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Amo meus novos amigos, Zóio e Maria Callas


Por força do meu trabalho, estive envolvido semana passada com um evento sobre observação de aves. Trabalho no serviço público, na área do Turismo. O evento tinha como principal objetivo, fortalecer esse segmento em nosso município e região. A região das Agulhas Negras, no sul do Estado do Rio tem recantos com considerável concentração de aves, o que atrai turistas nacionais e estrangeiros. Só Resende tem mais de 700 espécies registradas (719 segundo o Wiki Aves).

O I Festival de Aves e Natureza de Resende durou três dias e contou com exposições, stands de instituições ligadas à preservação do meio ambiente, oficinas, mesas redondas, concurso de fotografia, palestras com experientes observadores de aves e até a eleição da ave símbolo para o próximo festival, ano que vem. A vencedora foi a Saíra Sete Cores (linda, linda, linda, mas meu candidato foi o Canário da Terra). As palestras foram muito boas. Uma delas que me marcou sobremaneira, dizia que observar passarinhos pode mudar o mundo. O palestrante foi um expert na matéria, chamado Luciano Lima.

Muito legal saber que Pablo Neruda era um grande admirador de pássaros (Caramba, como eu ainda não sabia disso?!). Luciano falou de um grande livro do bardo chileno, Arte de Pássaros e citou um verso do poema ‘Pássaro’: De pássaro a pássaro caía tudo o que o dia traz...’ Citou outro poeta que adoro, o brasileiríssimo Manoel de Barros que publicou na década de 1960 o elogiadíssimo Compêndio para uso de pássaros. E Luciano citou ainda mais dois monstros que admiro demais, o imenso Guimarães Rosa e o nosso maestro soberano, Tom Jobim que curtia muito o Gereba, o urubu de cabeça vermelha. Como não me identificar com a palestra do Luciano Lima?

Ele citou ainda o livro Observação de pássaros com os olhos fechados do jornalista britânico Simon Barnes, livro que comenta o canto das aves e sua ligação com a explicação da própria existência. Falou da valentia desses pequenos animais voadores, destacando os migratórios, citou um que voa 7 mil quilômetros, da China à Nova Zelândia. Fui no Google vê se achava o nome desse valente e encontrei um recordista, um tal de Fuselo, que voou 13,5 mil quilômetros, do Alaska à Austrália. Sem parar. Nossa!

Mas fora informações artísticas-olímpicas-passarinheiras, o Luciano também soltou algumas observações filosóficas pra deixar a turma refletindo sobre o que é estar aqui. Uma que gostei muito: “Observar e conviver com passarinhos é viver o encantamento de ser como as crianças, que é quando se vive mais intensamente, pois criança vive radicalmente o presente”. Ou coisas que me soaram como definitivas: “Contato com a natureza é diferente de estar conectado com a natureza. Observar pássaros nos conecta com a natureza e amar a natureza é mais importante que respeitar a natureza. Passarinhar ajuda amar a natureza”.

Minha simpatia por passarinhos cresceu muito mais. Para evitar confusões, um esclarecimento: meu livro de poemas Água de Passarinho, que puliquei em 2011 tem esse título não necessariamente em homenagem aos emplumados. Essa água é outra.


Mas há no livro um soneto gaiato intitulado Flor que voa que é, sim, dedicado aos amigos voadores. No pequeno quintal de casa habitam entre muitas flores ornamentais, uma mangueira e uma pitangueira, que recebem visitas voadoras. O bairro é cheio de aves. Duas nos visitam diariamente. Pela manhã uma sabiá, a ‘Maria Callas’, dá um show de cantoria, com várias árias pra me encher de satisfação e animar o dia. À noite, em torno das 18 horas, Zóio, um Bem-te-vi amigo, se acomoda num galho da pitangueira, seu quarto de dormir. Amo essa turma.

“Passarinho é flor que voa Brincadeira da natura Na manhã canta e revoa Faz do dia uma ventura

Fosse eu um emplumado De penugem colorida Não saía do telhado Do amor da minha vida Tico-tico ou Juriti Jurava que bem-te-vi Lá em cima com carinho Da outra vez que eu nascer Me fosse dado escolher Queria nascer num ninho”

(Flor que voa – do livro Água de Passarinho – All Print – 2011)


 

Cedro Rosa: Impulsionando a Economia Criativa com Música Certificada



Nos últimos anos, a Economia Criativa tem se destacado como uma força impulsionadora da economia mundial. Com base na ideia de que a criatividade, a cultura e o conhecimento são ativos econômicos valiosos, este conceito revolucionário tem encontrado seu lugar em várias nações ao redor do mundo. Entre as figuras de destaque nesse movimento, a Cedro Rosa Digital uma empresa da indústria da música, tem se destacado por seu compromisso em impulsionar o segmento de forma inovadora.


A Emergência da Economia Criativa


A Economia Criativa, como conceito, surgiu como uma resposta às mudanças na economia global. Em vez de ver a cultura e a criatividade apenas como bens culturais, essa abordagem visionária as considera motores econômicos por direito próprio. Setores como música, cinema, design, moda, tecnologia da informação e entretenimento têm desempenhado um papel crucial nessa transformação.


Playlist de grandes artistas Cedro Rosa Digital, na Spotify.


Investimento Global na Economia Criativa


Enquanto a Economia Criativa continua a ganhar força, diversos países ao redor do mundo têm feito investimentos significativos nesse setor em expansão. Os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Coreia do Sul, a China e o Brasil são algumas das nações que lideram esse movimento. E é aqui, no Brasil, que a Cedro Rosa está deixando sua marca.


Cedro Rosa e sua Contribuição à Economia Criativa


A Cedro Rosa Digital, uma empresa dedicada à indústria da música, tem desempenhado um papel fundamental no impulsionamento do segmento de forma singular. Sua abordagem inovadora envolve a certificação de músicas e a geração de renda para os artistas, promovendo assim a Economia Criativa de maneira consistente.


Cedro Rosa no mundo.


Uma das estratégias-chave da Cedro Rosa é garantir que os artistas recebam remuneração justa por seu trabalho. Ao fazer isso, a empresa não apenas incentiva a produção cultural, mas também estabelece um exemplo positivo para a indústria em geral. Quando os criadores são devidamente compensados, isso abre portas para a inovação e para a expansão do setor.



Além das Certificações: O Papel da Cedro Rosa na Promoção da Música


Além das certificações, a Cedro Rosa Digital desempenha um papel ativo na promoção da música certificada. A empresa se envolve em iniciativas de marketing, distribuição e promoção que ajudam os artistas a alcançar um público mais amplo, tanto dentro do Brasil quanto internacionalmente. Isso não apenas beneficia os músicos, mas também contribui para o crescimento da indústria musical em todo o país.



Escute essa playlist maravilhosa de artistas da Cedro Rosa Digital.



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