ano melhor que o que se despede. Espero e acredito nisso. Apesar de ano eleitoral. Mas em falando de futebol, será o ano de confirmação de Fernando Diniz como técnico definitivo da nossa seleção, pois não acredito que Anceloti deixe seu sólido Real Madrid por uma aventura nos trópicos. Também estou mais esperançoso com melhorias econômicas e políticas para o país, fora o futebol. Fico por aqui. Um excelente 2024 a todos nós. Ano que vem estamos de volta. Abração a todos!!
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