O que vi
Era alegria, felicidade ou euforia?
O que vi na brancura brilhante de um ponto de espuma que a explosão das ondas do mar espirrou tão contente pra perto de mim?
Foi um sorriso feito de luz?
O regozijo do seu próprio acontecer?
A profundidade do verdadeiro brincar?
Será que vi a união da beleza com a alegria?
Um aceno de Deus?
Uma felicidade tão fugaz quanto eterna?
A libertação de tudo que é, do que não é, e do que viria a ser?
O casamento do tudo e do nada num único pontinho de luz?
Acho que vi o numinoso,
O movimento virando dança,
O milagre da inocência,
O amor que também é loucura,
A alegria dos anjos,
As benções dos arcanjos e
O brincar dos querubins.
Mas por que procuro palavras para o que só se revela sem a presença delas?
Que saudades de Kant, que nos bota no nosso devido lugar!
Do seu “em si” inacessível ao conhecimento!
Do que eu podia ver e sentir com quatro anos de idade.
Do que é mais livre do que tudo que podemos conceber e mais generoso do que tudo que nos permitimos receber.
Da revelação que se imprimiu em meus olhos num único segundo,
Do ponto de luz e de branco que me despertou tanto amor.
Da pureza virando o Todo.
Eu vi.
Música, Arte, Cultura
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