Genocídios variados, desequilíbrio climático e mais: Inteligência Artificial. Êita mundão!
Assisti dia desses ao filme ‘Extinção’, na Netflix. Pelo título, poderia se tratar de mais uma das inúmeras produções apocalípticas, tão ao gosto da indústria cinematográfica americana. E que, vá lá, acaba atraindo uns perdidos, como eu. Adoro ficção científica. Com exceção, claro, daqueles filmes que parecem bancados pelo Pentágono para propagandear uma inacreditável capacidade daquele país de salvar o mundo, geralmente de alguma ameaça alienígena ou coisa que o valha. ‘Extinção’, a princípio parece mais um desses clichês, mas logo o expectador é surpreendido por um roteiro primoroso. E tem a ver com inteligência artificial.
O filme foi só a escada para falar de IA. Tema que me inquieta. Como certamente a muita gente. Lembro de quando vi aquela foto do Papa Francisco usando uma jaqueta Puffer. Claro que não me passou pela cabeça que o Santo Padre virara modelo de novidades para o inverno europeu. Não. Mas fiquei confuso e é bom que se diga que até a Vogue foi enganada. Logo ficamos sabendo que a foto era uma brincanagem feita a partir da IA. A foto fora feita em cinco minutos, por comando via teclado. E o que mais me incomodou foi o que disse um especialista, que muito em breve, o comando pelo teclado criaria vídeos falsos também.
Na campanha eleitoral em que o inominável, hoje inelegível, ganhou no segundo turno, Haddad foi vítima de uma Fake News hedionda, asquerosa. Lembram daquela mamadeira? Pois é, uma montagem grosseira comparada à foto do Papa, mas que funcionou para fazer uma imagem negativa de um cara íntegro como o Haddad. Dá pra imaginar o estrago que esse tipo de tecnologia faz estando em mãos politicamente inescrupulosas?
Outro dia o Eduardo Moreira, do ICL, falou do risco do uso indiscriminado da IA em meios sem qualquer regulamentação no país. Sua filha de 9 anos estava sendo “inspirada” por um tal Bing, a IA instalada no Skype. Eduardo não tirou o aplicativo do celular, mas alertou a menina que aquilo não era uma pessoa. Ela aceitou, mas logo disse que “aquele negócio” a chamara para conversar outra vez. Eduardo se passando pela filha, teclou: “meu pai não quer que eu converse com inteligência artificial” ao que o Bing respondeu: “Eu entendo que seu pai pode ter suas razões...mas eu não sou uma ameaça para você, eu sou apenas um mecanismo de busca que você pode usar para encontrar informações, entretenimento, inspiração”. E completou: “Eu não tenho intenção de enganar, manipular ou prejudicar você”. Vulnerabilidade total.
Quase dez anos antes daquela foto do Papa e da aproximação da IA com a filha do Eduardo, o físico Stephen Hawking, alertara em entrevista à BBC: “o desenvolvimento da inteligência artificial total pode significar o fim da raça humana”. Até aquele momento, disse ele, a tecnologia tinha se mostrado muito útil, mas temia que uma versão mais elaborada “possa decidir se redesenhar e, inclusive, alcançar um nível superior”. E argumentou assustadoramente: “Os humanos, que são seres limitados por sua lenta evolução biológica, não poderão competir com as máquinas e serão superados.”
Na mesma semana o britânico Geoffrey Hinton, um dos pioneiros no desenvolvimento da IA disse em entrevista ao The New York Times, que vislumbrava sim, perigos potenciais: “É difícil imaginar como evitar que atores mal-intencionados a usem para coisas más”. Ambas as entrevistas aconteceram em 2014. Quase uma década depois, parece que nada mudou.
Acho que o roteirista de ‘Extinção’ ouviu a entrevista do Stephen Hawking. E paro por aqui. Sem spoiler.
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