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Foto do escritorLais Amaral Jr.

A Semana Beatles na montanha mágica




Ouvindo pela milionésima vez ‘Rua Ramalhete’, do saudoso, Tavito, viajei no tempo até a juventude e dei de cara com algumas marcas do meu tempo. Uma delas era conviver com a onipresente ameaça de uma guerra nuclear que poria fim à vida no planeta. Essa ‘Espada de Dâmocles’ era um dos perversos legados da Guerra Fria. A outra marca, essa maravilhosa, era a imorredoura esperança de que em algum momento os Beatles viriam ao Brasil. Será que um dia eles vêm aqui, cantar as canções que a gente quer ouvir?


Nem uma coisa nem outra. Bom que ainda estamos aqui. Chato é a certeza que, se a marca boa já se diluiu nas dobras da existência, a outra, nem tanto assim. Mas como resido aos pés da Serra da Mantiqueira que tem lá no alto, uma região chamada Visconde de Mauá, vivo sempre a possibilidade de topar com coisas mágicas. Não fosse ela a montanha mágica. Brevíssima noção de geografia. A região de Visconde de Mauá tem três vilas: Maringá, Maromba e a Vila de Mauá, que é a primeira quando se chega à região. E é lá que acontece neste fim de semana, na verdade, de 17 a 20, a Semana Beatles.


O evento que está em sua oitava edição é uma bolação do Leandro Souto Maior e da Mari Dantas, da Casa Beatles, um bar e casa musical, simples e aconchegante, que fica na avenida principal da Vila. Não tem erro. E eles contam com a preciosa parceria da Márcia Patrocínio, que dirige o Centro Cultural Visconde de Mauá, na ‘Aldeia dos Imigrantes’, ali mesmo na avenida principal da Vila. A Semana Beatles se desenvolve nesses endereços, com música, cinema, exposições e outras delícias.


Em edições passadas do evento assisti a palestra ‘Beatles: História, Arte e Legado’ que é um curso de extensão na PUC-Rio, tocado entre outros pelo professor e músico Luiz Otávio Pinheiro. Ótimo papo. Também curti a apresentação de Rodrigo Borges, filho de Marilton e sobrinho do Márcio Borges - que tem casa nas proximidades da Vila. Rodrigo cantou Beatles e coisas do Clube da Esquina. Me deliciei também com Beatles em viola caipira, “As dez cordas de Liverpool”, CD que o músico Renato Caetano lançou por lá.


Voltando ao Tavito, outro dia sugeri ao Leandro Souto Maior incluir a ‘Rua Ramalhetes’ no repertório da sua ‘Banda Liberdade’, e ele disse gostar muito da canção e que o problema seria ainda não ter encontrado o melhor tom para a sua voz. Ou algo assim. Mas isso já é outra história. Eu fico por aqui. Sexta-feira já estarei na Vila de Mauá para me deliciar com o legado dos garotos de Liverpool. No Face da Semana Beatles tem a programação completa e contato pelo ZAP (24)99318-5070 para mais informações e reservas. Até lá!


“Sem querer fui me lembrar De uma rua e seus ramalhetes Do amor anotado em bilhetes Daquelas tardes

No muro do Sacré-Coeur De uniforme e olhar de rapina Nossos bailes do clube da esquina Quanta saudade!

Muito prazer, vamos dançar Que eu vou falar no seu ouvido Coisas que vão fazer você tremer dentro do vestido Vamos deixar tudo rodar E o som dos Beatles na vitrola

Será que algum dia eles vêm aí Cantar as canções que a gente quer ouvir?” (Rua Ramalhete – Ney Azambuja-Tavito)


 

Arte, Cultura, Economia Criativa


O avanço contínuo da tecnologia digital, impulsionado pelas redes 5G e 6G, demonstra um potencial significativo para alavancar o desenvolvimento da Economia das Indústrias Criativas. Setores como música, audiovisual, educação digital e programação de computadores podem experimentar um salto qualitativo.



Nesse contexto, a Cedro Rosa desempenha um papel fundamental ao promover a inclusão de artistas independentes globalmente. Através da certificação de obras e gravações, a empresa possibilita que compositores recebam justos direitos autorais sem a necessidade de migração para grandes centros urbanos, enriquecendo assim a representatividade cultural ao abranger artistas dos cinco continentes.


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Além disso, a Cedro Rosa registra, certifica e distribui obras e gravações musicais para todo o mundo, gerando renda e oportunidades substanciais para os talentos emergentes.


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