O escritor Walfrido Menezes foi descoberto pelo professor apaixonado, Walfrido Menezes

Walfrido Menezes é professor e pesquisador em psicologia. Ministra aulas em psicanálise e supervisiona estágios na área de psicologia social e da saúde. Tem mais de 40 anos de experiência, trajetória iniciada em 1978 como professor de Ensino Médio em saúde. Mais tarde, como psicólogo pela Secretaria de Educação de Pernambuco, acompanhou por mais de 30 anos as escolas em oficinas, cursos e debates, sobre Sexualidade, Diversidade Sexual e Gênero, até a aposentadoria em 2018. Mas não parou por aí. Como já trabalhava em paralelo no ensino superior, deu continuidade a esse trabalho, até hoje. Atualmente é professor e supervisor de estágio no Centro Universitário Maurício Nassau, na Uninassau, de Boa Viagem (PE). Foi nesse caminhar no Ensino Superior, que ele e mais alguns professores criaram o projeto de publicação de livros, Coletânea Múltiplos Olhares, hoje com 13 livros publicados. O penúltimo lançado em Recife e depois na FLIP, em Paraty. Sem contar mais outros quatro livros fora da coletânea, lançados para tornar pública a produção de professores e alunos, que enfrentam as dificuldades de publicação, comuns no Brasil. Dos quatro livros recentes do escritor Walfrido Menezes três são didáticos e um de contos.
CRIATIVOS - Você passou por quatro décadas dentro de escolas. Na sua opinião, houve uma evolução ou não, na grade escolar do ensino público?
WALFRIDO MENEZES - Depende do contexto. Estive por 35 anos, na Secretaria de Educação de Pernambuco, que variou muito, entre altos e baixos, dependo da política do Governo do Estado. Infelizmente não existe uma Política Estadual de Educação, portanto, depende de quem governa e de quem conduz a Secretaria de Educação, na maioria, políticos distantes do saber educacional. Em seus altos convivi nesse tempo com uma Educadora, aí conseguimos avançar muito em alguns aspectos, outros eram complexos, pela questão política. Na atualidade, com a nova reforma do Ensino do MEC, não vejo uma alteração significativa, visto que os educadores/educadoras, e demais seguimentos do processo ensino-aprendizagem, não foram mais uma vez, ouvidos. Agora, no atual momento, o MEC, reconheceu alguns aspectos e chamou os educadores e educadoras, para refletirem. Porém, é difícil o processo da Educação Brasileira, pois envolve o sistema, a política, as ideologias, etc.
CRIATIVOS - Fale mais um pouco sobre a Múltiplos Olhares.
WALFRIDO MENEZES - A coletânea, nasceu há mais de 12 anos, a partir de uma discussão com dois ou três professores/professoras, na qual, nessa ocasião, começamos a discutir a quantidade de textos, artigos, etc., que eram xerocados por disciplina no semestre. Na ocasião, ponderei que entendia as dificuldades dos alunos, em conseguirem um bom material para seus estudos, mas o que me deixava triste, era o fato de nunca encontrar um texto ou artigo, escrito e desenvolvido pelo nosso corpo discente. Nessa pontuação, surgiu a dificuldade de se publicar no Brasil, principalmente saindo do eixo Rio-São Paulo, aqui em especifico, no Nordeste. Foi a partir daí, que surgiu a proposta de produzirmos o nosso próprio Livro. E, com isso, em contato com uma Editora conhecida, levei a proposta, e com isso surgiu a Coleção MULTIPLOS OLHARES, que vinham na frente de cada livro, seguido de uma temática dominante, a partir dos artigos. De início, não adotamos um critério de quantidade, a não ser de seguir as normas da ABNT. Aí a Editora nos chamou, e passamos a adotar uma regra de 10 artigos por livro, com a Constituição de um grupo de instituições e pessoas, de várias partes do Brasil, e de fora. Daí fomos amadurecendo, e vendo o que poderíamos fazer, para que o corpo discente tivesse oportunidade de estudar e realizar uma leitura de textos, artigos e capítulos de seus professores. Como não encontramos em sua maioria essa produção, e na falta e dificuldade relatada por todos, de não conseguirem publicar no Brasil, quando se sai do eixo Rio-São Paulo, surgiu a ideia de nós mesmos organizarmos, e publicarmos um livro. Hoje contamos com 12 livros publicados e o 13º está no prelo. E, agora em fevereiro, iremos começar a organizar o décimo quarto livro. Bom, temos também outros 4 livros, que também produzimos e publicamos, mas por se tratar de uma temática especifica, colocamos fora da coletânea, mas hoje não faria mais isso. São temas como: gênero, sexualidade, preconceito e prática clínica em psicologia, etc.
CRIATIVOS - Essa iniciativa (a Coletânea a) serviu de estímulo para que escritores em potencial, desenvolvessem suas aptidões?
WALFRIDO MENEZES - Sim, acredito muito nesse princípio, se não em todos e todas que publicaram nesses exemplares, mas mantivemos um número fiel de alguns participantes. Mas, mesmo assim conseguimos e estimulamos muitos que não acreditavam em poder publicar, nem que fosse um capítulo, e além de professores/professoras, começassem a contar com artigos na parceria professor/alunos. O décimo segundo livro, lançamos aqui na nossa Instituição, SER EDUCACIONAL – Centro Universitário – Uninassau, pelo Curso de psicologia, com o apoio total da Instituição. O Livro chamamos de: MÚLTIPLOS OLHARES: Perspectivas Psicológicas Contemporâneas, 2024. E, também foi lançado na Feira Internacional do Livro, em Paraty – 2024. E, esse 14º livro, será ainda com os professores e alunos, o resultado de seu trabalho de Conclusão de Curso.
CRIATIVOS - O que abordam seus três livros didáticos?
WALFRIDO MENEZES - Bom, essa pergunta é de cunho pessoal, ou seja, o que eu escrevi e publiquei. O primeiro, um sobre a gravidez na adolescência, o segundo foi sobre a exclusão de gênero nas escolas, ao discriminarem as ações, atitudes e nas relações mulheres e homens. Já o terceiro, foi um livro de Contos, que participei de um concurso, e fui aprovado para publicação. E, no quarto até o momento, foi sobre a minha experiência na Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, onde trabalhei no programa de Educação Sexual na Escola, que transformei em uma peça de teatro. A peça foi apresentada, no Teatro Barreto Junior, em duas noites, e no ano seguinte no festival que temos aqui no Estado, chamado: ‘Janeiro de Grandes Espetáculos’, onde apresentamos aqui em Recife e em Caruaru no interior. Também apresentei um resumo na Fundação Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, para um grupo de professores/professoras em capacitação.
CRIATIVOS - Você acredita que o livro ainda tem como resistir nessa era das plataformas digitais, tik toks e outras novidades?
WALFRIDO MENEZES - Estamos em um período de transição, difícil, pois as publicações on-line, são mais fáceis, de amplo acesso e mais baratas. Os livros no Brasil, são bastantes caros, e as dificuldades de publicação pelas grandes editoras, que raramente, querem correr um risco com alguém novo, aí tudo fica muito restrito aos grandes autores e autoras, e quase nenhum incentivo. Quando enviamos um livro para a avaliação, a demora é muito grande para sabermos se será ou não aprovado. Mas, continuamos com muito amor e fé, pois existe no país, públicos bastantes diferenciados, e muitos, como eu, continuam a comprar e realizar a sua leitura, de maneira física. E, cito como exemplo a Feira Internacional do Livro, em Paraty – 2024, onde lançamos o nosso décimo livro, além de estarmos presentes em outros lançamentos, e nas livrarias. A divulgação, publicação foram bastantes significativas, então ainda temos um público.
CRIATIVOS - Fale do seu livro de contos.
WALFRIDO MENEZES - Bom, estava me aposentando, e tirei um ano sabático, para descansar, escrever, pensar, viajar, assistir filmes e teatros, que o meu envolvimento na Universidade, não me deixava muito tempo livre, além da família. Diante dessas mudanças, comecei a escrever alguns contos. Tinha participado de um curso de escrita com o professor Raimundo Carrero, grande escritor pernambucano. No final do curso, publicamos uma coletânea de contos, onde tive dois contos publicados, ou seja, o caminho estava sendo trilhado. Em 2020 ele foi publicado, com o título: Nem Sorrindo, nem chorando, sempre sozinho, era o período da pandemia. São vários contos, pequenos, que falo da vida, da família, do trabalho, das minhas experiências, etc. Bom, depois voltei à sala de aula, o grande amor, a paixão da minha vida, agora já mais tranquilo, maduro e com novas perspectivas, que incluem novos livros, novos artigos, etc. Ainda penso em Contos, e agora com a grande perda que tive de minha mãe, eu comecei a escrever, várias ideias, diálogos, telefonemas, que tivemos ao longo da vida, mas não sei se será um outro livro de contos, ou de pequenas histórias, pequenas lembranças, tipo uma Carta a Minha Mãe. Quem sabe?
O Brasil vive um momento de renascimento cultural, impulsionado pelo sucesso do cinema e da música popular.
O filme “Ainda Estou Aqui” conquistou resultados espetaculares, enquanto “O Auto da Compadecida 2” manteve o ótimo desempenho nas bilheterias. Na música, o impacto é igualmente impressionante: segundo Will Page, ex-CEO do Spotify, das 100 músicas mais tocadas no país, 99 são brasileiras, evidenciando a força e a originalidade da produção nacional. Em seu perfil no LinkedIn, Page elogiou os “executivos brasileiros como inspiradores”, citando entre eles Antonio Galante, fundador da Cedro Rosa Digital.
“O Samba Está Aqui”
É nesse contexto que acontece o festival de cinema pré-carnavalesco “O Samba Está Aqui”, promovido pela Cedro Rosa Digital em parceria com a Artifício Cinematográfico, de Luís Guimarães de Castro. Dedicado ao samba e ao carnaval, o festival ocupará espaços icônicos como o CINE ARCOS, na Fundição Progresso, e o Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio de Janeiro. Outras cidades como Maricá, Nova Iguaçu, Paracambi, São Paulo e Bahia também farão parte do circuito. O evento celebra a cultura brasileira enquanto fomenta a economia criativa e o audiovisual.
A Cedro Rosa Digital, fundada pelo produtor e compositor Antonio Galante, é uma plataforma global de certificação e distribuição musical que representa artistas de cinco continentes. Com foco na inovação, a empresa diversifica seu repertório diariamente, acolhendo criadores de todo o mundo e promovendo licenciamento justo para publicidade, cinema, jogos e outras mídias. Além disso, a Cedro Rosa permite que qualquer pessoa ouça músicas e playlists gratuitamente em sua plataforma.
Entre seus principais projetos, destaca-se o sistema CERTIFICA SOM, que utiliza tecnologias como blockchain e inteligência artificial para garantir a correta atribuição de créditos e o pagamento de direitos autorais em escala internacional. Essa iniciativa fortalece a transparência e a representatividade no mercado musical, beneficiando compositores, intérpretes e produtores.
No cinema, a Cedro Rosa lidera iniciativas que celebram a música brasileira. Entre os projetos mais notáveis estão “+40 Anos do Clube do Samba”, uma coprodução com a TV Cultura de São Paulo, e a minissérie “História da Música Brasileira na Era das Gravações”, que destaca a rica trajetória musical do país. Essas produções geram empregos, movimentam a economia criativa e reforçam a presença do Brasil no cenário cultural global.
Com uma atuação sólida em feiras e simpósios internacionais, a Cedro Rosa também promove parcerias estratégicas com países como China, Dubai e Cuba, com o apoio da APEX. Essa presença global, aliada ao compromisso com a cultura e a tecnologia, faz da Cedro Rosa um exemplo de como a economia criativa pode ser um motor de desenvolvimento econômico e social.
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