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Foto do escritorDidu Nogueira

Sou do tempo da Fimose de Galo, por Didu Nogueira

Didu Nogueira / Foto de Jorge Ferreira




Sou do tempo da fimose de galo.

(Uma homenagem ao Bip Bip)

Me lembro que da primeira vez, fui num domingo à noite. Passei muito tempo sem ir, até que fui morar na Miguel Lemos, esquina com Ayres Saldanha e cheguei a ir nos domingos de manhã, onde pretendia ler os jornais, mas sempre ficava mais atento a Brahma barrigudinha que vendia lá.

Léo, Josué, Landinho (um insuportável direitista). Vladimir e Tio Juninho, formavam a linha de frente de um autêntico botequim.

Não tinha mulher. Ô sorte ! Aliás, só a Cristina.

Valadares, Celinho Pirata, João Pinel, Marcão, João Batista,

Piii também aparecia de vez em quando. O salame era pendurado e o prejuízo do Alfredo certo, pois que qualquer um que passasse prá pegar cerveja, cortava um naco e obviamente não tinha como computar essa despesa.

Sou do tempo da fimose de galo.

Primeiro foram as rodas onde invariavelmente encontrávamos Cristina, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Walter Alfaiate e tantos outros.

Até projeto de adotar a educação completa do Patrick , nós cogitamos. Lembra Graça ?

Dobrando a esquina começou ali. E eu e Macarrão, hoje um fundista de respeito, iniciamos a possibilidade de andarmos diariamente no calçadão, partindo de lá. Só que o Josué abria pra limpar e entre o bar e o mar, sempre ficamos com o primeiro.

Produzimos um lindo show pro Wilson Moreira no João Caetano. Eu, Caymmi (Paulo Cesar Figueiredo) , Neném e Paulão. Ali também nasceu o Só Cartola com Elton Medeiros, Nelson Sargento e Galo Preto.

Fiz muita sopa pr’ali e deu o maior pé. Encontro com candidatos a vereador e deputados mediados pelo Celinho. Ali mesmo eu deixei de falar por um tempo com a Bebel , que arrancou do meu peito o adesivo do meu candidato a prefeito Sergio Cabral. Ali levei muitos dos meus amigos de outras áreas da cidade pra conhecer o local. Briguei e fui brigado com e pelo Alfredo. Fiz alguns aniversários, aturei mala prá caralho, fiz dali a única concessão de ribalta pro personagem cantor. Até no Rancho Flor do Sereno, com aquelas roupitchas , eu saí.

Na verdade, o Bip é tudo aquilo que trago do Méier e não preciso sair de Copacabana pra viver.

 

Didu Nogueira é cantor, compositor, produtor e carioca.

Lançou recentemente seu disco de estréia Identidade, pela Cedro Rosa.

Está produzindo, também com a Cedro Rosa, dois trabalhos de fôlego: CD (o digital já foi lançado e o CD físico está sendo a caminho) e Documentário sobre "40 Anos do Clube do Samba" e um projeto dedicado ao "Donga, o Homem que Inventou o Samba", com disco, show e filme.


40 Anos do Clube do Samba


Cd Identidade / Em todas as lojas de streaming.


Playlist do CD de Didu Nogueira, by Cedro Rosa


 

A Cedro Rosa é uma produtora e distribuidora de conteúdos, com sedes no Rio de Janeiro, New York e Tokyo.


Sua plataforma digital funciona em 10 idiomas no mundo inteiro e conta com mais de 3 000 mil certificadas, prontas para serem licenciadas para sincronizações diversas em filmes, novelas, audiovisuais, games e publicidades.



Abra um perfil na Cedro Rosa e acompanhe nossas redes digitais. https://linktr.ee/cedrorosa


Compositores, bandas e artistas podem registrar suas musicas e fazer contratos de distribuição e licenciamento e empresas da midia como TVs, Radios, produtoras de cinema e conteudo em geral podem licenciar essas obras devidamente certificadas diretamente na plataforma.

 

Criativos! é uma revista digital de Arte, Cultura e Economia Criativa e conta com a colaboração de centenas de artistas, criadores, jornalistas e pensadores da realidade brasileira.

Editado pela Cedro Rosa.

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