FEIRA NORDESTINA CELEBRA CULTURA DAS PESSOAS QUE CONSTRÓEM A BAIXADA FLUMINENSE
O baião é de dois, o maracatu é mais que dança e o forró é a nossa história. A cada lugar, seja centro ou bairro mais residencial ou rural, há uma reunião em torno de elementos nordestinos. Nova Iguaçu reúne Marias Bonitas, folias, capoeiras e acarajés no dia 04 de novembro com a Feira Olhar Nordestino. A celebração da cultura da região nordestina também enaltece grande parcela da população da Baixada Fluminense que nasceu lá ou é descendente de quem nasceu lá e vive no Sudeste.
Daniel Guerra, astro do forró
O projeto é uma realização do Patronato, Centro Social São Vicente com patrocínio do Governo Federal, coordenação do Instituto de Tradições Nordestinas e do Mundus Produções. A produção é feita por Agosto Pra Tudo, Tambores do Iguassu e Ms Mohr Produções e acontece no sábado, dia 04 de novembro, de 10 às 17 horas no Patronato, centro de Nova Iguaçu.
A Feira Olhar Nordestino é o momento de festa para encerramento das turmas de projeto de mesmo nome. Iniciadas nesse semestre, as oficinas de percussão, literatura de cordel, forró, artesanato e gastronomia comemorarão a formatura durante a feira. O evento contará também com a participação de alunos das oficinas de percussão e de literatura de cordel realizadas no Instituto de Educação Rangel Pestana, de Nova Iguaçu.
Forró Pimenta do Reino, escute.
Durante todo o evento serão oferecidas oficinas de todos os cursos. A oficina de forró será realizada pela Cia. Marcello Marques. Já a de percussão será realizada por Junior Domingues, a de artesanato por Carol Nascimento, a de maracatu por Zany Nascimento e Gabriel Brum. A literatura de cordel é de Edmilson Santini.
Os alunos e ícones da gastronomia nordestina como Baiana e Cintia Travassos estarão com barracas de acarajé, baião de dois e outros pratos da região. A música fica a cargo do grupo Pimenta do Reino, do Trio Nilopolitano, do repentista Miguel Bezerra.
“A Feira é uma celebração da cultura nordestina pra quem também tem dificuldade de sair daqui e ir pra Feira de São Cristóvão, por exemplo. É oportunidade pra quem quer se divertir perto de casa”, afirma Daniel Guerra, idealizador do projeto e cantor do grupo Pimenta do Reino.
De acordo com os organizadores, a ideia para um futuro próximo é que o evento esteja presente em outras cidades da Baixada Fluminense, sempre celebrando a cultura nordestina. Uma terra moldada, habitada e fortalecida por tantos nordestinos, nada mais natural do que celebrar o olhar carinhoso para essa cultura tão popular. A entrada é gratuita. Serviço: Dia 04 de novembro; Local: Patronato – De 10 às 17 horas;Realização: Patronato Coordenação: Instituto de Tradições Nordestinas e Populares Mundus Produções Produção: Agosto Pra Tudo Produções,
Tambores de Iguaçu Produções Ms Mohr Produções Patrocínio: Ministério da Cultura / Governo Federal
Cultura, a literatura, as artes, economia criativa e música
Grandes artistas Cedro Rosa , na playlist no Youtube.
A cultura, a literatura, as artes, a economia criativa e a música desempenham papéis cruciais no desenvolvimento social, no fortalecimento da identidade cultural e na geração de empregos e receitas. A cultura e as artes são a espinha dorsal que sustenta a alma de uma sociedade, refletindo suas tradições e valores mais profundos. A literatura amplia horizontes intelectuais, abrindo caminhos para a compreensão mútua. A economia criativa abraça setores como cinema, moda e design, criando empregos e impulsionando a inovação. E a música, bem, ela é a batida do coração do mundo, transcendendo fronteiras e unindo pessoas.
Mulheres fantásticas no samba!
No cenário cultural e tecnológico atual, construir um polo de criação independente e de qualidade é uma missão inspiradora, especialmente quando comunidades culturais, artísticas, intelectuais e científicas se unem para transformar a dinâmica entre consumidores e produtores. Nesse campo, a ideia é que todos saiam de uma posição de consumidores passivos para se tornarem protagonistas ativos, gerando e expandindo novas vozes e narrativas. Esse movimento, ainda que desafiante, tem ganhado corpo por meio de iniciativas como as da Cedro Rosa Digital e seu sistema de certificação musical, além do portal CRIATIVOS!, que aposta no incentivo contínuo à produção local e global.
Imagine um espaço onde artistas, cientistas e pensadores possam não apenas compartilhar, mas também valorizar seus trabalhos em um ambiente que remunera corretamente suas criações.
A Cedro Rosa Digital, fundada por Antonio Galante, é uma das pioneiras em trazer esse conceito para a realidade. Com sua plataforma de certificação e distribuição, ela não só distribui obras musicais para um público diverso, como garante que os direitos autorais sejam preservados e que os criadores sejam compensados pelo uso de suas produções em projetos audiovisuais, comerciais e digitais.
Ao lado de parceiros institucionais como ASCAP, SACEM e ECAD, e em colaboração com entidades como a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a EMBRAPII, a Cedro Rosa Digital desenvolve tecnologias de ponta, incluindo o sistema CERTIFICA SOM, para dar transparência e segurança à distribuição musical. Assim, a plataforma oferece um novo caminho para o artista, que passa a ser reconhecido não apenas no Brasil, mas também globalmente, fortalecendo o impacto do setor criativo na economia.
O portal CRIATIVOS!, por sua vez, vem atuando como um catalisador no fomento à diversidade cultural. Este site diário, que reúne escritores, cineastas, acadêmicos e criadores de todas as áreas, tem criado um espaço dinâmico onde o pensamento crítico e a inovação se encontram. A cada postagem, o portal não apenas divulga novas obras, mas também cria um ambiente de troca de ideias que incentiva a criação colaborativa.
Alta qualidade musical: Evandro Lima e Lais Amaral, na Cedro Rosa.
Um exemplo recente é a série de discussões sobre os benefícios do blockchain para o mercado cultural independente, tema amplamente explorado pelo portal. Em outra edição, foram apresentados novos talentos da música instrumental, promovendo obras que saem diretamente do catálogo da Cedro Rosa, como a faixa "Amendoim e Caviar", de Tuninho Galante e Marceu Vieira, que personifica a brasilidade contemporânea com estilo e humor.
Essas iniciativas são mais do que um impulso cultural; elas representam um passo crucial para a transformação da cultura e da tecnologia como instrumentos de inclusão e desenvolvimento. Quando a comunidade participa ativamente como produtora, a cidade passa a respirar essa energia criativa.
Essa visão é a aposta para o futuro: um polo onde arte, ciência e tecnologia se encontrem para moldar um cenário cultural que seja, ao mesmo tempo, independente e globalmente conectado.
A Cedro Rosa Digital está fortalecendo o senso de pertencimento, permitindo que músicos independentes compartilhem suas histórias e talentos com um público global, enriquecendo assim o cenário musical e cultural mundial. É uma verdadeira sinfonia de possibilidades.
Comments