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O “S” que faz sentido - O Social Coerente com o Mercado de Atuação

 

Andréa Löfgren
Andréa Löfgren

Desenvolver estratégias ligadas à dimensão social coerentes com o mercado de atuação é essencial para empresas que buscam não apenas o sucesso financeiro, mas também a construção de uma marca sólida, responsável e conectada às necessidades da sociedade. 


A dimensão social, no âmbito do ESG, se refere às questões que tratam das relações de uma organização com as pessoas, e as ações que impactam os indivíduos, os grupos e a sociedade na qual a empresa se insere. 


No entanto, muitas empresas ainda equiparam a dimensão social a projetos sociais. E infelizmente muitos desses projetos não passam de ações com pouca ou nenhuma relevância para a empresa e principalmente para as populações afetadas.  

 

Quando uma empresa desenvolve ações ligadas ao social ela dialoga diretamente com seu mercado de atuação. O impacto gerado tende a ser mais significativo, pois ela utiliza seus recursos, conhecimentos e competências para abordar problemas que conhece bem.


Por exemplo, uma empresa criativa pode contribuir mais eficazmente para a sociedade ao desenvolver projetos sociais focados em inclusão social e empregabilidade. Esses projetos não só atendem às necessidades reais da sociedade, como também permitem que a empresa aplique sua expertise, maximizando o potencial de transformação.

 

5 razões pelas quais uma empresa ganha ao desenvolver projetos coerentes com o seu mercado de atuação:

 

Imagem autêntica e confiável.

Quando os consumidores observam que a empresa investe em causas diretamente relacionadas ao seu campo de atuação, eles percebem um compromisso real, e não apenas uma estratégia de marketing para melhorar a imagem. A credibilidade se fortalece ao longo do tempo, especialmente se esses projetos são contínuos, transparentes e trazem resultados tangíveis. 

 

Reforço da cultura organizacional e engajamento dos colaboradores. 

Empresas que investem no bem-estar da sua rede colaboradores, e não apenas em projetos externos contribuem para uma cultura de trabalho mais forte e colaborativa, onde todos os envolvidos estão cientes do seu papel. Essa questão é particularmente relevante nos setores criativos, onde o sucesso de um projeto depende da colaboração de colaboradores, terceirizados e parceiros.

 

Benefícios para a Comunidade e a Criação de Valor Compartilhado

Valor compartilhado é um conceito criado por Michael Porter e Mark Kramer que consiste em criar valor econômico (competitividade da empresa) e social (bem-estar da comunidade) ao mesmo tempo. Projetos relevantes voltados para a comunidade, quando bem planejados e executados, promovem desenvolvimento sustentável e ajudam a resolver questões estruturais, proporcionando melhorias nas condições de vida e nas oportunidades para os indivíduos.

 

Responsabilidade com o Setor e Desenvolvimento de Expertise

Empresas que criam projetos sociais em áreas próximas à sua expertise desenvolvem maior conhecimento e autoridade em seu setor. Um projeto de capacitação de uma rede de hotéis, por exemplo, não apenas contribui para a comunidade, mas também permite à empresa melhorar seu próprio entendimento sobre os desafios que enfrenta. 

 

Atuação Proativa e Gestão de Riscos

Quando uma organização se compromete em resolver ou amenizar problemas relacionados ao seu mercado, ela também se prepara melhor para lidar com possíveis crises ou desafios futuros. Empresas de montagem de estruturas para eventos, por exemplo, podem desenvolver projetos voltados para sustentabilidade, investindo em práticas de reciclagem e redução de impacto ambiental, preparando-se assim para um futuro que exige cada vez mais consciência ecológica.

 

Conclusão

Desenvolver projetos ligados à dimensão social coerentes com o mercado de atuação é um investimento estratégico e um compromisso ético que beneficia tanto a empresa quanto a sociedade. Alinhando sua atuação social às competências e ao setor em que opera, a empresa maximiza o impacto positivo, conquista a confiança do público, e se torna uma referência em seu campo. Em um cenário de mudanças rápidas e consumidores conscientes, ter um propósito e projetos sociais alinhados é uma vantagem competitiva e um diferencial valioso.


 

Trabalho, Diversão, Educação e Arte: Como a Economia Criativa Transforma Sociedades


Na interseção entre cultura, inovação e desenvolvimento econômico, a Economia Criativa desponta como uma das principais forças transformadoras do século XXI. Este setor, que abrange atividades como arte, gastronomia, design, audiovisual e educação, é capaz de entrelaçar segmentos distintos, gerando não apenas empregos e renda, mas também promovendo bem-estar, inclusão social e crescimento sustentável.


O Poder da Conexão entre Segmentos

Quando arte e gastronomia, por exemplo, se unem em eventos culturais, o impacto se estende além do entretenimento: estimula o turismo, valoriza tradições locais e movimenta cadeias produtivas inteiras. Da mesma forma, projetos educacionais baseados em música e audiovisual podem ser ferramentas poderosas para ensinar história, identidade cultural e até mesmo competências técnicas, preparando jovens para um mercado cada vez mais digital e interligado.

A Economia Criativa opera em um ciclo virtuoso: a arte e o entretenimento alimentam a educação, que por sua vez cria mão de obra qualificada, impulsionando novos negócios e promovendo inovação. Este modelo não apenas fomenta o desenvolvimento local, mas também posiciona países como potências globais em soft power. Segundo um estudo do Itaú Cultural, a cultura e a economia criativa representam 3,11% do PIB brasileiro, destacando seu impacto econômico significativo.


Inovação no Brasil e no Mundo

A Cedro Rosa Digital tem desempenhado um papel relevante nesse ecossistema, conectando criadores, consumidores e mercados globais. Com sua plataforma digital, a Cedro Rosa certifica e distribui músicas e gravações de artistas de cinco continentes, garantindo royalties justos e oportunidades de licenciamento para cinema, publicidade e games.


Uma das iniciativas mais inovadoras da empresa é o Certifica Som, um sistema desenvolvido em colaboração com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e com apoio da EMBRAPII e do SEBRAE RJ. Utilizando inteligência artificial e blockchain, o Certifica Som rastreia e protege os direitos autorais de músicas e seus criadores. Essa tecnologia facilita o acesso de artistas independentes a mercados globais e promove a profissionalização do setor.


Além disso, projetos culturais como a mostra de cinema O Samba Está Aqui, produzida em parceria com a TV Cultura, e filmes como “+40 Anos do Clube do Samba” destacam a riqueza cultural brasileira enquanto geram empregos para roteiristas, músicos, produtores e técnicos.



Economia Criativa como Motor de Desenvolvimento

No Brasil, onde a economia criativa representa 3,11% do PIB, iniciativas como as da Cedro Rosa Digital são fundamentais para conectar as dimensões culturais e econômicas. Ao ampliar o acesso à certificação, licenciamento e distribuição de conteúdos, a empresa não só fomenta o mercado, mas também inspira outras iniciativas em áreas como gastronomia, artesanato e tecnologia.


A cultura, quando vista como um ativo econômico e social, tem o poder de transformar cidades, gerar renda e promover inclusão. É a soma de trabalho, diversão, educação e arte que cria um ambiente vibrante e sustentável, essencial para o bem-estar das comunidades.


Para explorar mais sobre os projetos e o catálogo da Cedro Rosa Digital, acesse:

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