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Foto do escritorPaula Sabbag

Milésimo artigo da Criativos! "Não julgarás"


Paula Sabbag

( Nota da redação: este é artigo número 1000 da revista Criativos!)



Não sei se seria muita ousadia dizer que quase todos nós nos colocamos em diversos momentos na condição de juízes. Julgamos as pessoas e muitas vezes até nós mesmos. Sendo assim, ouso novamente dizer que o ato de julgar é quase inerente ao ser humano.


Porém algo quase nunca pensado é em que os julgamentos são baseados. Para dizer que algo é certo ou errado, apropriado ou não, bom ou mau, fazemos uso do que conhecemos, vemos e ouvimos. E quais desses pontos nos dão embasamento suficiente para julgar? E se julgamentos procedem de alguém com pontos de vistas, crenças e histórico de vida únicos, como será ou a partir do que ele é construído?

Fico pensando se abrimos espaço e damos oportunidade de conhecer realmente as pessoas e suas atitudes, as situações e os envolvidos e as razões pelos quais as pessoas agem dessa ou daquela maneira. Se temos realmente a disposição, os ouvidos, a empatia e a falta de preconceito necessárias para julgar de forma "apropriada", se é que isso faz algum sentido.


Outra questão é para que o julgamento nos serve. Será que nos ajuda de alguma forma? Quais os seus benefícios para quem julga e para quem é julgado? O que aprendemos com ele? E por quê será que nos achamos donos da verdade a ponto de dar um veredito final sobre as coisas?


Se em vez de utilizarmos a crítica em demasia, praticássemos a reflexão imparcial acredito que seríamos pessoas mais sábias e com mais compaixão, empatia e entendimento. Em momentos onde somos tentados a julgar, perguntas como o que eu tenho com isso ou como eu agiria nesse caso são extremamente válidas. Ao decidir pelo não julgamento, optamos por usar nossa energia e inteligência para oferecer o que temos de melhor.


E quanto aos julgamentos que fazem de nós? Costumo dizer que se você der o seu melhor, você será julgado e se der o seu pior, também. Então haja de acordo com seus valores e busque a sua paz interior. Afinal, como disse Madre Teresa de Calcutá:"...no final das contas é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros."


Paula Sabbag para a revista CRIATIVOS!


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