Aventuras e caos (não “causos”) na América Latina
Entre a tão sonhada reserva e a viagem corporal para Peru, Chile e Bolívia, o comentário do amigo Leo V. a propósito do malfadado golpe em Arce nos idos de junho/24: “não desmarque a viagem; em todo caso, na Bolívia dá tempo de uns dois golpes até a sua ida”. Parti em 15 de julho.
Minha enorme curiosidade sobre os Estados Plurinacionais, reconhecidos em constituição pelos três países, não seria satisfeita em Lima, uma metrópole como tantas, com suas belezas e tristezas e um trânsito que expõe as agruras do país carente de investimentos solidários (ou menos imperialistas, ‘multilaterais’ e criadores de dívidas impagáveis), ao mesmo tempo que tenta não sucumbir à ordem mundial.
O metrô local é como o de Belo Horizonte: uma pequena linha que leva nada a lugar nenhum, causando engarrafamentos intermináveis a qualquer hora.