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Foto do escritorLais Amaral Jr

Deixa eu festejar, que eu mereço



 

         Há poucas semanas publiquei aqui neste espaço das quartas-feiras, uns versos à guisa de cordel - uma obra mal ajambrada, para purgar alguns males momentâneos que me espremiam as entranhas. Segue a estrofe que abre o poema e que revela a aproximação do Vate com o popular esporte bretão, tão ao gosto de nossa gente. 

 

Eu adoro futebol

Isso desde pequenino

Não decoro o ‘Ouvirundu’

Mas do time eu canto o hino

Nos orgulha e nos redime

Quem compôs foi Lamartine

O Lalá que era divino

 

         A peça de subliteratura tinha como fator motivacional a partida que classificara o Botafogo para a final da Taça Libertadores da América. Era o jogo de volta contra o Palmeiras, uma disputa encardida na Arena do tradicional Palestra, em São Paulo. No Rio o alvinegro vencera por 1 x 0 e levava a vantagem do empate para se classificar.

 

Como expliquei no tal cordel, evito ver os jogos. Quando o jogo vai começar, eu mudo de canal na TV, para ver um filme. E por uma hora e meia mais ou menos, tento esquecer do mundo. Depois procuro o canal que transmitiu a partida para saber de resultado, e me deliciar com um compacto do jogo. Isso, em caso de vitória, claro. Tem funcionado razoavelmente, bem.

 

Acredito que meus olhos somente se mostram neutros quando estou no estádio. Diante da TV, acho que passo algum tipo de má sorte aos atletas. Então, não vejo e nem quero saber de qualquer tipo de informação sobre a contenda enquanto ela se desenrola. E isso não é nada de superstição. É só uma forma cuidadosa de agir diante de casos, por assim dizer, que podem ser geridos por forças desconhecidas. Naquela noite, Mariza, desatenta cometeu a ingerência:    

 

“Mas a minha companheira

Na melhor das intenções

Chegou na sala falando

Sem temer implicações:

- Fique bem, não seja bobo

Dois a zero Botafogo

Se livre das aflições”

 

Depois foi o que se viu, o Palmeiras empatou o jogo e quase vira no finalzinho na falta batida pelo Gabriel Menino. A bola beijou o travessão bem perto do ninho da coruja. Se entra, a decisão iria para os pênaltis e aí minha gente, quem tinha moral para cobrar as penalidades eram eles que teriam virado um jogo que perdiam por 2 x 0.

 

Agora eu digo a vocês, não fui à Buenos Aires, o que significa que fiquei longe da TV nessa tarde de sábado. Imaginem eu assistindo e vendo um jogador importante do time, como o Gregore, ser expulso aos 40 segundos do primeiro tempo? Me sentiria culpado por o time ter de jogar com um jogador a menos o jogo inteiro, contra o Galo, de Hulk, Paulinho, Scarpa, Arana, Deivison e etc.

 

Foi bem melhor assim, eu ficar longe de tudo que se relacionasse ao jogo. Para, então, lá pelas 19h20min. me reconectar com o mundo exterior e poder me desintegrar numa explosão de 150 megatons de emoção. O time superou a suposta e propalada crise emocional, ausências prolongadas de jogadores fundamentais como Junior Santos, artilheiro da competição, e outros dramas. O time é forte.

 

Claro que isso é resultado de uma mudança que foi iniciada há pouco mais de três anos quando o investidor norte-americano John Textor, adquiriu o comando do futebol, do Botafogo. Futebol é entretenimento, e o cara é do ramo. O Tuninho Galante já chamava atenção para isso num artigo publicado na Criativos, dia 26 de dezembro de 2021. Mas para o investidor ter apostado suas fichas no Glorioso, não bastaram história e tradição do time. A torcida, o maior patrimônio dos clubes, contou muito. E a torcida alvinegra vem demonstrando o quanto ela pesa na atual realidade do clube da Estrela Solitária.


Como cantou a grande Beth Carvalho: esse é o Botafogo que eu gosto. Valeu!!!


Solta o grito da gargantaDeixa o coração dizerMeu sangue ferve por você

O Botafogo é a paixão que me seduz

Tua estrela solitária te conduz

Quem dera te reencontrarE uma rosa te dar, madrinhaSentado à mesa de um bar

Sob a luz do luar”


 (“Injusto seria não falar de você, Beth Carvalho” – samba enredo da GRES Botafogo Samba Clube – de 2020. Marcelo Adnet é um dos autores)


 

Cedro Rosa: A Casa dos Grandes Sambistas e da Inovação Tecnológica


A Cedro Rosa Digital tem se consolidado como um verdadeiro templo para o samba e a música popular brasileira (MPB). Fundada pelo produtor e compositor Antonio Galante, conhecido como Tuninho Galante, que por quatro décadas trabalha com o que há de mais significativo do repertório de qualidade, a empresa carrega a missão de preservar e expandir o legado de gênios musicais, enquanto inova na certificação e licenciamento de obras.


Galante construiu sua trajetória trabalhando com a nata do samba e da MPB, com repertório e artistas como Donga, compositor do primeiro samba gravado, até ícones como Mário Lago, Candeia, João Nogueira, Beth Carvalho e Fátima Guedes. Esse repertório histórico encontra continuidade em projetos modernos como a série Partideiros, o documentário +40 Anos do Clube do Samba, e os futuros lançamentos A História da Música Brasileira na Era das Gravações e Partideiros 2.



Tradição e Tecnologia

O diferencial da Cedro Rosa está na capacidade de unir tradição com tecnologia de ponta. Todo o repertório da empresa é certificado por meio do sistema CERTIFICA SOM, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com apoio da EMBRAPII, SEBRAE e do Parque Tecnológico da Paraíba. Essa ferramenta garante a rastreabilidade das obras, credita compositores, intérpretes e técnicos, e assegura que os direitos autorais sejam pagos de maneira justa e global.


Além disso, as músicas do vasto catálogo da Cedro Rosa estão disponíveis em todas as plataformas de streaming e podem ser licenciadas diretamente no site da empresa (cedrorosamusica.online). Esse modelo permite que músicas sejam usadas em produções audiovisuais, publicidade, jogos e outros segmentos, promovendo maior visibilidade e receita para os artistas representados.


Um Repertório que Celebra o Samba


O legado da Cedro Rosa também se manifesta em projetos que celebram o samba em sua essência. A roda de samba do icônico Bip Bip, reduto carioca, é um exemplo de como a empresa valoriza espaços e tradições que ajudaram a moldar o gênero. Em parceria com grandes nomes e coletivos, a Cedro Rosa não só preserva a história como também cria novas narrativas para o samba e para a cultura brasileira.


Impacto Econômico e Cultural




Os projetos da Cedro Rosa vão além da música. Produções como os filmes musicais e séries geram centenas de empregos diretos e indiretos, movimentando a economia criativa e reforçando o soft power cultural do Brasil no cenário internacional. Em 2024, a empresa participa de feiras internacionais em países como China, Dubai e Cuba, com apoio da APEX, reforçando sua presença global.


Por meio de iniciativas como essas, a Cedro Rosa Digital se destaca não apenas como a casa dos grandes sambistas, mas também como uma referência em inovação e valorização da cultura brasileira. Acesse o site cedrorosamusica.online e explore o universo de possibilidades que a empresa oferece.


Fontes/Apoiadores:





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