“Essa praia não sou eu”
Desceu do alto da pedra do Forte, veio caminhando, passou pela Colônia dos Pescadores e nada: nem pescadores, nem peixes, nem mesmo cheiro de peixe. Os barcos se amontoavam largados, quase uns sobre os outros. Pensou: alguma coisa aconteceu, e ela, logo ela, não tomou conhecimento. No poste, um cartaz com uma mensagem que ela não entendeu: “Fique em casa!”. Onde todos?
A praia... vazia. As redes de vôlei, os atletas das redes de vôlei, a turma do frescobol, a garotada da linha de passe, as moças nas suas toalhas chamando o sol, os rapazes exibindo suas barrigas “tanquinho” e preparando a paquera das moças nas suas toalhas chamando o sol, os idosos ostentando seus ventres avantajados de cerveja pedindo mais uma na barraca, as crianças fazendo castelos de areia, os ambulantes oferecendo pastel, mate, água, os gringos babando pelas morenas de fio dental, os pivetes se preparando para dar o bote nos gringos que babavam pelas morenas de fio dental, os pms se preparando para dar o bote nos pivetes que se preparavam para dar o bote nos gringos que babavam pelas morenas de fio dental, os guarda-vidas vigiando o mar sempre calmo do posto seis ...
Onde todos?
Os quiosques... fechados.
Cadê os casais que, depois do mergulho, vinham secar os corpos com abraços e beijos, a turma jovem que dividia o frango a passarinho, o grupo de pagode que incomodava e irritava os frequentadores, as famílias com os filhos que se lambuzavam com a mostarda das batatas- fritas, o solitário que tomava o seu uísque pensando em quê, os técnicos de plantão que discutiam o resultado do jogo de ontem, os turistas que, cheios de caipirinha e filtro solar, saiam da mesa para tomar banho nos chuveirinhos, os garçons que nada e tudo viam e silenciavam pra manter o emprego, o gerente que nada e tudo via e silenciava pra manter o emprego... Onde todos?
Copacabana deserta. Posto Seis deserto. Desolada, a Princesinha do Mar, não se reconhecendo, retirou-se para a pedra do alto do Forte pensando “essa praia não sou eu” e voltando a ser a escultura esculpida na pedra, enquanto lágrimas de pedra rolavam em seu rosto de pedra.
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