CCBB Rio de Janeiro celebra 80 anos do icônico diretor mineiro Eid Ribeiro com nova encenação de “Fim de Partida”, de Samuel Beckett
Ao completar 80 anos de vida, Eid Ribeiro retorna a um dos mais conhecidos textos de Samuel Beckett “Fim de Partida”, peça já levada aos palcos pelo diretor mineiro em 1988, quando mergulhou no mundo sombrio e angustiante como Samuel Beckett a concebeu. Hoje, ele inova ao revisitar o espetáculo tendo desta vez dois palhaços da Trupe Garnizé como protagonistas: Francisco Dornellas e seu filho Victor, além de João Santos e Marina Viana, em participações especiais. Eid resolveu rir do fim do mundo, trazendo à cena o olhar do palhaço.
Assim, a nova encenação de Eid Ribeiro traz um Beckett com tons de comédia, sem deixar de ser profundamente humano. No palco, Francisco Dornellas (79 anos) vive Hamm e contorna suas dificuldades motoras e cognitivas, ocasionadas por dois AVCs recentes. Para superar os desafios, Chico conta com recursos tecnológicos e o auxílio do filho, Victor Dhornelas, que vive o personagem Clov, ambos dividem a cena desde a infância de Victor.
O novo “Fim de Partida” de Eid Ribeiro busca provocar uma simbiose entre o personagem da ficção beckettiana e a linguagem da palhaçaria, com duas narrativas que percorrerão caminhos paralelos, mas que se identificarão em determinados momentos, praticando um jogo de ironia e escárnio, rindo do trágico destino traçado para a humanidade. O resultado pode ser visto como um espetáculo que navega rumo ao acaso e à improvisação, mas com pontual elaboração em determinados momentos.
“Enquanto os seres humanos não conseguem se comunicar apesar de falarem pelos cotovelos, o humor e o riso fazem parte dessa nossa tragédia. Então, nada melhor que a sabedoria de um velho palhaço para narrar a sua história”, brinca Eid Ribeiro.
Com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a estreia no Rio de Janeiro será no dia 5 de junho, quarta-feira, no Teatro III do CCBB, onde fica em cartaz de quarta a sábado às 19h e domingo às 17:30h, até 30 de junho, com ingressos a partir de 15 reais.
Ficha técnica
Texto: Samuel Beckett
Direção: Eid Ribeiro
Assistente de direção: João Santos
Tradução: Fábio de Souza Andrade
Elenco: Francisco Dornellas, Victor Dhornelas, João Santos e Marina Viana
Iluminação: Bruno Cerezoli
Trilha Sonora: Eid Ribeiro e João Santos
Trilha sonora original e efeitos sonoros: Airon Gischewski
Cenário e figurino: Eduardo Félix
Assistente de cenografia: Márcio Miranda
Costureira: Aurora Majnoni
Serralheiro: Nilson Santos
Colaboração artística (figurino e maquiagem): Thálita Motta
Execução de maquiagem: Victor Dhornelas
Confecção de boneco: Leandro Marra e Eduardo Félix
Consultor de palhaçaria: Evandro Heringer
Preparação corporal: Eliatrice Gischewski
Preparação vocal: Ana Hadad
Produção executiva: Nathan Coutinho
Assistentes de produção: Guga Medeiros e Daniel Dornellas
Coordenação de Produção e Gestão de projeto: Cris Moreira - Esparrama!
Gestão financeira: Graziane Gonçalves
Coordenação de Comunicação Bárbara Amaral
Assessoria de Imprensa: Ney Motta
Edição do release para o CCBB RJ: Ney Motta
Fotos de divulgação: André Veloso
Programação Visual: Tiago de Macedo - Estúdio Ofício
Serviço
Fim de Partida
Temporada: 5 a 30 de junho de 2024
Dias e horários: Quarta à sábado às 19h e domingo às 17:30h
Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro III
Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro
Informações: 21 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br
Valor do ingresso: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia)
Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada.
Ingressos adquiridos na bilheteria do CCBB ou antecipadamente pelo site bb.com.br/cultura
Funcionamento do CCBB Rio: de quarta a domingo, das 9h às 20h (fecha às terças).
Duração: 135 minutos, com 10 minutos de intervalo
Classificação: 16 anos
Economia da Cultura e Economia Criativa
A cultura é inerente ao ser humano e tem raízes profundas na história mundial. Desde a arte rupestre, que existe há mais de 40 mil anos, até os produtos culturais consumidos diariamente, como filmes, músicas e séries, a cultura desempenha um papel vital em nossa sociedade. No entanto, o setor cultural e da economia criativa representam 3.11% do PIB, segundo relatório da Fundação Itaú.
É aqui que entra a economia da cultura e a economia criativa.
Economia da Cultura: Esse termo surgiu em 1965, quando economistas analisaram os teatros da Broadway e apontaram a necessidade de subsídios para o setor cultural. Simplificando, a economia da cultura considera o impacto econômico das atividades, produtos e serviços culturais.
Economia Criativa: A economia criativa abrange setores como música, cinema, artes cênicas, arquitetura, publicidade e desenvolvimento de software. Ela promove a criatividade, a inovação e a geração de valor econômico. A música, como parte desse cenário, desempenha um papel crucial.
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O Portal CRIATIVOS! e seu Impacto
O portal CRIATIVOS!, com suas edições diárias há 4 anos, é um farol para a economia criativa e cultural. Ele destaca histórias inspiradoras, eventos, artistas e projetos, conectando pessoas e ampliando o alcance da criatividade. Assim como as notas musicais que se entrelaçam em uma sinfonia, o CRIATIVOS! harmoniza o setor
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